A Energia de compactação para o ensaio CBR
Por: Willian Brandao • 16/11/2017 • Trabalho acadêmico • 4.745 Palavras (19 Páginas) • 519 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
GUILHERME DELLAI PIZAIA IVAN DE MELO BARROS OTAVIO LUIS SCROCCARO
RAFAEL RENANN BRAGA BATISTA RENAN MARQUES AGUIAR
TPE-02 – EQUIPE 06
CURITIBA 2013
GUILHERME DELLAI PIZAIA IVAN DE MELO BARROS OTAVIO LUIS SCROCCARO
RAFAEL RENANN BRAGA BATISTA RENAN MARQUES AGUIAR
TPE-02 – EQUIPE 06
Trabalho prático apresentado ao Curso de Graduação em Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito de obtenção de nota parcial.
Orientador: Prof. Lucas Bach Adada
CURITIBA 2013
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Molde do ensaio CBR 11
Figura 2 - Obtenção da curva de expansão 11
Figura 3 - Prensa do ensaio CBR 12
Figura 4 - Ensaio Mini CBR 15
Figura 5 – Diferença de dimensões dos cilindros de CBR e Mini CBR 19
Figura 6 – Comparação entre corpos de prova dos ensaios Mini CBR e CBR respectivamente 19
Figura 7 – Gráfico pressão/penetração 23
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Energia de compactação para o ensaio CBR 10
Tabela 2 – Tabela para cálculo da expansão e água absorvida 21
Tabela 3 – Tabela para cálculo do CBR (California Bearing Ratio) 22
SUMÁRIO
- HISTÓRICO 6
- DETALHES DO ENSAIO 10
- ENSAIO DE CAPACIDADE DE SUPORTE CBR 10
- ENSAIO DE CAPACIDADE DE SUPORTE MINI CBR 13
- Generalidades 13
- Execução do Ensaio 13
- APRESENTAÇÃO E APRECIAÇÃO DAS NORMAS 16
3.1 DNER-ME 049/94 16
- NBR-9895:1987 - SOLO - ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA 16
- NBR 6457: 1986 - AMOSTRAS DE SOLO - PREPARAÇÃO PARA O ENSAIO NORMAL DE COMPACTAÇÃO E ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO – MÉTODO DE ENSAIO 16
- NBR:7182 – SOLO – ENSAIO DE COMPACTAÇÃO MÉTODO DE ENSAIO 17
- LIMITAÇÕES DO ENSAIO 18
- CÁLCULO DO VALOR DO CBR 20
- CÁLCULOS PRELIMINARES 20
- Cálculo da massa específica do solo seco compactado 20
- Cálculo da expansão e da água absorvida 21
- CÁLCULO DO I.S.C. (ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA) OU C.B.R. (CALIFÓRNIA BEARING RATIO) 21
- PRINCIPAIS APLICAÇÕES NA ENGENHARIA DE PAVIMENTOS 24
- BASE 24
- SUB-BASE 24
- REFORÇO DE SUBLEITO 24
- SUBLEITO 24
- REFERÊNCIAS 26
NORMA DNER-ME 049/94 26
ABNT NBR-9895:1987 - SOLO - ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA 26
ABNT NBR 6457: 1986 - AMOSTRAS DE SOLO - PREPARAÇÃO PARA O ENSAIO NORMAL DE COMPACTAÇÃO E ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO – MÉTODO DE ENSAIO 26
ABNT NBR 7182 – SOLO – ENSAIO DE COMPACTAÇÃO MÉTODO DE ENSAIO 26
HISTÓRICO
Entre os anos 1928 e 1929, o California Division of Highways (CDH) realizou investigações sobre as causas de rupturas de pavimentos asfálticos em rodovias estaduais.
Testes em pista e ensaios laboratoriais foram realizados, em grande escala, com o intento de prever o desempenho dos materiais de pavimentação então utilizados.
As condições de drenagem, das áreas do pavimento que apresentavam ruptura, foram analisadas e trincheiras foram abertas para coleta de amostras não perturbadas (densidade e umidade).
As principais causas de rupturas observadas eram:
- Deslocamento lateral do solo do subleito devido à absorção de água na estrutura e amolecimento (plastificação) dos solos [1] (afundamentos);
- Consolidação diferencial de camadas [2];
- Excessiva deformação vertical dos materiais e camadas sob ação de cargas [3] (rupturas localizadas).
Nos casos [1] e [2] houve compactação inadequada durante a construção e a má drenagem poderia ter contribuído, porém, aumentos de umidade seriam limitados pelo grau de compactação dos solos.
No caso [3], a espessura de pavimento (base + revestimento) era insuficiente para solos pobres (natureza ou compactação) do ponto de vista de resistência ao cisalhamento.
A classificação dos solos não explicava seu comportamento (solos idênticos às vezes eram bons e às vezes ruins).
Levando-se em conta o tipo de solo e suas características de resistência e de compactação seria possível definir, após a investigação, por analogia, qual espessura de pavimento sobre o solo para se evitar as rupturas mais tipicamente constatadas nas rodovias.
Havia a necessidade de um ensaio que fosse, ao mesmo tempo, simples e rápido para que pudesse ser feita uma previsão do comportamento dos solos em subleitos de pavimentos.
As provas de carga estáticas em campo eram muito influenciadas pelas propriedades elásticas e plásticas dos solos e ocorriam inúmeras dificuldades de tornar úmido o solo em campo até a profundidade afetada pelo teste e desta maneira tal possibilidade foi abandonada.
Em 1929 foi feita uma tentativa de ensaio em laboratório para simular as condições de campo (umidade e carregamento). O ensaio permitia eliminar, em grande parte, as condições de plasticidade que seriam motivo da consolidação por ação do tráfego. As condições de ensaio foram:
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