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ENGENHEIRO AGRÔNOMO COMO UM MEDIADOR DE CRISES

Por:   •  31/7/2020  •  Artigo  •  1.303 Palavras (6 Páginas)  •  247 Visualizações

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ENGENHEIRO AGRÔNOMO COMO UM MEDIADOR DE CRISES

MARQUES. Bernardo[1]

Palavras chave: Agronomia; Saúde; Desenvolvimento

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como finalidade fazer uma breve revisão sobre a importância do trabalho do Engenheiro Agrônomo, assim como salientar a sua importância para sociedade como um todo e em particular em momentos específicos como de crise, como a qual todo o mundo está passando, uma pandemia causada por um vírus que até o presente momento não possui vacina, assim como crises relacionadas aos meios de produção como a estiagem, pois o clima é totalmente volátil e impossível de ter uma previsão bem certa.

Logo o objetivo principal deste trabalho é evidenciar a importância desta categoria, assim como apresentar conceitos relevantes, e que por conseguinte possa servir como orientação dos leitores. Para isso foi utilizado como aporte estudos e materiais já publicados com a finalidade de embasar o mesmo.

DESENVOLVIMENTO

Um dos mais fascinantes mistérios existentes é como surgiu a espécie humana, existem estudos que indicam que o homem de hoje surgiu através de uma seleção natural tendo como origem uma espécie de primatas, isso no decorrer de milhões de anos.

Foi no período Neolítico que houve a revolução agrícola, as modificações climáticas aumentaram as dificuldades de caçar, sendo assim ao observar as sementes quando enterradas no solo davam origem a uma nova planta, o homem passou a produzir o seu próprio alimento, logo além de mudar os hábitos alimentares a agricultura passar a ter outra influência na própria civilização, começa a tornar o homem sedentário.

A palavra Agricultura procede do latim e compõe-se de dois vocábulos: “ager, agri” – que significa do campo, e “cultura” – que significa cultura, aproveitamento. A agricultura é, portanto, a arte de cultivar os campos e domesticar animais, com o fim puramente utilitário (Dias e Carneiro, 1953), ou seja é uma prática econômica que tem como finalidade garantir a subsistência alimentar do ser humano, produzir matérias-primas que são transformadas em produtos secundários que por sua vez movimentam outros campos do sistema econômico.

Por muito tempo o homem viveu apenas da caça e pesca isso no período pré-historico, mas no período neolítico o gradual sedentarismo da sociedade a agricultura passa a ser o principal ramo de desenvolvimento e assim começam a surgir excedentes de produção, ou seja, as populações passaram a produzir mais do que necessitavam para a sua subsistência logo começam a trocar os seus excedentes. Evolutivamente a sociedade começa libertar-se do fato de produção de bens apenas para suprir as necessidades e começa a produzir bens diversificados focando nas habilidades e assim começa a formar os sistemas econômicos. A agricultura é um dos meios que movimenta o sistema econômico, que pode ser definido ser entendido como as mais variadas articulações que os homens fazem entre si de forma organizada, com o objetivo de satisfazer suas necessidades materiais.

        Olhando agora para o lado da economia brasileira, que historicamente tem sua base econômica na agricultura desde a colonização que inicialmente produzia de cana-de-açúcar, passando pelo café, e chegando a alta produtividade de soja.

        Se olharmos como funcionava uma propriedade rural e produtora nos primórdios da historia podemos verificar que os produtores sempre tiveram auxilio de pessoas que entendiam muito do assunto, trabalhavam direto com a terra e orientavam na organização de todos os processos, isso nada mais é que o Agrônomo da atualidade, com a diferença que hoje é reconhecido como profissional, estuda, e segue normas que se referem a produção, mas continua sendo o “braço direito” dos produtores, o surgimento de tecnologias também foi um fator muito determinante para o reconhecimento dessa profissão. E conforme explica a revista Globo Rural (2014):

A história da engenharia agronômica no país começa na segunda metade do século XIX, com a crise na produção de cana-de-açúcar no Nordeste. A concorrência do comércio holandês e a extinção da mão de obra escrava motivaram a criação do Imperial Instituto Baiano de Agricultura (IIBA), em 1859. (GLOBO RURAL, 2014)

        Sendo assim com o passar dos tempos e por conseguinte a própria evolução da sociedade a profissão começou a ganhar mais notoriedade, e em 12 de outubro de 1933, com o Decreto nº 23.196 que regulamentou o exercício da profissão e o trabalho do Engenheiro Agrônomo foi reconhecido.

Hoje o trabalho desses profissionais é de grande importância para toda a cadeia econômica do País, é regulamentado como já mencionado, passou a ter representatividade com a criação do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, o qual além de fiscalizar normatiza toda sua profissão.

        Como em qualquer profissão a ética tem valor fundamental, o profissional precisa estar apto para lidar com diversos tipos de situações, como por exemplo trabalhar em situações adversas como estiagens, as regiões que enfrentam com problemas de segurança entre outros.

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