Fichamento Os Sonhos de Einsten

AGES

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

BACHARELADO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA

MARIA CAROLAYNE SILVA SOUZA

Sonhos de Einstein

Fichamento apresentado no curso de Engenharia Agronômica da Faculdade AGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina Filosofia no 2º período, sob orientação do Prof. Cristiano Santiago.

Paripiranga
Abril de 2015

Referências bibliográficas

LIGHTMAN, Alan. Sonhos de Einstein. Rio de janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.

Credenciais do Autor

Alan Lightman nasceu em Memphis, Tennessee, a 28 de novembro de 1948, e estudou em Princeton e no California Institute of Technology, onde se doutorou em Física Teórica. Investigador nas áreas da Astronomia e da Física desde há duas décadas, ensinou ambas as cadeiras em Harvard e no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Possui como obras O Sonho de Einstein, um bestseller mundial, traduzido para trinta línguas, Good Benito e Luz Antiga - Uma Introdução à Cosmologia. Os seus ensaios foram já publicados na The New York Review of Books, no The New York Times, na Nature, na The Atlanthic Monthly e na The New Yorker. Vive no Massachusetts e é professor auxiliar de Humanidades no MIT.


Resumo da obra

A obra relata que, de tanto pensar sobre o conceito de tempo, Einstein tem tido estranhos sonhos. Embora todos ambientados em Berna, onde vive, em cada um deles o tempo tem uma natureza diferente e isso altera profundamente o modo de vida dos personagens. Einstein teve vários sonhos que decorriam num mundo regulado por diferentes noções de tempo. Ao longo do livro, tem-se a noção de como seria o mundo se o tempo andasse para trás, ou se ele se movesse em ondas ou em vórtice, ou se ele tomasse conta do espaço seguindo três direções ao mesmo tempo, ou se ele andasse mais devagar ou mais depressa.

1.0 14 de abril de 1905

“E, assim como todas as coisas serão repedidas no futuro, todas as coisas que estão acontecendo agora aconteceram um milhão de vezes antes.’’ (p.11)

Parecer 

Percebe-se que, esse capítulo, retrata a relação entre as coisas que aconteceram no passado com as que ocorrem no presente e que ocorrerão no futuro, enfatizando a ideia de que o tempo e as coisas se repetirão em um ciclo vicioso e viveremos mais de uma vez aquilo que já vivemos.

1.1 16 de Abril de 1905

“Pois, se ele provocar a mínima alteração em qualquer coisa, pode destruir o futuro.’’ (p.16)

Parecer
Nota-se que esse capítulo, relata a convivência de pessoas que migram do futuro ao presente para vivenciar novamente suas experiências passadas com cautela para não modificar nada do seu futuro.

1.3 19 de abril de 1905 

“Pois neste mundo, o tempo tem três dimensões, como o espaço.’’ (p.21)

Parecer

O autor nesse capítulo aborda as diferentes dimensões da vida, segundo o mesmo, o tempo tem três direções, o mundo se divide em três mundos, onde cada ato do ser humano terão três destinos diferentes.

1.4 24 DE ABRIL DE 1905

“Neste mundo, existem dois tempos. Existe o tempo mecânico e o tempo corporal.’’ (p.23)

Parecer

Percebe-se que, esse capítulo o autor demonstra a percepção de dois tempos diferentes: o tempo mecânico (onde as pessoas vivem com base no relógio, vivem uma vida mecanizada) e o tempo corporal (onde as pessoas vivem com base nas percepções do corpo), onde evidencia a realidade que a maioria das pessoas vivem, enfatizando a idéia de que cada tempo tem sua verdade, mas verdades diferentes.

1.5 26 de abril de 1905 

“Em algum momento do passado, cientistas descobriram que o tempo flui mais lentamente nos pontos mais distantes do centro da Terra.’’ (p.28-29)

Parecer

Esse capítulo relata a descoberta de uma idéia científica onde descobriu-se que nos lugares mais elevados da terra o tempo demoraria a chegar, trazendo como benefício para os que lá habitavam a demora no processo de envelhecimento, muitas pessoas passaram a viver nos topos, e acabaram perdendo os melhores momentos, as melhores coisas, ensinamentos e experiências da vida, sem perceberem que uma vida sem aventuras era o que causaria o verdadeiro envelhecimento, não do corpo, mas sim da alma.

1.6 28 de abril de 1905 

 “Pois, embora os movimentos das pessoas sejam imprevisíveis, o movimento do tempo é previsível.” (p.37)

Parecer

Esse capítulo relata a mecanização humana com relação ao tempo, pois apesar do mesmo ser devastador e não parar para ninguém, é a única coisa que se pode prever e a única garantia a qual podem se assegurar’.

1.7 3 de maio de 1905

“É um mundo em que cada palavra dita refere-se apenas ao momento em que é dita, cada olhar tem apenas um significado, cada toque não tem passado nem futuro, cada beijo é um beijo de imediação.” (p.42)

Parecer 

O capítulo aborda a idéia de que não precisa o estudo do passado para entender o presente, ou estudar o presente para se entender o futuro, pois, cada ato é momentâneo, onde as pessoas se movem por impulsos e emoções que vão interferir diretamente em suas ações.

1.8 4 de maio de 1905 

 “Se o tempo e os eventos não são a mesma coisa, então são só as pessoas que mal se movem.” (p.47)

Parecer 

Nesse capítulo é abordado a relação entre o homem e o tempo, demonstrando a importância do mesmo para as relações humanas.

1.9 8 de maio de 1905

“ Um mundo com um mês é um mundo de igualdade.’’ (p.55-56)

Esse capítulo mostra a importância das relações humanas, como a bondade, a união e o companheirismo entre as pessoas, usando como exemplo, o fim do mundo, evidenciando como seria a relação das mesmas para com os outros caso o mundo acabasse.

2.0 10 de maio de 1905 

“A tragédia deste mundo é que ninguém é feliz, não importa se preso a uma época de sofrimento ou de felicidade.” (p.63)

Parecer 

O capítulo demonstra os vários tempos e épocas de uma mesma cidade, demonstrando a infelicidade das pessoas presas à algum tempo de suas vidas.

2.1 11 de maio de 1905

“Filósofos argumentam que, sem uma tendência no sentido da ordem, o tempo não teria