A Coleta de Água

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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

Centro de Tecnologia e Recursos Naturais – CTRN

Unidade Acadêmica de Engenharia Civil – UAEC

Laboratório de Saneamento

Campus Bodocongó – CEP: 58109-970

 

COLETA DE ÁGUA

Relatório Apresentado à Disciplina de Química da Água da Unidade Acadêmica de Engenharia Civil do CTRN da UFCG como requisito básico para aprovação na citada disciplina.

Autores: Adriano Araújo Arruda (email: [e-mail])

              Bianca da Silva Valentim (email: [e-mail])

              Matteus Guedes de Freitas (email: [e-mail])

              Milena Gabriella de Freitas Silva (email: [e-mail])

Campina Grande – PB, 21 de maio de 2019

Experimento 6: Coleta de água

Autores: Adriano Araújo Arruda, Bianca da Silva Valentim, Matteus Guedes de Freitas, Milena Gabriella de Freitas Silva

Unidade Acadêmica de Engenharia Civil, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande, Bodocongó, 58109-970, Campina Grande - PB

Resumo: Neste trabalho vamos averiguar as condições da água contida no lago localizado na universidade federal de campina grande (UFCG), com o objetivo de determinar a qualidade da água presente no mesmo. Inicialmente foi feito a coleta da amostra as 17h18min horas com temperatura de 28°C, ao qual foi levada ao laboratório, onde mediu-se e determinou-se turbidez = 58,8 NTU, pH = 8.98 e condutividade elétrica = 1128 µs/cm com o auxílio do turbímetro, phmetro e condutivímetro, respectivamente. Levou-se em consideração também parâmetros como cor e odor da amostra.  A partir das características visíveis e dos dados obtidos, classificou-se a água como doce de classe 2 contaminada por  esgotos domésticos e/ou industriais e imprópria para consumo humano (não potável).

Palavras Chave: Água; qualidade; pH; turbidez; condutividade elétrica.

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1. INTRODUÇÃO

Determinar a qualidade da água de um corpo hídrico é fundamental para estabelecer para quais fins essa água pode ser utilizada, como também para prevenir e evitar doenças no ser humano e preservar a vida marinha dos ecossistemas nele encontrados.

Uma análise de qualidade da água investiga vários parâmetros físicos (temperatura, sabor, odor, cor, etc) e químicos (pH, OD, DQO, alcalinidade, etc) e verificam se os mesmos estão de acordo com o que é estabelecido pelos órgãos competentes que os definem, no caso de corpos hídricos são a Agência Nacional das Águas (ANA) e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

O relatório irá descrever o processo de coleta de uma amostra de água, realizada no lago da Universidade Federal de Campina Grande – Campus Sede e os resultados das análises de turbidez, pH e condutividade elétrica, feitas em laboratório a partir desta amostra.

A realização do experimento de coleta de água é dividida em etapas. Inicialmente, definir os pontos onde a coleta será realizada (é importante lembrar que uma maior quantidade de pontos, em diferentes locais, irá tornar a análise mais confiante) e os parâmetros que serão analisados, de acordo com o que quer ser estudado. Feito isso, separa-se o material a ser utilizado e executa-se a coleta.

Para executar a coleta é necessário o uso de um coletor de água para conseguir recolher a quantidade necessária para a amostra. Existem vários tipos de coletores e vários procedimentos para realizar a coleta, que são definidos de acordo com o que será estudado e com o tipo de coletor disponível.

É importante preencher em uma folha, dados como odor, presença de espuma, presença de materiais flutuantes, cor, e outros aspectos que possam influenciar nos resultados, como a hora da coleta, condições atmosféricas, etc.

Com a coleta realizada e os dados anotados, transporta-se o material coletado dentro de uma caixa térmica com gelo para diminuir a atividade da matéria orgânica presente e garantir que os resultados da amostra em laboratório são compatíveis com a realidade do corpo hídrico estudado.

Em laboratório, utilizaram-se três equipamentos: um pHmetro de bancada, para determinar o pH da amostra, um condutivímetro de bancada, para determinar a condutividade elétrica e um turbidímetro de bancada, para determinar a turbidez. Os três equipamentos são de fácil manuseio e digitais, bastando apenas aguardar a leitura de cada parâmetro estabilizar no visor para obter-se o valor das mesmas.

O Ministério da Saúde (2006) define o potencial hidrogêniônico ou pH, como a intensidade das condições ácidas ou alcalinas do meio líquido determinada pela presença de íons hidrogênio (H+). Abrange uma faixa de 0 a 14. Quando é inferior a 7 significa que a solução possui condições ácidas e quando superior a 7 possui condições alcalinas. Já quando é igual a 7, a solução é neutra. O valor do pH influi na distribuição das formas livre e ionizada de diversos compostos químicos, além de contribuir para um maior ou menor grau de solubilidade das substâncias e de definir o potencial de toxicidade de vários elementos e em corpos hídricos, influi nas condições adequadas para a vida marinha.

A condutividade é a expressão numérica da capacidade de uma água conduzir a corrente elétrica. Depende das concentrações iônicas e da temperatura e indica a quantidade de sais existentes na coluna d’água e, portanto, representa uma medida indireta da concentração de poluentes. Em geral, níveis superiores a 100 µS/cm indicam ambientes impactados. A condutividade também fornece uma boa indicação das modificações na composição de uma água, especialmente na sua concentração mineral, mas não fornece nenhuma indicação das quantidades relativas dos vários componentes. A condutividade da água aumenta à medida que mais sólidos dissolvidos são adicionados. Altos valores podem indicar características corrosivas da água. (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB, 2016)