A ANÁLISE DE VIABILIDADE DE PROJETOS
Por: Ana Laura Lima • 29/7/2022 • Trabalho acadêmico • 1.213 Palavras (5 Páginas) • 142 Visualizações
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ANÁLISE DE VIABILIDADE DE PROJETOS
Picture Computação Gráfica Ltda
Julho/2022
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Elaborado por: Ana Laura Lima Silva
Disciplina: Análise de Viabilidade de Projetos
Turma: 0622-26
Tópicos desenvolvidos
Este relatório trata-se de uma análise de viabilidade de um projeto da empresa Picture Computação Gráfica Ltda. Serão abordados os seguintes pontos:
- Ponto de vista sobre os custos referentes aos treinamentos e atualização dos softwares, ou seja, se deverão ou não ser considerados na análise de viabilidade.
- O cálculo do desembolso inicial líquido necessário para a compra do novo sistema.
- O cálculo da depreciação para ambos os sistemas e da variação na depreciação, caso o sistema novo seja adquirido.
- Recomendação para a empresa, tomando por base os cálculos já realizados e a aplicação do método do fluxo de caixa descontado.
Apresentação e objetivo
A empresa Picture Computação Gráfica Ltda. atua na área da informática de maneira rentável e diversificada. Por ser uma área tecnológica, Rosa Martins, Presidente da Picture, vê a necessidade de buscar inovar para acompanhar os avanços da área e se manter no mercado.
Nesse contexto, uma proposta de investimento deverá ser analisada: a compra ou não de um novo sistema para a divisão de computação e processamento de imagens. Deverão ser apresentadas informações e embasamento para auxiliar na decisão da diretoria.
Para auxiliar nessa análise o relatório contará com os seguintes cálculos:
- Desembolso inicial líquido para a compra do novo sistema;
- Depreciação dos sistemas;
- Indicadores VPL (valor presente líquido), TIR (Taxa interna de retorno); IL (Índice de Lucratividade);
- Recomendações para diretoria baseado no método de fluxo de caixa descontado.
Para desenvolvimento dessa atividade considere o seguinte cenário:
Valor contábil: R$ 600.000,00 (já descontada a depreciação acumulada desde a sua aquisição);
Vida útil restante: 5 anos, sendo depreciado linearmente.
Valor de revenda em 5 anos: será zero, devido a sua rápida obsolescência.
Rosa, a presidente da empresa, conseguiu um comprar interessado na compra e disposto a aguardar a instalação e testagem do novo sistema para efetuar a retirada do equipamento.
Valor de venda: R$ 265.000,00;
Valor do novo sistema: R$ 1.175.000,00;
Vida útil contábil: 5 anos;
Valor de revenda em 5 anos: R$ 145.000,00;
Valor contábil: zero.
Valor dos ganhos com o novo sistema em relação ao atual: R$ 340.000,00 anuais (receitas menos todas as despesas, exceto a depreciação);
Alíquota do imposto de renda: 35%;
Custo de capital: 12% a.a.
O diretor de Desenvolvimento da Picture, conhecendo a intenção de Rosa, enviou um memorando argumentando que havia feito um investimento no seu departamento e no treinamento dos funcionários para o atual sistema se tornaria inútil e seria perdido, já que o modelo operacional do novo sistema é incompatível com o atual. Para ele, esse custo deve ser considerado na análise de viabilidade do novo sistema.
Custo com investimento em treinamento do sistema anterior: R$ 160.000,00.
No entanto, Rosa não está convencida de que este custo passado deva ser incorporado na análise. Ela ressalta que, no custo do novo sistema, está incluído o valor de R$ 125.000,00, relativo aos honorários da empresa de consultoria responsável por programar o novo sistema, treinar o pessoal e desenvolver os aplicativos indispensáveis à empresa, conforme informado na atividade.
No decorrer da atividade será analisada a oportunidade de investimento e uma recomendação formal sobre a conveniência ou não da aquisição do novo sistema será feita. Vale ressaltar que o contador informou-lhe que, para fins tributários, os honorários da empresa de consultoria serão lançados à despesa, o que significa que não serão imobilizados nem estarão sujeitos à depreciação. Além disso, foi esclarecido ao especialista que a Picture paga os seus impostos no mesmo exercício em que são incorridos.
Desenvolvimento
1. Custos de treinamento e software
Considerando todo o cenário exposto, o primeiro ponto a ser analisado é se de fato os custos referentes aos treinamentos e do software dos sistemas deverão ou não ser contabilizados no fluxo de caixa descontado.
Nesse ponto, devemos ficar atentos, pois os custos ocorridos no passado com treinamentos não devem ser considerados, uma vez que, eles não possuem codependência/ligação com a ocorrência ou não do projeto que está sendo analisado no momento atual.
Somente os gastos com os novos treinamentos deverão ser contabilizados, pois a aquisição e instalação desse novo equipamento tornam-se dependentes do mesmo. Seria uma espécie de compra casada. Somente o equipamento não seria suficiente para adquirir os ganhos esperados. Os funcionários precisam ser treinados e capacitados para se atingir as metas.
Custo de honorários da empresa de consultoria: R$ 125.000,00. Esse valor dever ser considerado como despesa do ano 0 e não sofreram imobilização ou depreciação. Dessa forma, devemos considerar um custo do software de R$ 1.050.000,00 imobilizado e depreciado até o final de sua vida útil contábil.
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