RELAÇÃO ENTRE O CORPO VEGETAL E O AMBIENTE
Por: gustavo2606 • 15/9/2016 • Projeto de pesquisa • 2.751 Palavras (12 Páginas) • 422 Visualizações
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FACULDADE INTEGRADO DE CAMPO MOURÃO
RELAÇÃO ENTRE O CORPO VEGETAL E O AMBIENTE
CAMPO MOURÃO
2015
FACULDADE INTEGRADO DE CAMPO MOURÃO
AGRONOMIA
WALISON SOUSA DA SILVA
RELAÇÃO ENTRE O CORPO VEGETAL E O AMBIENTE
Trabalho apresentado a disciplina de Projeto Integrador como pré-requisito para obtenção de nota parcial. No curso de Agronomia da Faculdade Integrado de Campo Mourão.
PROFESSORA: Edina Silva
CAMPO MOURÃO
2015
1 - RESUMO
As plantas ou vegetais faz parte do nosso dia a dia e da nossa alimentação, por isso seu estudo é fundamental. A partir da problemática: O estudo das plantas, desenvolve-se a pesquisa bibliográfica a seguir, que será composta em diversos tópicos, de suma importância para conhecimento dos elementos constituidores dos vegetais. Diante disso será estudado: A formação das plantas; como elas necessitam da natureza para se desenvolverem, o processo da fotossíntese nos vegetais; o solo no processo de desenvolvimento das plantas; a temperatura adequada para o desenvolvimento de cada tipo de planta; as pragas seu controle através de meios técnicos e naturais; os microrganismos, quando são prejudiciais e quando são necessários para as plantas
Palavras-chaves: Plantas, ambiente, desenvolvimento.
2 - DESENVOLVIMENTO
2.1 – OS COMPONENTES DAS PLANTAS
Observando o processo evolutivo dos vegetais, conforme a teoria de Darwin a diversidade vegetal que temos hoje é resultado de processos de seleção, pressão do ambiente e mutações que foram distanciando e diferenciando os seres vivos (PETER; Raven, 1996). Os vegetais são seres autotróficos, ou seja, realizam processos fisiológicos e convertem a energia solar em energia química, produzindo seu próprio alimento. Esses seres crescem em direção a luz e possuem sistemas vasculares eficientes para que se possa ter um fluxo hídrico e transpor de nutrientes por toda a planta (PETER; Raven, 1996). Apresentam núcleo e citoplasma caracterizando-os como seres eucariontes. O crescimento e desenvolvimento do organismo é regulado pelo genoma nuclear. Dentro da membrana plasmática estão contidas diversas organelas, como as mitocôndrias, os plastídios, o micro poros entre outros (TAIZ; Zaiger, 2006).
Os componentes do citoesqueleto-microtubulos, microfilamentos e ilamentos intermediários participam de vários processos que envolvem movimento intracelulares, como mitose, a corrente citoplasmática, o transporte de vesículas secretoras, a formação da placa celular e deposito das microfibrilas de celulose. O processo pelo qual as células se reproduzem é denominado de ciclo celular (TAIZ; Zaiger, 2006). A água e os nutrientes necessários para o desenvolvimento da planta são distribuídas pelo câmbio vascular, que pode ser definido como xilema e floema, que são tubos formados nos espaços extracelulares, o xilema é responsável pela seiva bruta, enquanto que o floema é responsável pela seiva elaborada. Tanto o xilema quanto floema são essenciais para o crescimento e estruturação do corpo vegetal, pois fornecem de substâncias que irão compor o metabolismo da planta (TAIZ & ZEIGER, 2006).
2.2 – A IMPORTANCIA DA FOTOSSÍNTESE
A fotossíntese é um processo pelo qual as plantas, seres autotróficos de todo o planeta fabrica seu próprio alimento. Através da água e sais minerais absorvidos do solo pela raiz, gás carbônico e luz solar absorvidos pelas folhas através dos seus pigmentos, a clorofila, as plantas produzem glicose e oxigênio. A glicose é armazenada para ser utilizado no decorrer do seu funcionamento celular, e o gás oxigênio ela libera de volta ao ambiente (TAIZ; Zaiger EIGER, 2006). A fotossíntese inicia a maior parte das cadeias alimentares na Terra, sem ela os animais e muitos seres heterotróficos, seres que diferentemente das plantas não conseguem produzir seu próprio alimento, seriam incapazes de sobreviver porque a base de sua alimentação estará sempre nas substancias orgânicas proporcionados pelas plantas. Segundo TAIZ; Zaiger (2006), as plantas são classificadas em C3, C4 e CAM, diferenças essas que influenciam diretamente no processo fotossintético.
As plantas C3 possuem algumas limitações, como a quantidades de luz excessivas, enquanto que as plantas C4 e CAM tem estruturas foliares que permitem uma maior eficiência da fotossíntese. Além disso, C4 E AM quanto mais luz tiver no seu ambiente melhor é o aproveitamento (TAIZ & ZEIGER, 2006). Em relação a quantidade de carbono, nas plantas C3 pode influenciar na fotossíntese, uma vez que as plantas C3 não tem seletividade por gás carbônico e oxigênio. Ou seja, quando absorvem o oxigênio o processo de fotorrespiração é realizado, gastando energia que sem nenhum benéfico para a planta. Nas plantas C4 e CAM os estômatos são seletivos para o gás carbônico e oxigênio (TAIZ; Zaiger 2006).
2.3 – A AGUA NO PROCESSO DE CRSCIMENTO DAS PLANTAS
Assim como nos animais a água constitui a maior porção da massa celular vegetal, desempenhando papel importantíssimo na vida da planta. A agua está presente e é essencial em inúmeras reações celulares de grande importância para o desenvolvimento da planta. Á medida que a planta vai absorvendo CO2 a água vai sendo perdida para a atmosfera através do processo de transpiração. Segundo TAIZ; Zaiger, (2006), a agua se move do meio mais concentrado para o menos concentrado, ou seja, do solo para a raiz, em seguida passa pelo caule, pelas folhas, e é perdida pelo processo de transpiração para a atmosfera. É necessário um intimo contato das raízes dos vegetais com as superfícies do solo para que haja uma boa absorção de agua. Para tanto se tem os ápices radiculares, ou seja, as partes mais velhas das raízes. (TAIZ; Zaiger 2006). O transporte de água pelo solo deve se predominantemente ao fluxo de massa, porém quando entra em contato com o a planta ela pode tomar três rotas diferentes sendo elas apoplástica, transmembranar e simplástica (TAIZ;
Zaiger, 2006). O transporte da agua é feito por diversos meios.
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