Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias Manejo e Conservação do Solo

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias

Manejo e Conservação do Solo

Edlaine Sheyla Azevedo do Patrocínio, João Manoel Barreto da Costa, Luiz Carlos Dantas de Oliveira e Matheus Redel Finger

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: DENSIDADE DE PARTÍCULAS E DENSIDADE DO SOLO

Docente: Prof. Dr. Gualter Guenther Costa da Silva

Macaíba - RN

Abril de 2018

Sumário

1. Introdução------------------------------------------------------------------------------------------------- 1
2. Objetivo ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 2
3. Materiais -------------------------------------------------------------------------------------------------- 2
4. Métodos --------------------------------------------------------------------------------------------------- 2

1. Densidade da partícula ------------------------------------------------------------------------------ 2
2. Densidade do solo (Ds) ------------------------------------------------------------------------------ 2

1. Métodos do anel volumétrico (Ds) --------------------------------------------------------------- 2
2. Método da proveta ------------------------------------------------------------------------------------- 3

1. Resultados e discussões ---------------------------------------------------------------------------- 3

1. Densidade da partícula ------------------------------------------------------------------------------- 3
2. Cálculo da Densidade do solo (Ds) -------------------------------------------------------------- 4

1. Métodos do anel volumétrico ---------------------------------------------------------------------- 4

1. Porosidade Total (Pt)---------------------------------------------------------------------------------- 5

1. Bibliografia ----------------------------------------------------------------------------------------------  6

1. Anexos ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 6

1. INTRODUÇÃO

Sabe-se, que os solos variam muito de um lugar para outro e que são constituídos de uma complexa mistura de sólidos, líquidos e gases.

Nos últimos anos, o solo, de todo o planeta, tem passado por sérios problemas de deterioração, principalmente devido a retirada da cobertura vegetal e o uso intensivo de máquinas agrícolas, assim como o pisoteio do gado em áreas de pastejo, fazendo com que as camadas mais superficiais do solo fique compactadas, levando à desestabilização da estrutura do solo, com consequentes mudanças na arquitetura dos poros do solo, por onde circulam gases e água, e até mesmo com o entupimento dos poros nos horizontes mas profundos, diminuindo a capacidade de infiltração e circulação da água e do solo, prejudicando o desenvolvimento de plantas, tanto em ecossistemas naturais como agrícolas, induzindo a perdas de produtividade de plantas e acelerando processos erosivos.

Assim, o monitoramento da qualidade do solo é necessário e pode ser realizado mediante a avaliação dos seus atributos físicos (entre os atributos físicos, podemos citar, como exemplo: a densidade do solo, a porosidade total e densidade de partículas, que foram os analisados na aula prática do dia 10/04/2018), os quais são importantes para a sustentabilidade dos sistemas agrícolas.

A densidade do solo (DS) e a porosidade total (Pt) são características que estão muito relacionadas, elas não afetam diretamente o desenvolvimento das plantas, mas afetam outros processos como a aeração, temperatura, umidade, retenção de água e resistência mecânica a penetração, que exercem influência direta sobre o crescimento de plantas.

Solos compactados caracterizam-se pelo aumento na densidade e redução da porosidade, principalmente nos macroporos. Dentre as metodologias usadas na avaliação da densidade e porosidade do solo, o de maior utilização e considerado padrão, é o método do anel volumétrico, que é baseado na coleta de amostras de solo com estruturas indeformada através de um anel de aço (Kopecky) com bordas cortantes e volume interno conhecido.

A densidade de partículas corresponde à média da densidade de todas as partículas do solo, sem considerar os espaços porosos. Ao contrário da densidade do solo, a densidade de partículas independe da estrutura ou da compactação do solo, pois é função unicamente do tipo de partículas sólidas do solo.

1. OBJETIVO 

Comparar os valores de densidade do solo, densidade de partículas e a porosidade total do solo, em relação a duas amostras de solos. Ao final, discutir os resultados das amostras analisadas, e inferir as características que apresentam.

1. MATERIAIS

• - Lata de alumínio (Anexo 1);
• - Estufa (Anexo 2);
• - Balança analítica (Anexo 3);
• -  Erlenmeyer (Anexo 4)
• - Álcool etílico (Anexo 5);
• - Anel de aço (Anexo 6);
• - Proveta de 50ml (Anexo 7);
• -Lençol de borracha r mm espessura (Anexo 8);
• - Balão volumétrico 50 ml (Anexo 9);
• - Becker de 250ml (Anexo 10).

Todos os materiais utilizados estão descritos no anexo final do trabalho.

1. MÉTODOS

1. Densidade da partícula

• Pesou-se 20g de solo, em seguida foi colocado em lata de alumínio (anexo 1) de peso conhecido, e levado à estufa (anexo 2), sendo deixado entre 5 a 12 horas em temperatura de 105°C. Após dessecado, foi pesado afim de se obter o peso da amostra seca;
• Foi transferido a amostra para balão volumétrico de 50 ml (anexo 9) ;
• Adicionou-se álcool etílico (anexo 5), agitando bem o balão na mesa agitadora, para eliminar as bolhas de ar que se formam;
• Foi transferido a amostra para balão volumétrico de 50 ml (anexo 9);
• Anotou-se o volume de álcool gasto.

1.          Densidade do solo (Ds) 

1. Métodos do anel volumétrico: 

• Pesou-se o anel de aço e anotado o valor (P1) (anexo 6); 
• Foi levado o anel com as amostras para a estufa, a 105°C por 48h (anexo 2);
• Retirou-se da estufa, e deixado esfriar;
• Foi feito a pesagem com o conjunto (anel + amostra) e anotado (P2); 

1. Método da proveta:

• Pesou-se uma proveta de 50 ml (anexo 7), com aproximação de 0,5 a 1g;
• Colocou-se, aproximadamente 35ml de solo, contidos em becker de 50ml (anexo 10), deixando cair de uma só vez e em seguida;
• Foi batido na proveta em média 10 vezes sobre lençol de borracha de 5mm de espessura (anexo 8), com distância de queda de mais ou menos 10cm;
• Repetiu-se esta operação por mais duas vezes, até que o nível da amostra ficasse nivelado com o traço do aferimento da proveta.

1. Resultados e discussões

1. Densidade da partícula

DP = A / (50 – b) (em g/cm³);

DP= densidade da partícula

A = peso da amostra seca a 105°C;

B = volume de álcool gasto;

Solo 1 (Arenoso)

        Foi consumido de álcool 42 ml e o peso da amostra seca em estufa foi 20 g. Inserido esses dados na formula: