A Determinação da composição granulométrica

Determinação da composição granulométrica

Brunna Stephanie Pelegrine (1)

Giovanni Barroso dos Santos (2)

(1) IFG, Brasil. Email: [e-mail]

(2) IFG, Brasil. Email: [e-mail]

Resumo: Este relatório apresenta os procedimentos que foram realizados, com o auxílio da norma NBR NM 248, para determinar a composição granulométrica da areia, designada como um agregado miúdo. Para a execução do ensaio foi realizada a redução da amostra, regularizada pela norma NBR NM 27. A realização do ensaio foi feita de acordo com os procedimentos previstos na norma NBR NM 248. Utilizou-se a amostra seca e quarteada para o peneiramento e foi realizado os cálculos para determinar a porcentagem retida e porcentagem acumulada do material em cada peneira, a dimensão máxima característica do agregado, módulo de finura do agregado e a sua curva granulométrica.

Palavras-chave: Composição granulométrica, Agregado miúdo, Areia.

1. INTRODUÇÃO

Granulometria

Este ensaio tem como objetivo determinar a composi

1. AGREGADO MIÚDO

Termo utilizado para designar o agregado que possui partículas menores que 4,8 mm (passantes na peneira 4,8)

1. MATERIAIS UTILIZADOS

• Balança com precisão de 0,01g
• Estufa
• Bandejas de alumínio
• Bandejas de plástico
• Quarteador
• Dois recipientes para receber as duas metades da amostra
• Pá côncava e reta
• Conjunto de peneiras da série normal com tampa e fundo
• Pincel de cerdas macias

1. EXECUÇÃO DO ENSAIO

4.1 Cálculos

1. Porcentagem retida

       Porcentagem retida é calculada dividindo a massa retida pela massa total com precisão de 0,1%.

[pic 1]

Onde:

 Mn - massa retida na peneira n

 Mt – massa total da amostra

Calcular porcentagem retida acumulada com precisão de 1%.

Será traçada a curva granulométrica da porcentagem retida acumulada em função da abertura da peneira.

1. Diâmetro máximo característico

O diâmetro máximo do agregado miúdo foi definido como a malha da peneira na qual ficou retido o percentual acumulado igual ou imediatamente inferior a 5%, o que resultou.

1. Módulo de finura

O módulo de finura é obtido somando-se as percentagens retidas acumuladas nas peneiras da série normal e dividindo o somatório por 100.

4.2 Preparação das amostras

Colocou-se certa quantidade do agregado em uma bandeja que foi levada à estufa a (105 +/- 5)0C por 24 horas. Para a execução do ensaio retirou-se o material da estufa e, depois que foi submetido ao processo de secagem, pegou-se certa quantidade passou-se no quarteador para fazer a redução da amostra, segundo a NBR NM 27.

Obs: Por se tratar de agregado miúdo foram utilizadas somente as peneiras da série normal abaixo da 4,8 mm para execução do ensaio.

Passou-se o material retirado do quarteador na peneira 4,8 mm e descartou-se o material retido, do material passante tomou-se duas amostras de 500 g, de acordo com a tabela 2 da NBR NM 248.

4.3 Procedimento do ensaio

As peneiras foram organizadas em ordem crescente, em seguida pegou-se a amostra 1 e colocou-se na peneira superior tomando cuidado para não se acumular uma camada muito espessa de material, após isso foi realizada a agitação das peneiras. Depois pesou-se o material retido em cada peneira. O mesmo procedimento foi repetido para a amostra 2.

1. RESULTADOS

Despois de realizar o ensaio, calcula-se a porcentagem retida em cada peneira, faz-se a montagem da planilha de composição granulométrica, definindo-se os percentuais de material retido e retido acumulado.

O percentual retido acumulado em relação a cada peneira da série utilizada forneceu os dados para a definição da curva granulométrica do agregado miúdo em estudo. Também foram definidos o módulo de finura e o diâmetro máximo característico do agregado.

Amostra 1
Peneira(mm)	Massa Retida(g)	% Retida	% Retida acumulada
4,8	0	0,0	0
2,4	23,15	4,6	5
1,18	47,77	9,6	14
0,6	84,24	16,8	31
0,3	121,37	24,3	55
0,15	140,72	28,1	83
Fundo	82,15	16,4	100
Massa Inicial(g)	500
Massa Final(g)	499,4
Diferença (%)	0,12
DMC	2,4
Módulo de Finura	2,88482

[pic 2]