As Ciências do Ambiente
Por: louise25 • 28/10/2021 • Dissertação • 1.267 Palavras (6 Páginas) • 168 Visualizações
Universidade de Brasília Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Ecologia[pic 1]
Disciplina/Turma: Ciências do Ambiente – Turma F
Código: 122408 Créditos: 02 Período: 1º/2020
Professores: André Faria Mendonça, Carlos Augusto Klink, Geraldo, Gabriela Bielefeld Nardoto, Murilo Sversut Dias, Pedro Henrique Brum Togni.
Discentes: André Augusto Santos Moraes 20/0014439 Guilherme Nobre da Cruz 20/0019007
José Alberto Vieira Júnior 20/0058614 Louise Castro Rodrigues 20/0055861 Dubick Banatte 19/0049081
Trabalho Final – Parte 2
- Construa um "estudo de caso" sobre investimento verde no Brasil, com base na literatura disponibilizada (4 relatórios).
Investimento Verde no Brasil
É notório que o investimento verde no Brasil enfrenta muitos desafios em sua jornada, que ainda está em processo incipiente. Dentre os principais desafios enfrentados, podemos citar a falta de interação entre as áreas de sustentabilidade e áreas responsáveis pela gestão (CEDBS, 2019), o que implica principalmente na escassez de informações essenciais, como dados confiáveis sobre títulos verdes e sobre riscos de transição para as empresas, investidores e instituições financeiras que vislumbram se atribuir no financiamento verde. Também podemos citar a dificuldade das empresas em entregar produtos e serviços com atributos socioambientais (TAVELLIN, 2012) para stakeholders, o que também se encaixa na carência de conhecimento no âmbito sustentável, pois muitas empresas não sabem designar o que é ‘verde’ ou não.
Perante os desafios citados, uma intervenção a ser considerada é a formação de uma empresa terceirizada cujo nome será Green Bug, que contaria como fontes de fundo o Ministério do Meio Ambiente e instituições financeiras que já estão inseridas no investimento verde. Essa empresa tem como principal objetivo oferecer informações de conscientização e diretrizes sobre a implementação do investimento verde, assim como estimular a aproximação das áreas de sustentabilidade com as áreas responsáveis pela gestão. A empresa será subdividida em três grandes principais setores, sendo o financeiro, o de expansão e o de produto. Suas formas de ação incluem: palestras, visitas, guias, eventos e relatórios, voltados ao assunto sobre Política de Responsabilidade Socio Ambiental (PRSA). Todas as informações serão adquiridas por meio de parcerias com instituições, fundações e empresas que trabalhem com a temática de sustentabilidade e PRSA. O primeiro passo para a empresa ser colocada em prática é garantir o apoio das fontes de fundo (Ministério do Meio Ambiente e instituições financeiras) e investidores (informações), assim garantindo engajamento e prestação de serviços a serem oferecidos. Depois de conseguir apoiadores, deve-se discorrer sobre os três setores. O setor financeiro tratará de levar conhecimento até os bancos, por meio da divulgação da PRSA, pois a divulgação ajuda os bancos com informação sobre resiliência financeira (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2017). O setor de divulgação tratará de engajar e sensibilizar os clientes, objetivando estimular a conscientização corporativa por meio da medição e da divulgação de informações (CEBDS 2019). O setor produto levará informação para empresas que trabalham com entrega de produtos e serviços finais, assim como desenvolverá mecanismos para apoiar a emissão de produtos considerados verdes (CBI 2017). Outro passo importante para a criação da empresa é a emissão de títulos verdes, pois no Brasil o mercado de títulos verdes está crescendo aceleradamente, além de os
financiarem uma ampla variedade de projetos, dando assim a oportunidade de ter mais projetos elevando a empresa.
