A Análise Granulométrica e Consistência
Por: FPAGNOSE • 11/3/2019 • Trabalho acadêmico • 1.581 Palavras (7 Páginas) • 163 Visualizações
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
1.INTRODUÇÃO
O conhecimento das propriedades dos solos é fundamental para o planejamento e desenvolvimento de uma estrutura, dessa forma, essas propriedades tornam-se essenciais à engenharia civil e neste trabalho relataremos o experimento de análise da granulometria e de limites de consistência.
A análise granulométrica é um processo que separa, por intermédio de diferentes peneiras, permitindo quantificar e classificar a amostra do solo conforme o tamanho dos seus grãos.
A análise do limite de consistência se dá separadamente por meio de 2 processos: limite de liquidez e limite de plasticidade; sendo que, respectivamente o primeiro fornece a passagem do estado plástico o estado líquido demonstrando sua capacidade de absorver água e o segundo indica a passagem do estado semissólido para o estado plástico demonstrando a capacidade do solo de ser moldado conforme seu teor de umidade. Assim, o presente trabalho apresenta a análise de granulometria de uma amostra pré-determinada e a análise de limite de consistência de uma amostra de argila díspar à primeira
2.OBJETIVO
Este trabalho visa os seguintes objetivos:
- Quantificar as porções da amostra de solo conforme o diâmetro dos seus grãos dessa forma classificando quanto ao seu diâmetro máximo, módulo de finura, diâmetro efetivo, coeficiente de não uniformidade, graduação e coeficiente de curvatura utilizando o método de peneiramento.
- Determinar o limite de liquidez e o índice de plasticidade da amostra de argila fornecida pelo Método de Casagrande.
3. METERIAIS E MÉTODOS
3.1. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
Para a análise granulométrica foi necessário:
-Um agitador de peneiras com peneiras de números: 4; 8; 16;30 ;50; 100; 200; com respectivas medidas de 4,8mm; 2,4mm; 1,2mm; 0,6mm; 0,8mm; 0,15mm; 0,075; e um fundo que acumula as partículas mais finas;
-Uma balança de precisão de duas casas decimais;
-Uma bacia coletora;
-Uma bandeja para acumular as porções já pesadas;
-Uma amostra de 935,8g de solo seco e devidamente preparado.
Primeiramente a amostra de solo foi colocada na peneira de número 4 (de maior medida), o agitador foi tampado e posteriormente ligado, onde ficou em atividade por 5 min, a seguir, foi posto à balança separadamente a quantidade retida em cada peneira conforme a tabela:
[pic 1]
3.2. ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA
Para a análise de consistência foi necessário:
- Estufa para a secagem da argila;
-Cápsulas de porcelana com;
-Espátula de lâmina flexível;
-Recipientes para armazenamento das amostras;
-Gabarito para amostras no ensaio de limite de plasticidade;
-Pipeta com água;
-Plataforma de vidro;
-Cinzel;
-Aparelho de Casagrande;
-Balança de precisão de duas casas decimais;
-Amostra de argila.
Primeiramente mede-se a massa de cada cápsula de armazenamento vazia, a seguir, coloca-se a amostra de argila na cápsula de porcelana adicionando-se a água, aos poucos, amassando a mistura com a espátula até que adquira a consistência desejada. Como já foi citado esta etapa consiste nas análises de plasticidade e liquidez que se bifurcam neste ponto.
3.2.1. ANÁLIZE DE PLASTICIDADE
Obtida uma consistência quase quebradiça na mistura, de maneira que não cole ou grude na plataforma de vidro, então, coloca-se uma porção da amostra na plataforma e à enrola com a palma da até que adquira formato cilíndrico e comprimento similar ao do gabarito. Para esta análise foram utilizadas 5 amostras. A seguir, coloca-se as amostras no recipiente e novamente mede-se a massa das cápsulas, as cápsulas são encaminhadas para secagem e após secas, são novamente medidas suas massas. Então os dados obtidos são usados para análise.
3.2.1. ANÁLIZE DE LIQUIDEZ
Obtida uma consistência um pouco mais úmida que a anterior, próxima ao limite de plasticidade, preenche-se aproximadamente 2/3 da concha do aparelho de casa grande com a amostra, retira-se o excesso com a espátula deixando cerca de 1cm de espessura, e a seguir, com o cinzel, faz-se uma ranhura no sentido longitudinal do aparelho. O aparelho possui uma manivela que acionada gera golpes padronizados no fundo da concha, dessa forma a manivela foi girada e seus golpes contados até que se fechasse cerca de 1cm da ranhura. Parte da amostra mais próxima a ranhura é posta nas cápsulas, o restante é removido da concha, novamente amassado com a espátula e o processo foi novamente repetido até que se obtivesse 5 amostras. Foi observado após a retirada da primeira amostra que a mistura se afastava muito do limite de plasticidade, tornando-se quebradiça, então, foi adicionado um pouco de água e repetido o processo até a obtenção das amostras restantes. Finalizado esse processo as cápsulas tiveram suas massas novamente medidas e logo após encaminhadas para secagem. Com as amostras secas as cápsulas tiveram novamente suas massas medidas e os resultados encaminhados para análise.
IMAGENS[pic 2][pic 3]
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Exemplo de resultado e conclusão
4. RESULTADOS
Como podemos ver analisando as tabelas acima a brita e questão se enquadra tanto na brita 1 como na brita 2, ou seja, esta brita em questão e uma brita heterogênea, pois na peneira de25 m encontra-se 3% do material e se enquadra no grupo g2 que vai de 0 a 25 % do material na peneira de 9.5 m se encontra 96% de material acumulado com isso enquadrando-se tanto na brita g1que vai de 80 a 100 % do material quanto na brita g2que vai de 95 a 100%do material na peneira de 6.3 m encontra-se 9.5% do material que se enquadra no grupo g1 que vai de 95 a 100% do material e na peneira de 4.8 m encontra-se 9.7% do material assim se enquadrando no grupo g1 que vai de 95 a 100% do material. Sendo assim vemos que no material analisado temos características de brita tipo 1 e tipo 2 sendo com isso um material heterogêneo.
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