A ESTATIVIDADE DAS ESTRUTURAS
Por: Matheus Gonçalves • 9/4/2020 • Trabalho acadêmico • 829 Palavras (4 Páginas) • 258 Visualizações
ESTATICIDADE DAS ESTRUTURAS
Pesquisa Científica
Acadêmico:
Matheus Gonçalves dos Santos
Professor – Tutor: Bruno César de Castro Cardoso
Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE
Curso de Engenharia Civil
INTRODUÇÃO
Uma estrutura pode ser definida como uma composição de uma ou mais peças, ligadas entre si e ao meio exterior de modo a formar um sistema em equilíbrio. Tal equilíbrio pode ser estático ou dinâmico.
Uma estrutura é, portanto, um conjunto capaz de receber solicitações externas, denominadas ativas, absorvê-las internamente e transmiti-las até seus apoios ou vínculos, onde elas encontram um sistema de forças externas equilibrantes, denominadas forças reativas.
Na Engenharia Civil, em particular, o conceito de estrutura está associado à área de Interesse. Desta forma são estruturas: Pontes, viadutos, passarelas, partes resistentes das edificações (residenciais, comerciais e industriais), barragens, rodovias, ferrovias entre outras.
AÇÕES NA ESTRUTURA
Ações Estáticas:
- Peso próprio;
- Sobrecarga de ocupação;
- Maquinário;
- Revestimento;
- Moveis.
Ações Dinâmicas:
- Ventos;
- Vibrações (terremoto, sons).
CONDIÇÕES DE APOIO
Inserimos apoios para restringir o movimento da estrutura (redução dos deslocamentos)
No geral, quanto maior o nº de apoio, menor a deformação presente na estrutura.
Cada ponto em uma estrutura (ou nó) está sujeito a seis graus de liberdade.
- Três de translação;
- Três de rotação;
Cada apoio restringe de um até todos graus de liberdade:
- Rotula: se o apoio não restringe nenhuma rotação
- Engaste: restringe todos os graus de liberdade.
TIPOS DE APOIO
Apoio de 1º gênero: restringe uma translação e inclui uma incógnita ao sistema (uma reação de apoio).
[pic 1]
Apoio de 2º gênero: restringe duas translações e inclui duas incógnitas ao sistema
- Articulação ou rotula
[pic 2]
Apoio de 3º gênero: restringe as duas translações e a rotação, inclui três incógnitas ao sistema (três reações de apoio).
[pic 3]
TIPOS DE ESTRUTURAS
Existem três tipos: as estruturas isostáticas, as hipostáticas e as hiperestáticas.
Estruturas Isostáticas
As estruturas isostáticas, são aquelas que apresentam número de reações igual ao número de incógnitas das equações de equilíbrio e, consequentemente, o grau de hiperestaticidade é igual a zero.
[pic 4]
Estruturas hipostáticas
As estruturas hipostáticas, são móveis em seu conjunto e apresentam grau de hiperestaticidade negativo, ou a estrutura possui uma parte móvel, o que a torna inaceitável para edificações.
Por causa do número inferior de reações de apoio que possam trazer estabilidade à estrutura, o conjunto da estrutura não é impedido de se deslocar.
[pic 5]
Estruturas Hiperestáticas
As estruturas hiperestáticas, são aquelas em que o número de reações é maior que o número de equações da estática ou se as equações da estática não são suficientes para determinar os esforços internos, consequentemente, o grau de hiperestaticidade é de um ou mais. Assim, não é possível determinar suas reações de apoio apenas com estas equações.
[pic 6]
VANTEGENS DAS ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS
Estruturas mais seguras: há uma redistribuição maior das tensões devido à rigidez da estrutura. Quando um elemento da estrutura está sendo muito solicitado, ele redistribuirá a tensão para os elementos ao seu redor, pois haverá uma redistribuição dos momentos.
Menor deslocamento transversal com maior rigidez: devido à maior rigidez da estrutura por causa do menor grau de liberdade, ocorrerá uma melhor distribuição dos esforços, assim como tensões menores.
[pic 7]
DESVANTAGENS DAS ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS
Modelos de cálculo mais complexos: devido à complexidade dos modelos de cálculo, pode-se gerar algumas dificuldades na análise estrutural e em projeto.
Devido a recalques dos apoios podem surgir problemas significativos: caso ocorra algum tipo de recalque nos apoios, devido à maior rigidez da estrutura, isso pode acarretar mudanças nos valores de momento fletor e torsor, no esforço cortante, nas forças de reação e nos esforços normais dos elementos estruturais.
...