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CRESCIMENTO INICIAL DE MARACUJÁ SUBMETIDAS A TOXIDEZ POR ALUMÍNIO

Por:   •  27/10/2018  •  Resenha  •  482 Palavras (2 Páginas)  •  314 Visualizações

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XXIX: CRESCIMENTO INICIAL DE MARACUJÁ SUBMETIDAS A TOXIDEZ POR ALUMÍNIO

Esta é uma resenha do capitulo XXIX, escrito por pesquisadores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia no município de Cruz das Almas-Ba, publicado em 2018 no livro Agronomia: elo da cadeia produtiva, organizado por Alfaro e Trojan editado pela Atena editora.

No referido capitulo. é apresentado o experimento feito com o maracujá amarelo submetido à toxidez por alumínio em seu crescimento inicial, com o objetivo de avaliar o efeito do alumínio (Al+3) em diferentes doses, no maracujá, usando como área experimental a casa da vegetação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia no município de Cruz das Almas-Ba, o experimento utilizou casualmente cinco doses do Al+3: (0; 13,5; 27; 54 e 108 mg L-1 de AlCl3*6H2O) e cinco repetições em 40 dias, sendo avaliadas as seguintes variáveis; altura, numero de folhas, diâmetro do caule, volume da raiz, teores de clorofila A, B e total, massa seca da folha, massa seca do caule, massa seca da raiz, e massa seca total; houve um efeito significativo das doses do alumínio nas plantas do maracujazeiro amarelo. Conclui-se então, que o maracujazeiro amarelo tem na sua fase inicial seu crescimento afetado com doses de alumínio acima de (13,5 mg L-1 de AlCl3*6H2O), graficamente o modelo que mais se adequa é o linear decrescente.

Em síntese infere-se então, que a pesquisa é de grande importância para agronomia por se tratar da acidez e a toxidez por alumínio, visto que grande quantidade dos solos aráveis do mundo são ácidos, sendo no Brasil milhões de hectares e entendendo que “A toxidade do alumínio ocorre quando os valores de pH do solo estão abaixo de 5.5”(VITORELLO et al, 2005; apud, COSTA et al, 2018, p. 294), além disso, o maracujá amarelo é uma cultura de grande viabilidade para o sudoeste Baiano, devido ser de clima semiárido ,porém, mesmo com sua importância a pesquisa não apresenta soluções para a correção do solo já que:

Ocorre que a acidez do solo constitui a limitação primária ao

desenvolvimento das culturas não apenas por estar associada

à toxidez por alumínio ou baixa saturação por bases, mas também

por implicar em redução da disponibilidade da maioria dos

nutrientes e causar forte restrição na capacidade das plantas os

aproveitarem. Assim, solos sem uma adequada correção com

calcário não permitem ao agricultor usufruir plenamente os benefícios

dos fertilizantes, pois, nessa condição, os nutrientes derivados

das adubações podem ficar indisponíveis para absorção (ALVARO,2016, p. 17)

tanto calagem que é a devida correção do solo usando-se o calcário, quanto como deve ser feita a identificação da presença do alumínio no solo, não foi mencionado na pesquisa algo que é muito relevante por se tratar da toxidez por alumínio e da acidez dos solos.

Portanto é indicado que produtores e agrônomos tenham conhecimentos da pesquisa para se conscientizarem a respeito do efeito das concentrações do alumínio no maracujá.

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