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Plantas Medicinais: Alecrim (Rosmarinus offininalis)

Por:   •  29/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.034 Palavras (5 Páginas)  •  502 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS BENTO GONÇALVES

Indicadores zootécnicos de produtividade e ganho no melhoramento genético de búfalos









Luísa Lazzari e Nadine Jahn









Bento Gonçalves, janeiro de 2016.

1 Indicadores Zootécnicos de produtividade da bubalinocultura

1.1 Idade ao primeiro parto

A partir do primeiro parto é que começa os retornos ao investimentos feitos para a alimentação e o manejo, por isso se deve reduzir ao valor minimo a idade ao primeiro parto. Vários fatores podem afetar a idade ao primeiro parto de fêmeas bubalinas. As condições ambientais, manejo nutricional, raça, época de nascimento, idade a maturidade sexual, taxa de concepção, duração da gestação, entre outros, interferem neste índice. No gráfico abaixo é possível verificar a diminuição da idade ao primeiro parto desde 1974 até 1990.

[pic 1]

1.2 Intervalo entre partos

Este é um dos indicadores mais importantes para medir a eficiencia produtiva de um rebanho, sendo aceitável que a fêmea produza dois bezerros a cada três anos, no entanto o ideal seria um intervalo de 12 meses.Analisando este indicador é possível avaliar  problemas com a eficiência reprodutiva de uma determinada propriedade, sendo possível observar o aumento na produção anual de leite do rebanho com a diminuição do intervalo de partos. 

1.3 Período de lactação

É a variável que mais interfere na produção de leiteira. quanto maior for o período de lactação maior é a produção, no entanto é recomendado que não seja muito longo, pois ele interfere diretamente no intervalo entre partos.

1.4 Período seco

Segundo Montiel e Urdaneta (2006 apud EMPBRAPA, 2007) O período seco é o intervalo entre o último dia da lactação e o próximo parto. É influenciado principalmente pelo período de lactação sendo reflexo de uma série de outros eventos reprodutivos tais como: adequada involução uterina, reinício de atividade ovariana, patologias relacionadas ao ciclo estral, baixa taxa de concepção e outros.

1.5 Período de serviço

Definido como o intervalo entre o parto e o primeiro cio fértil (concepção). Este período influencia diretamente no intervalo entre partos. Vários fatores interferem na duração deste período, entre eles, o fator nutricional, a idade da búfala, fatores ambientais e genéticos, entre outros. Alguns cuidados são necessários para evitar que o período de serviço se alongue, causando prejuízos ao criador. As búfalas devem apresentar uma rápida involução uterina e um rápido reinício da atividade ovariana pós-parto para se tornarem gestantes novamente, sem atrasos nos índices reprodutivos.

1.6 Estacionalidade reprodutiva

A estacionalidade condiciona uma concentração das parições, reduzindo a mão de obra e facilitando o manejo. Para criações destinadas à produção de carne concentra a estação de nascimentos, desmama, acabamento e abate, além de favorecer a seleção para fertilidade e habilidade materna. Entretanto, para a produção de leite a concentração das parições é um fator indesejável. Neste caso pode-se aplicar técnicas de desestacionalização, objetivando nascimento de bezerros durante todo o ano visando, desta forma, evitar prejuízos pela falta de leite no mercado.

1.7 Ganho de peso diário

É o parâmetro zootécnico de maior influência sobre até mesmo por se tratar da medida de eficiência mais importante. É grandemente influenciado pela idade dos animais. Medir o ganho de peso da recria é muito importante para mostrar a eficiência da criação.A determinação do ganho de peso periódico permite o acompanhamento de cada fase da criação, facilitando a observação de problemas no manejo dos diferentes setores, tais como estresse, dietas inadequadas e doenças. O baixo ganho de peso diario faz com que o animal tenha que ficar por mais tempo na propriedade e assim gerando mais custos ao produtor

1.8 Produção media por vaca

A produção leiteira de búfalos é superior a de bovinos devido a rusticidade da especie.  Este indicador é utilizado para medir a eficiência produtiva  dos animais e é influenciado pela genetica e pelo manejo pós-parto.

No gráfico abaixo observa-se a evolução da produção leiteira na Fazenda Paineiras da Ingaí desde 1987 a 1996. Atualmente no brasil há uma produção media de 4,5 l/vaca/dia.

[pic 2]

2 Ganho no melhoramento genético de búfalos

O melhoramento genético de búfalos no Brasil une esforços de associações de criadores, universidades e instituições de pesquisa. As pesquisas, no Brasil, iniciaram há aproximadamente 50 anos, e são responsáveis pelo  conhecimento sobre está espécie. Em países  desenvolvidos, a importância do melhoramento se dá para o aumento da produção e melhoria da qualidade da carne e do leite é subestimada, provavelmente pelo fato de que a resposta à melhoria das condições ambientais é de fácil observação e a valorização econômica de um animal. A espécie bubalina, com seus produtos diferenciados,possui excelente potencial. Os diversos aspectos da criação, dentre eles o gerenciamento genético do rebanho, precisam de suporte técnico adequado para que maiores ganhos possam ser alcançados.

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