FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO NA CULTURA DO MILHO
Por: Anderson Mattos • 16/6/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 1.344 Palavras (6 Páginas) • 509 Visualizações
UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO
FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO NA CULTURA DO MILHO
PROFESSORA FRANCILINA ARAÚJO
ALUNOS: LUCAS ANTONIO BORTOLAS
PAULO RIOS
PEDRO HENRIQUE VIEIRA
RENAN MEDEIROS
VITOR GODOY
VITOR SOUSA CARVALHO
WALLACE INSAUBRAL DE MELO
TURMA: A
SUB TURMA: A
AGRONOMIA
5° SEMESTRE
CAMPO GRANDE/MS
JULHO/2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................................03
OBJETIVO.....................................................................................................................................04
MATERIAIS...................................................................................................................................05
METODOS....................................................................................................................................06
RESULTADOS E DISCUSSOES................................................................................................07 e 08
CONCLUSÃO................................................................................................................................09
ANEXOS.......................................................................................................................................10
INTRODUÇÃO
A fixação biológica de nitrogênio (FBN) é o processo pelo qual este elemento químico é captado da atmosfera, onde se caracteriza pela sua forma molecular relativamente inerte (N2) e é convertido em compostos nitrogenados (como amônio ou nitrato) usados em diversos processos do solo, especialmente importantes para a nutrição de plantas.
A associação de bactérias diazotróficas, principalmente do gênero Rhizobium, com raízes de plantas da família das leguminosas (Fabaceae) é um tipo de simbiose, termo que define um tipo de relação benéfica entre os parceiros, neste caso a planta e a bactéria.
A FBN se constitui na principal via de incorporação do nitrogênio à biosfera e depois da fotossíntese é o processo biológico mais importante para as plantas e fundamental para a vida na Terra.
Na cultura do milho, utilizamos a tecnologia de inoculação com Azospirilum, que se baseia na capacidade promotora de crescimento do Azospirillum brasilense pela produção de vários hormônios que estimulam o crescimento das plantas, principalmente o sistema radicular, mas também por outros mecanismos, como a fixação biológica de nitrogênio. Por isso, o Azospirillum faz parte de um grupo de bactérias denominadas de promotoras de crescimento vegetal.
Em relação à fixação biológica de nitrogênio, embora a maior contribuição ocorra pela associação simbiótica entre leguminosas e rizóbios nos nódulos radiculares, no caso do Azospirillum a contribuição é menor, suprindo apenas parcialmente as necessidades da cultura do milho
Dentre as vantagens da inoculação de Azospirillum na cultura do milho, podemos citar:
Maior capacidade de absorção de água pelas raízes, aumentando a tolerância a períodos de restrição hídrica;
Maior taxa fotossintética;
Aumento da área radicular da planta, o que possibilita maior aproveitamento dos fertilizantes;
Maior tolerância a estresses bióticos e abióticos;
Ganhos de produtividade, que podem superar 20% em relação à lavoura não inoculada.
A inoculação do milho com Azospirillum permite a otimização do uso de fertilizantes químicos, particularmente os nitrogenados, e melhor resposta das plantas frente a estresses ambientais.
OBJETIVO
O objetivo deste trabalho foi observar o crescimento das plantas de milho em diferentes tratamentos, tais quais:
Tratamento 1: Inoculado 100% + Super simples (P) e KCl
Tratamento 2: 50% de Nitrogênio (Uréia) + Inoculação + Super simples (P) e KCl
Tratamento 3: 100% Nitrogênio (Uréia) + Super simples (P) + KCl
E verificar os resultados e diferenças de cada tratamento, com a presença ou ausência de Nitrogênio e da inoculação, identificando em quais condições as plantas apresentaram melhor crescimento e nutrição.
MATERIAIS
Foram utilizados os seguintes materiais:
- 200 gramas de grãos de milho inoculados com Azospirillum para os tratamentos 1 e 2;
- 200 gramas de grãos de milho para o tratamento 3;
- 20 Kg de solo;
- Super simples (P);
- KCl;
- Uréia;
- 5 vasos;
- Régua;
- Balança;
- 1 faca;
- Sacos de papel pardo;
MÉTODOS
Os procedimentos foram realizados em laboratório, na fazenda escola UCDB. A sub turma A de microbiologia do solo do curso de Agronomia 5º semestre, foi dividida em três grupos, onde cada grupo se responsabilizou por um tratamento.
Foram pesados 200 gramas de grãos de milho para cada tratamento e acrescentado 1,6 ml de inoculante para milho (Azospirillum) para o tratamento 1 e 2. Em seguida cada grupo pesou os fertilizantes que iriam utilizar no tratamento, tais quais:
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