A Comprovar a Lei de Boyle-Mariotte
Por: Hugo gonçalves silva • 23/5/2019 • Relatório de pesquisa • 941 Palavras (4 Páginas) • 653 Visualizações
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
Relatório de Laboratório de Fenômenos de Transportes EME – 313 Prof.
Equipe:
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- – Objetivos
Comprovar a Lei de Boyle-Mariotte (lei que rege a relação inversamente proporcional entre pressão e volume dentro de um sistema fechado que possua temperatura constante).
Dessa forma conseguimos confiar no sistema de manômetro utilizado para medir pressões dado um volume específico escolhido previamente.
- Introdução
A Lei de Boyle-Mariotte (referida comumente apenas como Lei de Boyle) é a lei que relaciona pressão absoluta e volume (de um gás ideal) inversamente quando fazem parte de um sistema com temperatura constante. Seus estudos foram realizados por Robert Boyle (1662) e Edme Mariotte (1676), sendo o último aquele que confirmou oficialmente tal lei.
A Lei de Boyle também pode ser definida como: o produto de uma pressão e o volume de um certo gás dentro de uma temperatura fixa é igual a uma constante, gerando uma conhecida fórmula P.V = constante.
Após a realização dos nossos experimentos, dado que os resultados se cabem dentro da fórmula previamente estabelecida ela se confirma nas circunstâncias determinadas no nosso experimento.
- Materiais e Métodos.
- Materiais Utilizados no Procedimento:
- Seringa Padrão;
- Manômetro Digital: Druck, DPI 705;
- Mangueira;
- Procedimento adotado:
A seringa foi ligada ao manômetro por meio da mangueira, a seringa foi posicionada na marcação de 20 ml e o manômetro foi zerado, criando assim o instrumento usado para realizar o estudo. O procedimento foi realizado seis vezes, e consistia em pressionar a seringa abaixando assim o volume e aumentando a pressão, o volume foi abaixado cinco vezes, até chegar em 15 ml. Depois que chegasse nessa marcação, a seringa era posta na marca inicial e o manômetro zerado.
-Desenvolvimento Físico e Matemático:
Os dados coletados durante o experimento foram a pressão manométrica em kPa e o volume em ml. Foi-se calculado as incertezas dos cinco pontos com relação as seis baterias de testes, e depois somou-se a pressão atmosférica a pressão manométrica para obter a pressão absoluta.
Depois de obter a pressão absoluta, as grandezas da pressão e do volume foram colocadas em Pa e em m³, assim ficando suscetíveis a lei de Boyle. Depois da mudança das grandezas, utilizou-se a lei de Boyle, para temperatura constante, para gerar os resultados.
Apresentação dos Resultados.
Os dados obtidos pelo experimento foram a Pressão o Volume foi:
TABELA 1 | ||||||
Volume (ml) | Pressão Manométrica (kPa) | |||||
19,0 | 4,48 | 3,48 | 4,16 | 4,01 | 3,36 | 3,78 |
18,0 | 8,89 | 7,71 | 7,86 | 8,00 | 7,73 | 7,41 |
17,0 | 14,22 | 13,05 | 13,22 | 12,80 | 13,69 | 12,59 |
16,0 | 19,54 | 18,17 | 18,48 | 18,21 | 18,86 | 18,42 |
15,0 | 26,30 | 25,73 | 24,74 | 24,7 | 25,02 | 25,31 |
Utilizando os valores de Pressão Manométrica e Volume, cujos erros residuais foram adotados respetivamente por 0,05 kPa e 0,5 ml, e usando o método de cálculo de valores de natureza estatística, foi criada a tabela abaixo, a qual mostra os valores médios de Pressão Manométrica para cada uma das medições de Volume.
TABELA 2 | |
Volume (ml) | Média da Pressão Manométrica (kPa) |
19,0 ± 0,5 | 3,88 ± 0,17 |
18,0 ± 0,5 | 7,93 ± 0,22 |
17,0 ± 0,5 | 13,26 ± 0,24 |
16,0 ± 0,5 | 18,61 ± 0,22 |
15,0 ± 0,5 | 15,30 ± 0,26 |
Usando os dados da tabela acima e com a Pressão Atmosférica no dia do experimento sendo (922,0 ± 0,5) hPa, foi possível criar a tabela que caracteriza a Pressão Absoluta expressa em cada um dos Volumes.
TABELA 3 | |
Volume (ml) | Pressão Absoluta (kPa) |
19,0 ± 0,5 | 96,08 ± 0,18 |
18,0 ± 0,5 | 100,10 ± 0,22 |
17,0 ± 0,5 | 105,16 ± 0,24 |
16,0 ± 0,5 | 110,81 ± 0,22 |
15,0 ± 0,5 | 117,50 ± 0,26 |
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