A Ergonomia e Segurança no Trabalho

Universidade Federal de Goiás

Regional Catalão

Ergonomia e Segurança no Trabalho

Estudo Ergonômico

Laboratório de Física

Catalão

07/2016

1. Resumo

Este experimento foi realizado no laboratório de física da Universidade Federal de Goiás no dia 17 de junho de 2016 às 16h e 35min, utilizando equipamentos fornecidos pelo departamento de engenharia de produção da própria universidade. Os equipamentos utilizados foram: medidor de stress térmico, decibelímetro e anemômetro. Todas as medições foram efetuadas no mesmo dia. Os resultados foram medidos e anotados para uma posterior análise dos dados e como os mesmos refletem nas condições de utilização do laboratório.

Palavras-Chave: Ergonomia, Luminosidade; Conforto Térmico; Intensidade; Ruídos.

1. Introdução

1. Objetivos

Este trabalho tem como objetivo fazer uma avaliação ergonômica do Laboratório de Física da Universidade Federal de Goiás – Regional Catalão e propor soluções fundamentadas nos resultados dessa análise e no conteúdo teórico aprendido nas aulas da disciplina de Ergonomia e Segurança no Trabalho.

1.  Justificativas

O trabalho foi feito a partir de dados coletados no laboratório em questão, com o intuito de verificar se as condições do local são adequadas para alunos e professores.

Por se tratar de um local que visa o aprendizado e a relação entre teoria e prática, um laboratório deve apresentar condições para que alunos e professores manuseiem os equipamentos com a máxima segurança possível. Além disso, todas as normas impostas pela Instituição devem ser seguidas.

No laboratório analisado, são desenvolvidos experimentos e aulas são ministradas, portanto algumas condições são necessárias para que isso ocorra adequadamente, como por exemplo: o local deve apresentar uma boa iluminação, baixo índice de ruídos, mesas e cadeiras adequadas ao aluno, equipamentos que forneçam segurança, temperatura e umidade apropriadas, etc.

1. Metodologia

1.  Material Utilizado

• 01 Medidor de Stress térmico, modelo TGD-200, INSTRUTHERM;
• 01 Termo-Higro-Anemômetro Luximetro Digital, modelo THAL-300, INSTRUTERM;
• 01 Decibelímetro Digital, modelo HDB-900, HIKARI;
• 01 Trena de 10 metros, modelo KTS1-10M-S, STARRETT

1.  Procedimento Experimental

O procedimento experimental foi realizado no dia 17 de junho de 2016, no Laboratório de Física da Universidade Federal de Goiás – Regional Catalão, às 16h. Neste dia foi feita uma visita ao local para que fossem levantados os dados necessários para o desenvolvimento do trabalho.

No dia em que foi feito o trabalho a porta e as janelas estavam abertas, permitindo a circulação do ar dentro do ambiente. Além disso, durante o levantamento das informações, um experimento estava sendo feito em uma das mesas do local.

Para a medição do stress térmico foi utilizado o equipamento medidor de stress térmico exemplificado na Figura 1. Primeiramente o aparelho foi posicionado no centro do local, depois colocou-se água no recipiente branco na haste direita do medidor e o globo de cerâmica na haste esquerda e em seguida o equipamento foi conectado à tomada da rede elétrica. Com o objetivo de alcançar a estabilidade do medidor, aguardou-se 20 minutos. Após alcançada a estabilidade, mediu-se e anotou-se os valores do aparelho para a haste húmida, para a haste seca, para a haste com o globo de cerâmica e os valores do IBUTG interno.

[pic 1]

Figura 1 – Medidor de conforto térmico.

Para a medida da luminosidade foi utilizado o anemômetro exemplificado da Figura 2. O anemômetro foi ligado, todas as lâmpadas estavam acesas, o equipamento foi posicionado no centro da sala e foi deixado em repouso na posição onde seu medidor de luminosidade ficasse apontado na direção da fonte luminosa. Depois de aguardados 10 minutos, mediu-se e anotou-se o resultado.

Com o mesmo aparelho foi possível aferir, também, a velocidade e umidade do ar no local e a temperatura ambiente. Para medir a velocidade o aparelho foi posicionado no centro da sala, o mesmo foi feito para estimar-se a umidade e temperatura, nestes casos aguardou-se 15 minutos para que se estabilizasse a medida.

[pic 2]

Figura 2 – Anemômetro.

Para a medida da intensidade de ruídos foi utilizado o decibelímetro exemplificado na Figura 3. O decibelímetro foi ligado e deixado em repouso por 10 minutos para que ele pudesse marcar o maior valor, em decibéis, da intensidade sonora dos ruídos no laboratório. O valor foi medido e anotado.

[pic 3]

Figura 3 – Decibelímetro.

Também foram avaliadas as acomodações para a utilização do laboratório, como cadeiras, mesas e equipamentos. As conclusões dessa análise foram anotadas e analisadas de forma a avaliar sua adequabilidade à acomodação dos usuários do laboratório.

A duração do experimento foi de aproximadamente 30 minutos.

1. Resultados e Discussões

1. Características Antropométricas

1. Croqui do laboratório

Figura 4: Croqui do laboratório[pic 4]

1. Distribuição do laboratório

As mesas do laboratório são divididas igualmente pelo local, a distância entre elas permite acesso às mesas do fundo de maneira confortável. Além disso, as mesas contam com duas cadeiras, permitindo uma acomodação adequada. Como mostra a figura 4.

1. Dimensionamento do mobiliário do posto de trabalho

Pela NR 17 temos:

• Item 17.3.1: sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser adaptado para esta posição.
• Item 17.3.2: Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:

• Ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;
• Ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;
•  Ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais.

• Item 17.3.3: os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender os seguintes requisitos mínimos de conforto:

•  Altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
• Características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
• Borda frontal arredondada;
• Encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.[pic 5]

Figura 5: Cadeira ergonômica

[pic 6]

Figura 6: Área de alcance para trabalho sentado

As mesas do laboratório são de ferro com base de madeira, além disso, possuem tomadas para o uso dos equipamentos, possuem 2m de comprimento, 0,80m de largura e 0,77m de altura, não possuem ajuste de altura ou inclinação. As cadeiras são almofadadas, com encosto também almofadado, na posição sentada o indivíduo fica a 0,45m do chão, não possuem regulagem de altura e apoio para os braços.