A Estrutura Metallica
Por: josielson dos santos lopes • 14/12/2018 • Trabalho acadêmico • 600 Palavras (3 Páginas) • 177 Visualizações
No ano de 2008 a economia mundial começou a viver um período sombrio, foi quando o capitalismo passou pela sua pior crise econômica. A diferença desse acotecimento que sobretudo afetava principalmente os países desenvolvidos foi esse, que se tratava de uma crise financeira, um colapso no sistema global de especulação econômica com o objetivo de obter lucros.
A crise de 2008 como foi chamada inicialmente teve como estopim o estouro da bollha imobiliária nos Estados Unidos. Em termos econômicos uma bolha forma-se sempre que o valor de um produto ou mercado (no caso, o valor dos imóveis) sobe alem do “valor real” que esse produto deveria ter, e quando os preços caem o esgotamento dessa supervalorização, a bolha estoura deixando muitos prejuízos e a crise alastra-se.
O que ocorreu nos Estados Unidos Foi semelhante a isso, o grande problema foi que no país tinha uma pratíca muito comum que era a hipoteca, um hipoteca consiste na obtenção de empréstimos tendo imóvel como garantia. E nos Estados Unidos os juros eram muito baixos e o credito abundante, as pessoas passaram então a hipotecar suas casas para investirem em imóveis, com isso o mercado imobiliário se tornou altamente atrativo, se tornando alvo de empresários e investidores de todo tipo.
O problema dessas hipotecas é que elas funcionam da seguinte forma: Elas são títulos chamados de “ativos financeiros”, e as empresas credoras desses títulos negociam essas dívidas com bancos, empresários e instituições financeiras movimentando o mercado. Porém se essa dívida se torna um risco iminente de calote (conhecida pelos economistas de “subprime”), e o valor despenca deixando o seus especuladores ou investidores no prejuízo.
Nos Estados Unidos o governo teve que aumentar o lucro e baixar o credito para paralisar o crescimento da inflação, que passou a ser ameaçada também, por causa da aceleração da valorização de preços dos produtos, e por isso o mercado esfriou e os imóveis começaram a valer menos, o que fez muitas pessoas deixarem de pagar suas hipotecas, que se tomaram subprime, e assim também foi chamada de “crise do subprime”.
O contexto acabou trazendo uma grande desconfiança no mercado e assim os bancos dificultou os empréstimos, limitando créditos, e diminuindo a capacidade de investimentos. Por isso menos empregos e em seguidas demissões em massa aconteceram, com a quebra do banco Lehman Brothers, a crise encontrou seu topo, os investimentos e ações caíram.
Mesmo com esforços do governo para conter todos os problemas, ela se espalhou e dois anos depois atingiu a União Europeia, culminando a crise do Euro. Os casos mais notáveis que foram Portugal, Espanha, Italia e, principalmente a Grécia.
Esses países contraíram empréstimos volumosos do Fundo Monetário Internacional e da própria União Europeia, e passaram a exigir medidas para parar gastos, como por exemplo redução de salário e outros, e isso causou revoltas e protestos, que foram percebidos no território grego em 2012.
Os países emergentes e subdesenvolvidos, como Rússia, China e o Brasil, tiveram mais dificuldades no crescimento e foram menos atingidos pela crise financeira, ao contrario os países desenvolvidos, os emergentes não entraram em recessão quando a economia e a produção de riquezas começaram a regredir.
Só recetemente que os problemas da crise tem sido menos, tendo assim uma rápida recuperação da confiança dos investidores no mercado de ações e dívidas. Entretanto nota-se uma grande dificuldade no crescimento dos países econômicos, alem do fato que se esse sistema de especularização financeira não for devidamente regularizado pelo poder público, no futuro pode ocorrer novas crises financeiras, inclusive no Brasil onde há uma valorização de imóveis cada vez maior, se tornando acima do normal.
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