A Estrutura Reorganizada
Por: Dograum • 10/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.569 Palavras (7 Páginas) • 316 Visualizações
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TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS)
ENGENHERIA CIVIL – TURMA Q - 7º SEMESTRE
ESTRUTURA REORGANIZADA
ITAPETININGA - SP
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TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS)
ENGENHERIA CIVIL – TURMA Q - 7º SEMESTRE
ESTRUTURA REORGANIZADA
PROF.° CARLOS RINCK DA COSTA
Danilo de Oliveira Leite; RA: 83010001312
Douglas Pires de Campos; RA: 83010001260
Guilherme Domingos Neto; RA: 83010001317
Jessé Jackson Marcondes Marrocheli; RA: 83010001240
Rafael Antônio Florêncio Ribeiro; RA: 83010001255
ITAPETININGA - SP
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
ONDE GANHA E PERDE DINHEIRO..........................................................................5
RETROFIT URABANO................................................................................................6
RETROFIT, A NOVA TENDÊNCIA DAS REFORMAS...............................................7
Onde aplicar o Retrofit?.............................................................................................8
VANTAGENS E DESVANTAGENS.............................................................................9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................10
INTRODUÇÃO (Danilo)
O prédio imponente da loja Daslu, uma espécie de Templo do Luxo, em plena Marginal Pinheiros e que estava desocupado desde 2012, hoje reformado pela construtora WTorre, Constitui-se de uma reforma de uma arquitetura neoclássica rica em colunas visíveis do lado de fora. A obra de retrofit aproveitou parte da estrutura para levantar um prédio em estilo moderno, cheio de vidro espelhado e placas de metal brancas.
O projeto é do arquiteto Washington Fiuza, e do design segue a identidade dos outros prédios que abriga o banco, Santander, outro edifício de escritórios e o Shopping JK Iguatemi. O conjunto terá ainda o teatro Santander.
Os quatros andares da antiga loja vão virar um estacionamento com 884 vagas. Acima deles, forma construídos pavimentos que abrigarão a nova sede da empresa Johnson & Johnson.
Quem lida no mundo da construção talvez nunca tenha ouvido falar tanto em “retrofit” como nos últimos tempos. O termo em Inglês nada mais é do que a popular “reforma”, mas aqui com um sentido de customizar, adaptar e melhorar os equipamentos, conforto e possibilidades de uso de um antigo edifício. Mas porque reformar ao invés de fazer um prédio novo? Bem, há várias coisas a serem consideradas.
De algum tempo para cá o termo retrofit tem sido pronunciado com frequência crescente no quotidiano dos arquitetos, construtores e decoradores. Com a tradução liberal de “colocar o antigo em boa forma”, o termo retrofit tem sido amplamente empregado com o sentido de renovação, de atualização, mas mantendo as características intrínsecas do bem retrofitado. Não se trata simplesmente de uma reconstrução, pois esta implicaria em uma simples restauração. Ao invés disto, busca-se o renascimento. No mundo da construção, a arte de retrofitar está aliada ao conceito de preservação da memória e da história.
A prática do retrofit surgiu e foi desenvolvida na Europa, onde ocupa importância crescente devido à enorme quantidade de edifícios antigos e históricos. Também é bastante usada nos Estados Unidos. Nestes países a rígida legislação não permitiu que o rico acervo arquitetônico fosse substituído, abrindo espaço para o surgimento desta solução que preserva o patrimônio histórico ao mesmo tempo em que permite a utilização adequada do imóvel.
A motivação principal é revitalizar antigos edifícios, aumentando sua vida útil usando tecnologias avançadas em sistemas prediais e materiais modernos, compatibilizando-os com as restrições urbanas e ocupacionais atuais, sem falar da preservação do patrimônio histórico, sobretudo o arquitetônico.
ONDE GANHA E PERDE DINHEIRO (Jessé)
Na maior parte dos casos, o retrofit acaba saindo mais caro do que derrubar o antigo edifício e construir um novo, mas quando se trata de preservar o patrimônio histórico o custo é deixado de lado. Porém nem sempre é assim -- um retrofit corretamente planejado, projetado e executado poderá manter o edifico constantemente atualizado, a despeito do desafio enfrentado, aumentando sua vida útil, diminuindo custos com manutenção e aumentando suas possibilidades de uso. Por isto mesmo, o retrofit pode e deve buscar, com eficiência, dotar o edifício de atualidade tecnológica que possa traduzir-se em conforto, segurança e funcionalidade para o usuário, mas mantendo a viabilidade econômica para o investidor.
A possibilidade de obtenção de valores aceitáveis para o investimento estimula cada vez mais a adoção do retrofit, que requer uma análise da viabilidade econômica posto que a mera análise por parâmetros convencionais pode conduzir a equívocos na conclusão. Uma simples análise de custos poderá negligenciar tanto valores mensuráveis –- como a valorização do imóvel e melhoria da eficiência energética -- quanto valores intangíveis -- preservação da memória, melhoria do padrão de segurança e melhoria do padrão de conforto. Como exemplo, temos o Edifício Dom Migual, mais conhecido em São Paulo como sendo o Prédio do Restaurante Gigetto, tradicional ponto de encontro de artistas. Aos 35 anos de idade, o edifício foi retrofitado mudando o uso de residencial para um empreendimento hoteleiro com 110 UHs hoteleiras (residencial com serviços), piano bar, salas de eventos, fitness center, sauna e jacuzzi (vide foto acima).
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