Como Reduzir a perda da colheita do algodão
Por: Alex Oliveiraa • 6/5/2018 • Projeto de pesquisa • 2.457 Palavras (10 Páginas) • 354 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE[pic 1][pic 2]
MATO GROSSO CAMPUS
CAMPO NOVO DO PARECIS
CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA
ALEX OLIVEIRA ROSA
COMO REDUZIR A PERDA NA COLHEITA MECANIZADA DA CULTURA DO ALGODÃO
CAMPO NOVO DO PARECIS – MT
2017
ALEX OLIVEIRA ROSA
COMO REDUZIR A PERDA NA COLHEITA MECANIZADA DA CULTURA DO ALGODÃO
Trabalho apresentado na disciplina de Metodologia Científica do Curso Bacharelado em Agronomia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – Campus Parecis.
Docente: Dra. Andreia de Oliveira Vieira
CAMPO NOVO DO PARECIS – MT
2017
RESUMO
O preço do algodão é determinado pela qualidade da fibra, que pode ser danificada no momento da colheita, gerando perdas qualitativas, além das perdas quantitativas de pluma não colhida, resultando em perda de produtividade. Diante disso, objetivou-se verificar as perdas na colheita, em diferentes velocidades da colhedora, que são de 3; 4 e 5,8 km h-1, por meio da geoestatística,
correlacionando as perdas com variáveis agronômicas. O experimento será realizado no município de Campo Novo do Parecis do estado de Mato Grosso, Brasil, sendo por meio de amostragens realizadas em 5 pontos escolhidos de forma aleatória, após a passagem da colhedora. Para cada avaliação posicionara sobre o solo uma armação com dimensões de 4,5 x 0.76 m (3.42 m2), dentro da qual será coletado manualmente todo algodão caído na superfícies (perdas no solo), e também serão coletadas amostras para a estimativa de perdas de sementes e de plumas no solo (PS), na planta (PP) e perdas totais (PT), com isso se o algodão permanecer na planta após a passagem da colhedora, será coletado por meio de arranquio manual. Com isso espera-se que tenha uma redução nas perdas da colheita mecanizada da cultura do algodoeiro, com a velocidade de 4 hm h-1.
Palavras-chave: Gossypium hirsutum, geoestatística, colhedora de fusos, Minitab, teste de Anderson-Darling.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 5
2. OBJETIVOS 7
2.1 Objetivo Geral 7
2.2 Objetivo Específico 7
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFRICA 8
4. MATERIAL E MÉTODOS 10
5. RESULTADOS ESPERADOS 12
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 15
8. PLANILHA DE CUSTO 16
INTRODUÇÃO
A pluma do algodão é uma das mais importantes culturas comercializadas mundialmente, com isso aproveita-se também suas sementes. No ano agrícola de 2016/17, o Brasil totalizou 925,8 mil ha destinados à plantação de algodão (Gossypium hirsutum L.), 54,6% (505,4 mil ha) presentes no estado do Mato Grosso. Neste mesmo ano, a produção total no Brasil de algodão em caroço foi de 2.342,6 mil toneladas, e 2.284,3 mil toneladas apenas em Mato Grosso, assim tornou-se o principal estado produtor (CONAB, 2018). Este destaque do estado é devido às extensas áreas do estado de Mato Grosso que se planta algodão, e o grande esforço de trabalho dos produtores, sempre buscando novas tecnologias.
Com a produção da pluma do algodão sempre aumentando, melhoramentos dos maquinários, está cada vez mais, sendo exigido. Então percebe-se que a cultura do algodão necessita de maquinários qualificados, sendo uma das culturas com maior custo de produção, e requer tecnificação.
Consequentemente haverá perdas na colheita do algodão, sendo essas que afetara na lucratividade final do produto, onde que no final da safra o produtor espera-se ter um lucro no seu investimento.
Devido essas perdas na colheita do algodão, foram feitos vários experimentos que avaliam dois tipos de sistemas de colheita de algodão, picker e stripper, consequentemente observou-se que no sistema do tipo picker houve perdas de 13,5% e no sistema do tipo stripper 9,5%. Com base nos critérios dos institutos de algodão, para perdas na colheita o aceitável e 10%.
Com isso para poder avaliar as perdas na colheita, será utilizada a geoestatística, krigagem e co-krigagem para analisar a fertilidade do solo.
Consequentemente será verificado o tempo de uso da máquina e o treinamento dos operadores, pois esses fatores diminuem o rendimento da colhedora, bem como o monitoramento da velocidade de colheita e das regulagens dos tambores de colheita, pois, conclui-se com os resultados da presente pesquisa que, velocidades em torno de 7 km h-1 ocasionam maiores perdas na colheita do algodão quando comparado às velocidades na média de 3 km h-1, significando, consequentemente, reduções significantes na produtividade final, com isso pretende-se reduzir as perdas totais em pelo menos 5%.
Na colheita do algodão pode-se deparar com alguns erros, que consequentemente ocasiona perda na colheita, com isso é relevante inspecionar o momento da colheita, para que esses erros possam ser corrigidos.
Diante do exposto, objetivou-se verificar as perdas na colheita, em diferentes velocidades da colhedora e determinar a velocidade que terá menos perdas na colheita, entre essas velocidades de 3; 4 e 5,8 km h-1.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Verificar as perdas na colheita, em diferentes velocidades da colhedora.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Determinar a velocidade que terá menos perdas na colheita.
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