Simuladores Aplicados a Educação de Jovens

SIMULADORES APLICADOS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS

RESUMO

Iremos mostrar o uso de simuladores no ensino de física como ferramenta na educação de jovens do ensino médio, que estudam em uma escola estadual chamada Unidade Escolar Severiano Sousa, localizada na Rua São Paulo, bairro Acarape, numero 915 na zona norte de Teresina. Esta atividade está sendo desenvolvida pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) da Universidade Estadual do Piauí, que hoje possuem seis bolsistas nessa escola, do curso de licenciatura em física, juntamente com o professor supervisor do nosso subprojeto.  O objetivo principal é mostrar as definições de fenômenos físicos da natureza, dando ênfase na aplicação e utilidade, fazendo com que o aluno possa compreender de maneira mais dinâmica e instigante, desmitificando que a Física é apenas fórmulas e cálculos, ou seja apresentando uma nova forma de aprendizado que foge do ensino tradicional, comumente usado no cotidiano das escolas. O uso de softwares de simuladores ajuda no processo de aprendizado e podem também ser considerados como excelentes e importantes ferramentas na educação do ensino de Ciências, aqui em especial da Física, dependendo da maneira como serão utilizados tais recursos e da  interpretação para quem participa, pois deve-se ter cuidado ao aplicá-los, no entanto quando utilizado esse recurso, podemos perceber que é significativo o quanto os maior parte dos alunos aprovam esse método de ensino, fazendo com que se interessem mais pela disciplina, ao qual maioria deles, sentem bastante dificuldade.

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SUMÀRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................................3

METODOLOGIA..............................................................................................................4

CONCLUSÃO...................................................................................................................9

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1. INTRODUÇÃO

O ensino nas escolas públicas do Brasil ainda passa por muitas dificuldades de aprendizagem e pouco interesse por parte da maioria dos alunos, ainda mais quando se trata da disciplina de física. Por um lado podermos perceber que a tecnologia vem avançando com o passar dos anos, e que ao mesmo tempo com a forma de se ensinar não ocorra em mesma proporção, pois na maioria das escolas e dos professores só adotam o método tradicional de quadro, pincel e questões de livros.

No caso dos cursos de licenciatura, na maioria das vezes os alunos que serão futuros professores, saem do curso sem ter vivenciado métodos diferentes de ensino, talvez por isso ao se depararem com a sala de aula, os mesmo não conseguem fazer a diferença e demonstrar outras formas de ensino para seus alunos, pois não tiveram motivação pra isso e algumas vezes nem a estrutura suficiente nas escolas.

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) tem como um dos principais objetivos tentar inovar e melhorar a realidade dos alunos e seus futuros professores, são bolsistas do PIBID/UESPI no grupo da Unidade Escolar Severiano Sousa, podemos notar que através de simuladores eles conseguem associar a física com o que conhecem em seu cotidiano, e coisas que gostam, além de perceberem que ela estar mais próxima do que eles imaginavam, e deixam de lado a associação que seja apenas formulas e cálculos em que precisam fazer varias vezes para memorizarem.

A contextualização de conteúdos é um fator importante, devendo sempre estimular os alunos ao pensamento critico e lhe dá possibilidades de se questionar sobre os conteúdos abordados, instigando eles a ter maior dialogo com o professor e seus colegas de classe, fazendo mais perguntas e através disso tirando maior proveito dos conteúdos abordados em sala de aula, e do que eles mesmos como alunos podem passar como exemplos de experiência vivenciados para o professor também.

Uma discussão é feita sobre o uso desses simuladores e como estão sendo utilizados, pois não adianta apenas a aplicação deles mais sim a forma como estão se inserindo na vida escolar dos alunos de ensino médio, pois é uma tecnologia que pode contribuir de forma construtiva, ou não, dependendo de como estão sendo explicados e se eles tem um conhecimento prévio do que será abordado, pois é interessante passar de acordo com o assunto que o professor estar explicando em sala de aula.

1. METODOLOGIA

Foi utilizado o uso de computadores e data show, para que fosse possível demonstrar os simuladores e para que os alunos tivessem como interagir, fazendo uso das ferramentas e suas próprias simulações, utilizando o mouse e as teclas e modificando de acordo com os recursos que os simuladores ofereciam.

A facilidade de trabalhar-se com simuladores e os resultados previstos são um pouco diferentes dos que são realizados em laboratórios, pois nos simuladores os alunos podem alterar as variáveis e verificar o que pode acontecer, já nos laboratórios seria alem de um pouco mais complicado, com um custo mais elevado, mas em ambos os casos os resultados serão sempre comparados com os que acontecem na natureza, sempre discutindo e questionando o aluno das situações reais dos fenômenos em seu dia a dia.

Após a aula teórica apresentada em sala de aula pelo professor da disciplina, a escolha dos simuladores e dos recursos áudio visuais tem como objetivo principal ao publico alvo, fazê-los reconhecer os fenômenos apresentados em seu dia a dia e como eles funcionam na natureza, não descartando que outros objetivos secundários possam vir a aparecer nas apresentações, pois os mesmos fazem parte de oferecer além de uma experiência única, um senso critico nos alunos.

SIMULADORES APRESENTADOS EM SALA DE AULA

[pic 1]

Figura 1-Lançamento oblíquo

Apresentado aos alunos do primeiro ano do ensino médio, onde nesta figura 1, os alunos viram uma simulação de como seria o lançamento, o formato da trajetória, a distância percorrida com a variação do anglo. Os alunos puderam fazer e constaram que quando variavam os ângulos, hora o projétil era lançado mais longe ou não, que teria um limite para atingir a altura máxima, experimento este que já fora muito utilizado em lançamento de bombas, em apresentações de circos, na caça, etc.

[pic 2]

Figura 2-Ligação em paralelo

Mostrado os alunos do terceiro ano do ensino médio, onde fora apresentado como funciona a ligação em paralelo de um circuito e sua importância. A figura 2, representa em visualmente uma noção de como as cargas se movimentam, e que o potencial em todas as lâmpadas é o mesmo. Fora mostrado também que ao desligar ou queimar uma lâmpada, as outras permanecem acesas e por isso este sistema de ligação é o mais usado e recomendado em casas, prédios, avenidas, etc. Após isso, os alunos viram que em suas casas tinham duas linhas de fio, de uma ponta a outra da casa, onde da mesma partiam todas as ligações para as lâmpadas.