O principal público a ser alcançado pela intervenção será as instituições financeiras e startups, pelo fato de as instituições serem grandes investidoras que contribuem para o financiamento verde. Investir em startups é primordial no âmbito da sustentabilidade, uma vez que é mais ‘fácil’ investir no começo, do que passar por todo o processo de transição do investimento verde. Os obstáculos que podem surgir ao longo da intervenção é o desinteresse empresarial, como uma empresa nova o receito do consumidor em nos procurar é esperado, porém este obstáculo pode ser superado com uma aposta forte no marketing de forma sucinta e simples, de modo que todos possam compreender e confiar. Outro obstáculo é a desorganização interna da empresa, como será dividida em setores fica um pouco mais difícil de administrar, consequentemente leva a uma desestrutura da empresa, esse problema pode ser superado desde cedo com a inclusão de uma boa gestão administrativa, assim mantendo todos os setores bem harmonizados e interagindo entre si.
Levando em consideração tudo que foi explorado neste estudo de caso, o resultado a ser alcançado é a propagação da informação sobre PRSA. A expectativa desse trabalho é que a integração da questão sustentabilidade em cada uma dessas áreas resulte em uma consolidação de informações (CEBDS 2019) de diferentes áreas que propicie maior investimento no Brasil. Espera-se ainda um retorno financeiro positivo, visto que investimento verde gera um lucro maior comparado à áreas que não investem. O estudo conclui que “as empresas precisam começar a pensar na floresta, não na árvore” (TAVELLIN, 2012), que é espelho de tudo o que foi falado no texto sobre investimento verde no Brasil, mais do que uma necessidade atual, olhar a cadeia produtiva como um todo também significa uma ótima oportunidade de negócio. Não apenas pelo desenvolvimento de novos produtos e a melhoria de processos, mas também pela efetiva contribuição à sociedade.
- Complete o quadro abaixo sobre as principais alternativas de produção de energia elétrica e cite as fontes consultadas para cada informação listada:
Tipo | Custo da geração de 1kwh no Brasil | Benefícios Econômicos, Sociais, Humanos, etc. | Custos ambientais |
Usina Hidroelétrica | R$ 14 Bi | Baixo custo de produção; energia que não emite poluentes; abundante; com custo benefício e inesgotável; geração de empregos nas áreas afastadas. | Desmatamento das matas siliares; desvio de percursos fluviais; extinção de peixes fluviais; apesar de não causar impactos após a realização, durante a construção é preciso uma inundação de uma grande área; prejudicar a fauna do ambiente e a população local. |
Usina de Biomassa | R$ 13 Bi | Pouco poluente; renováveis; recicla material descartado, transformando em energia; substitui combustíveis fósseis; seu uso é possível para toda a população mundial. | Pouco poluente, liberando gases tóxicos; possibilidade de gerar erosão ao usar de forma incorreta; chuva ácida e contaminação do solo; aumento o efeito estufa e provoca desmatamento. |
Usina Nuclear | R$ | É um combustível mais barato que o petróleo; pouco poluente; não depende de fatores climáticos para viabilizar seu uso potencial; usa o investimento em tecnologia. | Gera um grande lixo tóxico radiativo perigoso e difícil de descartar; risco de acontecer acidente nuclear; energia não renovável; lançamento de água em temperatura elevada em rios, destruindo os ecossistemas. |
Usina Solar | R$ 33 Bi | Energia limpa; renovávél; abundante e com bom custo beneficio; sua localização é bastante maleável; tecnologia em constante evolução. | Os painéis precisam ser trocados depois de certo tempo de uso, gerando lixo; precisam armazenar sua energia em pilhas, que são tóxicas para o meio ambiente; pouco eficiente. |
Usina Eólica | R$ 70 Bi | Energia ilimitada; natural; fortalecem a energia local e é um tipo de energia do futuro; tem impacto mínimo no meio ambiente; motiva o investimento em zonas mais afastadas das metrópoles; energia extremamente rentável. | Poluição sonora pelo impacto do ar na bobina; impacto de colisão com aves em certa frequência. |
Usina Carvão Mineral | R$ 256.000 | Libera grandes quantidades de energia; | Não é renovável; um dos principais |
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