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O MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E ÁGUA .

Por:   •  1/4/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.309 Palavras (10 Páginas)  •  361 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL[pic 1]

UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE AQUDAUANA

CURSO DE AGRONOMIA

MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E ÁGUA

Acadêmica: Laís Mayara Melo Duré

Docente: Elói Panackuck

AQUIDAUANA/MS

NOVEMBRO DE 2014

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL[pic 2]

UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE AQUDAUANA

CURSO DE AGRONOMIA

Uso de Práticas Conservacionistas em Sistemas de

Produção Agropecuária

Trabalho apresentado como parte dos requisitos de avaliação da disciplina de Manejo e Conservação do Solo e Água, ministrada pelo Prof. Dr. Elói Panachuck, ao 4º ano do curso de Agronomia da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul.

AQUIDAUANA/MS

NOVEMBRO DE 2014

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        

2.        PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS        

3.        COBERTURA VEGETAL E PRESERVAÇÃO DO SOLO        

4.        CONSIDERAÇÕES FINAIS        

5.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        


  1. INTRODUÇÃO

Mesmo sendo de suma importância, o uso do solo e da água, recursos indispensáveis para a vida humana e de todos os outros seres vivos, vêm sendo muitas vezes utilizados de maneira inadequada, quanto ao que se diz respeito ao retorno econômico e preservação destes.

O uso indiscriminado e de maneira errônea do solo vem causando erosões neste que, a princípio surgem quase imperceptíveis mas ao longo do tempo, se não forem adotadas medidas preventivas, essa erosão passa da forma laminar para a de sulcos rasos e até de voçorocas em muitas áreas. O manejo deste solo irá variar em função da declividade, fertilidade, presença de água, suscetibilidade a erosão e possibilidade de mecanização agrícola. A erosão também é favorecida pelo excesso de operações agrícolas, que por sua vez desestruturam as partículas do solo fazendo com que sejam facilmente arrastadas pela água da chuva e compactam o solo logo abaixo da camada arável, diminuindo a velocidade de infiltração de água, e pela cobertura vegetal insuficiente à diminuição do impacto da água da chuva sobre o solo.

A fertilidade desse recurso vem diminuindo assustadoramente em áreas de monocultura e onde há pouco ou nenhum investimento na conservação desse bem, causando o risco de extrair tanto do solo a ponto de tornar inviável economicamente a recuperação de sua fertilidade.

As florestas consideradas entraves por ocuparem áreas que poderiam ser utilizadas para a expansão da fronteira agrícola, construção de rodovias e urbanização foram reduzidas a pequenas porções do território nacional. Contudo, revelam a cada dia a falta que fazem em muitas áreas de aptidão exclusiva à vida silvestre e às margens dos cursos d’água.

Em áreas desprovidas de vegetação, uma única chuva pode remover milhares de toneladas de solo, valor este que pode vir a variar em função da declividade e classe de solo. A vegetação, quando existente, desempenha ação moderadora sobre o impacto da água com o solo, diminuindo sua velocidade e facilitando sua infiltração com o aumento de porosidade favorecida pelas suas folhas decompostas, além de protegê-lo dos impactos dos raios solares que o ressecam.

Com o aumento crescente da população mundial se faz necessário aumentar a produção de alimentos, para que isso seja possível pode-se adotar como opção explorar novas áreas ou aumentar a produtividade e sustentabilidade de áreas atualmente exploradas. A primeira alternativa não é viável pois implicaria em futuros problemas ambientais e legislativos e também pode chegar um momento em que a produção necessária não será possível uma vez que inevitavelmente ocorrerá à limitação espacial da área produtiva.

A segunda alternativa, entretanto, é perfeitamente possível e necessária e para isso torna-se cada vez mais importante o uso adequado dos recursos naturais. E para tanto, é necessário planejamento e fiscalização, pois a falta desses é responsável pela degradação ambiental encontrada hoje. Em razão disso, para a utilização racional dos solos, visando sua conservação e também a conservação da água, é indispensável a adoção de algumas tecnologias que controlem o escorrimento superficial do solo, favoreçam a cobertura vegetal e facilitem a infiltração de água no solo, é ai onde entram as práticas conservacionistas, tema este que será abordado neste trabalho.

  1. PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS

Diversas são as tecnologias disponíveis que visam controlar o escorrimento superficial do solo e é fundamental o entendimento dessas para que seja possível a conservação do solo e da água. Distribuição racional de estradas e carreadores, plantio em nível, faixa de vegetação permanente, terraceamento agrícola, canais escoadouros vegetados, estruturas mecânicas para controle de erosão e estabilização, canais divergentes e embaciamento são as mais comuns, usuais e eficientes técnicas de manejo conservacionista (LOMBARDI NETO, 1993). Além de adotar estas práticas, é necessário que também seja feito o reflorestamento da região que se encontra em estado de erosão, no texto que segue estas práticas serão abordadas e discutidas para maior entendimento das mesmas.

O plantio em nível consiste na disposição das fileiras de plantas no sentido transversal ao declive e na execução das operações de cultivo no mesmo sentido. Essa prática faz com que as plantas e a terra movimentada no preparo e cultivo do solo tornem-se obstáculos ao percurso livre da enxurrada, diminuindo assim a sua velocidade e a perda de solo. A diminuição da velocidade da enxurrada favorece o aumento da infiltração da água, elemento fundamental ao desenvolvimento vegetal. A prática do plantio em nível é indispensável, porém não deve ser utilizada isoladamente (CORRÊA, 2002).

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