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Avaliação Do Rendimento Da Cultura Do Milho Sob Acção De Pragas E Doenças

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Por:   •  24/6/2014  •  2.632 Palavras (11 Páginas)  •  587 Visualizações

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AUTORES:

DALA, AMBRÓSIO FERNANDES

BASÍLIO, DOMINGUÊS MANUEL

GOLAMBOLE, DUMILDE VUNDA VIDAL

MANGONGO, EDNEY RICARDO NONATO

PINTO, JOÃO MENDONÇA

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL

ORIENTADOR: Eng.º ADILSON HENRIQUES

TOTAL DE PÁGINAS DO TRABALHO: 24

INTRODUÇÃO

Em relação a história e a origem da cultura do milho, dois pontos se envolvem num mistério que até hoje tem sido objecto de muita especulação por parte dos pesquisadores. Ele existe como cultura ou seja em estado de domesticação, há cerca de 4000 anos a.C. e já apresentando as características morfológicas que o definem botanicanicamente. Os estudos arqueológicos permitem afirmar que o milho, provavelmente teve origem no hemisfério americano do norte (Del re, 1991).

O milho tem uma extrema importância socioeconómica, tendo sido destacado como terceiro cereal mais cultivado do mundo depois do arroz e o trigo. A produção mundial esta avaliada a cerca de 300 milhões de toneladas, sendo o maior produtor os estados unidos da América. Em África o milho é utilizado principalmente na alimentação humana, constituindo o alimento base de muitas populações, em particular na África austral. Os maiores produtores africanos são: a África do sul e o Zimbabwe. A importância deste cereal se restringe pelo processo socioeconómico que representa, é usado directamente na alimentação humana e de animais (Castro, 1999).

O milho é uma planta que exige durante o seu ciclo vegetativo, calor e humidade suficiente, para produzir satisfatoriamente, proporcionando rendimentos compensadores. Para as regiões equatoriais húmidas o ciclo da planta poderá atingir 10 meses ou mais. É exigente em água, tendo sido calculada que para uma variedade de 120 dias, a necessidade hídrica é superior aos 600 mm, esta cultura prefere solo fértil, rico em substâncias orgânicas, frescos e profundos, mas adapta-se aos solos mais variados desde que não sejam excessivamente compactos, pedregosos, muito ácidos e que não tenham drenagem suficiente pois não suporta terrenos encharcados, prefere pH próximo da neutralidade isto é 5,5 à 6,5 (Magalhães, 1994).

Em Angola actualmente nas zonas mais favorecidas para esta cultura é possível obter um rendimento médio de 1500 – 2000 kg/ha. Naturalmente em condições edafo-climaticas favorável e utilizando uma boa técnica cultural será possível obter-se produções mais elevadas, na ordem de 3 a 7t/ha (Ramos, 1986).

O cultivo do milho sofre a acção de pragas que podem afectar significativamente o potencial produtivo seja de maneira total ou parcial das quais podemos destacar: os afídios que são representados pelo Sitobion avenae além de produzir melada, que dá origem

ao aparecimento de fumagina também provoca o enrolamento e a deformação das folhas, que ficam com aspecto encarquilhado. Ela pode também ser atacada pela larva alfinete (Agriotes sp.), broca do caule (Busseola fusca), broca do caule rosada (Sesamia calamistis), lagarta da espiga (Cruz, 1995). A cultura do milho também está sujeita à ocorrência de várias doenças que podem afectar a produção, a qualidade, a palatabilidade e o valor nutritivo dos grãos e da forragem. Dentre as doenças que ocorrem na cultura do milho, merecem destaque, pela sua importância: a Helminthosporium turcicum, o carvão (Ustilago zeae), cercosporiose (Cercospora zeae), podridão das raízes que apresentam sintomas típicos no sistema radicular como coloração escura e apodrecidas já na parte aérea apresenta enfezamentos, clorose, mau enchimento dos grãos e murcha (Fernandes, 2000).

Diante do exposto neste trabalho nos propusemos estudar a cultura do milho sob influência de pragas e doenças.

Problema científico

As pragas e doenças têm comprometido o desenvolvimento da cultura do milho como consequência a baixa produção na localidade do Quéssua.

Objecto de estudo

Rendimento da cultura do milho

Campo de acção

Pragas e doenças que atacam a cultura do milho

Objectivo geral

Caracterizar o crescimento e desenvolvimento da cultura do Milho (Zea mays) sob influência das pragas e doenças na região do Quéssua.

Objectivos específicos

1. Fundamentar teoricamente a influência das pragas e doenças na cultura do Milho;

2. Avaliar as variáveis de crescimento e desenvolvimento da cultura em questão;

3. Determinar os principais efeitos das pragas e doenças na cultura do Milho.

4. Avaliar as perdas de produção da cultura do milho sob efeito das pragas e doenças.

Hipótese

Se estudarmos a influência das pragas e doenças no crescimento e desenvolvimento da cultura do milho, então poderemos saber até que ponto as mesmas comprometem a produção e consequentemente o rendimento na região do Quéssua.

CAPÍTULO II. MATÉRIAS E MÉTODOS

O presente trabalho foi conduzido pela coordenação de produção vegetal, afecto ao Instituto Médio Agrário de Malanje, durante o período de Abril à Julho de 2011, na localidade do Quéssua, município de Malange, para o mesmo montou-se um ensaio em parcelas no terreno definitivo.

2. 1. Caracterização da área de estudo

Este trabalho foi realizado no campo experimental do instituto médio agrário de Malanje, que situa-se no sector do Quéssua, que dista aproximadamente a 12 km da sede municipal (Malanje).

2.2. Preparação e instalação do ensaio

No dia 21 de Abril foi feita a lavoura e gradagem de 25 cm de profundidade, trabalhou-se duas áreas de 7 m2 cada com adubação de fundo feita no mesmo dia com (NPK-12-24-12) numa quantidade de 1,5kg nas duas áreas, apenas metade do azoto foi utilizado nesta adubação. Depois foi feita a sementeira manual com a variedade ZM 421 a sua caracterização

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