O MANEJO DE DOENÇAS DO SOLO
Por: erenisilva • 18/4/2017 • Resenha • 683 Palavras (3 Páginas) • 491 Visualizações
ERENI DA SILVA DE JESUS
MANEJO DE DOENÇAS DO SOLO
Relatório da palestra realizada na casa da Embrapa - TecnoShow Comigo, proferida por Murillo Lobo Júnior, no dia 05 de abril de 2017, elaborado como parte da avaliação da Disciplina NDC113 - BIOLOGIA CELULAR, ministrada pelo Prof. Rineu Elias Borges, do Curso de Agronomia da Universidade de Rio Verde-UniRv.
RIO VERDE-GO
2017
MANEJO DE DOENÇAS DO SOLO
No dia cinco de abril do ano de dois mil e desessete, quinta-feira, as onze horas e trinta minutos, na casa da Embrapa- TecnoShow Comigo , o palestratante Murillo Lobo Júnior, iniciou a sua palestra com o tema: Manejo de Doenças do Solo (Embrapa Arroz e Feijão).
O Palestrante deu inicio falando dos vários nematoides que infectam a cultura do feijoeiro ( fungos e bactéria), no Brasil. Entre os fungos, destacou:
Mofo-Branco – (sclerotinia sclerotiorum) doença que afeta os ramos, folhas e as vagens, como o inicio nas folhas causando uma macha aquosa que cresce rapidamente, provocando podridão mole e cobertura de uma massa branca, podendo afeta as vagens.
Podridão-Radicular-de-Rhizoctonia – (Rhizoctonia solani Kuhn) nas plantas jovens infectadas causa o estrangulamento do caule levando ao tombamento da plantas, sementes infectadas apresentam se decoloridas e apodrecem antes de mesmo de germinar. O tratamento das sementes com fungicidas e praticas culturais é essencial para o controle da doença.
Podridão-Radicular-Seca – (Fusarium solani) o fungo produz lesões avermelhadas na raiz e na parte inferior do caule, de diversos tamanhos. As raízes laterais tendem a morrer, mas a planta desenvolvem raízes secundarias podendo resistir a condições climaticas favoráveis.
Murcha-de-fusário – (Fusarium oxysporum) Murchamento amarelecimento, seca e queda progressiva das folhas, comecando pelo inferior, podendo afetar toda a planta. O fungo sobrevive no solo em restos de culturas ou em forma de resistência e pode ser disseminadas pelos implementos agrícolas, água de irrigação, animais e sementes contaminadas.
Podridã-Cinzenta-do-Caule - (Macrophomina phaseolina) fungo capaz de infecta 300 espécies vegetais, incluindo gramíneas. Quando as plantas jovens são infectadas apresentam lesões pretas, deprimidas, com margens bem definidas, em plantas já desenvolvidas a doença avança lentamente causando amarelamento e desfolhamento do lado onde esta a lesão. A doença é favorecida pelo estresse hídrico e por altas temperaturas.
Podridão-do-Colo - (Sclerotium rolfsii) A doença se manifesta na região do colo da planta, ao nível do solo, com manchas escuras, encharcadas, produzindo podridão da curtiza recoberta por uma massa branca, desenvolvem corpos pardos semelhantes ao grão de mostarda, que é a estrutura de resistência do fungo.
Mela ou murcha-da-teia-micélica – (Thanatephorus cucumeris) O fungo induz dois tipos de sintomas: No primeiro, nas folhas aparecem pequenas manchas aquosas, de cor mais clara que a parte sadia, variando de verde-acinzentado a castanho, rodeadas por um bordo escuro, parecendo ser o resultado de queimadura com água quente. À medida que as lesões crescem, juntam-se, cobrindo toda a extensão da folha. O fungo produz micélio de cor castanha, que cresce até a folhagem sadia, podendo afetar toda a planta sob condições ambientais favoráveis, formando numerosas estruturas de resistência pequenas, de cor castanha. No segundo caso, durante períodos de alta umidade, desenvolvem-se na folhagem lesões pequenas, circulares, de cor castanho-avermelhada, mais claras no centro. Nas vagens, as lesões são de cor castanho-escura, mais ou menos circulares, deprimidas e delimitadas por bordos escuros. As sementes podem, também, ser afetadas.
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