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Metodologia Científica

Por:   •  29/5/2018  •  Abstract  •  756 Palavras (4 Páginas)  •  344 Visualizações

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Lakatos, Eva Maria. Metodologia científica.

Metodologia científica/ Eva Maria Lakatos, Marina de Andrade Marconi- 7. ed.- São Paulo: Atlas, 2017.

 

  Desde a Idade Antiga, até os dias atuais, um lavrador, mesmo analfabeto ou sem entendimento, percebe a hora oportuna do plantio e da época da safra, a necessidade do aproveitamento de esterco, as decisões a serem conquistadas para a proteção das lavouras contra ervas daninhas e pestes e o tipo de terra apropriada para culturas distintas. Possui também compreensão de que o cultivo da mesma classe de cultura, anualmente na mesma área, esgota completamente o solo. Agora na época dos senhores feudais; o método do plantio era em correias: duas plantadas e uma terceira em descanso, durante dois anos na mesma correia. O começo da reforma rural não se fixa aos acontecimentos do século XVII, com melhores cultivadores, ferramentas e outros módulos de máquinas, mas o ingresso na segunda metade do século XVII, do cultivo do nabo e do trevo, seu cultivo evita o mau uso da terra em descanso. A plantação “revitalização” a terra. Atualmente os lavradores usam sementes separadas de adubos químicos, contra pestes e testa- se, até os controles biológicos de insetos. Mistura- se duas formas de conhecimento: o primeiro popular usado por lavrador, passando de pai para filhos através da informalidade e dedicação acorda com as imitações e conhecimento; desse modo prático e livre. O segundo, o científico é passado através de capacitação adequada; adquiridos através dos métodos científicos. Relatando o porquê e de que modo os acontecimentos ocorrem. O que distingue é a forma técnica ou tática e as ferramentas usadas para compreender. Embora o “bom-senso” também almeje a logica, ele alcança essa circunstância de uma forma insuficiente, dado que o conhecimento popular é algo do cotidiano, corriqueiro e automático que as pessoas adquirem no convívio com outros seres humanos; é uma forma de conhecer que completa a vivencia que as pessoas ganham sem ter ido atrás ou pensado sobre alguma coisa. Para o filósofo Ander-Egg, o conhecimento popular se define principalmente por cinco formas: Superficial (visível); Sensitivo (sensível); Subjetivo (relativo); Assistemático (bagunceiro); e Acrítico (analítico). O conhecimento científico distingue- se do bom senso, mais pelo seu método do que seu conteúdo. Está diferença também acontece em relação ao método filosófico e religioso. O conhecimento popular é valorativo, por sublimidade; justifica- se em estado de valor e sentimentos. É reflexivo, mesmo sendo limitado o laço com a causa, não será limitado a uma definição comum. A característica assistemática constitui- se no sistema próprio dos conhecimentos próprios do sujeito cognoscente. É verificável por limitar a área do dia a dia, é falível e inexato, por aceitar a aparência e o que se ouvi falar sobre a causa. O conhecimento filosófico é valorativo, por seu começo representar uma hipótese, que não deve ser subjugado; as hipóteses filosóficas fundamentadas- se não prática e não no experimento, por essa razão o conhecimento filosófico é não verificável. É racional, em valor por representar um conjunto de afirmações coerentes. Tem o caráter sistemático por suas hipóteses e afirmações representarem a lógica da realidade estudada, é infalível e exato, observado que sua procura pela existência é capaz de englobar a todos os outros. O conhecimento teológico, ou também conhecido como conhecimento religioso, consiste em ensinamentos que inclui assuntos sagrados, por meio de revelações e, por isso essa crença é considerada inquestionável; é um conhecimento do mundo como uma criação de um ser divino; seus testemunhos não são comparados; diverge um ato de fé diante de um conhecimento público. Deste modo, o conhecimento religioso parte do surgimento de que as verdades tratadas são eficazes e inquestionáveis, por basear-se em revelações do sobrenatural. O consentimento das pessoas a essas verdades passa a ser uma prática de fé. Por fim, o conhecimento científico é verdadeiro, trata de acontecimentos reais ou “fatos”. Consiste em uma compreensão casual, portanto seus argumentos ou suposições podem ser verdadeiras ou falsas, conhecidas por meio da experiência e não só pela razão, como visto no conhecimento filosófico. É organizado, gerando um conjunto de teorias e ideias e não conhecimentos separados. Domina uma característica verificável, tal como as afirmações que não podem ser validadas também não pertencem às áreas da ciência. É um conhecimento não definitivo, pois é falível; por isso é mais ou menos exato. Embora a metodologia faça separação entre os quatro tipos de conhecimentos abordados: o popular, filosófico, religioso e científico; o ser humano pode compreender e procurar alcançar esses diversos campos.

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