A Física Experimental
Por: Marteclara • 26/10/2018 • Trabalho acadêmico • 981 Palavras (4 Páginas) • 219 Visualizações
Universidade Federal do Maranhão
Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia
Física Experimental I
Profª Drº Carlos Eduardo Da Hora Santos
Lançamento Horizontal
Alunos:
Clara da Penha Marte
Leonardo Victor dos Santos Sá Menez
Letícia Cristine Ferreira
27/08/2018
São Luís – MA
2018
SUMÁRIO
RESUMO 02
1- INTRODUÇÃO 03
2- ABORDAGEM TEÓRICA 04
3- PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 05
4- ANÁLISE DOS RESULTADOS 06
5- CONCLUSÕES 07
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 08
RESUMO
1- INTRODUÇÃO
O lançamento horizontal é um movimento realizado por um objeto que fora arremessado, o ângulo de lançamento é nulo e a velocidade inicial (v0) é constante, apesar do nome, o lançamento horizontal une dois tipos de movimento: de queda livre na vertical e do movimento horizontal.
O movimento de queda livre é um movimento que possui ação da gravidade e aceleração constante. Ele é chamado de movimento uniformemente variado (MUV), por sua, vez, o movimento horizontal realizado pelo objeto é chamado de movimento uniforme (MU) e não possui aceleração.
No movimento horizontal trabalhamos com dois eixos, onde o x é o movimento realizado para a direita e o y o movimento para baixo. Sendo assim, de acordo com o eixo x o movimento é horizontal uniforme com velocidade constante e o eixo y, o movimento é vertical e uniformemente variado com velocidade inicial igual a zero (v=0). Vale lembrar que na queda livre, o corpo está sujeito à aceleração da gravidade.
2- ABORDAGEM TEÓRICA
O Lançamento Horizontal
Imaginemos uma pequena esfera metálica lançada horizontalmente de uma posição próxima ao nível do solo, de modo que a resistência oferecida pelo ar possa ser desprezada e a aceleração da gravidade considerada constante. Nestas condições, o movimento da esfera pode ser considerado como a composição de um movimento vertical uniformemente variado, sob a ação exclusiva da gravidade e de um movimento uniforme ao longo da horizontal, que a esfera realiza por inércia. Em cada ponto da trajetória (Fig. 1), a velocidade resultante v da esfera, cuja direção é tangente à trajetória, é dada pela soma vetorial da velocidade horizontal v0, que permanece constante, e da velocidade vertical vy, cujo módulo varia, pois a força peso age na direção vertical.
[pic 1]
Fig. 1
As coordenadas x e y de um ponto da trajetória, considerando-se o sistema de referência da Fig. 1, são dadas pelo seguinte par de equações, sendo ainda x0=0 e y0=0:
x = vo.t (1)
y = (g/2).t2) (2)
Essas são as equações paramétricas da trajetória; elas nos permitem determinar a posição da esfera durante o vôo em qualquer instante. Na realidade, são também as equações paramétricas de uma parábola. De fato, eliminando-se o parâmetro t nas expressões anteriores, resulta:
x2 = (2v02/g).y (3)
que é a equação de uma parábola, na sua forma mais conhecida. A esfera, portanto, descreve, em relação ao solo, uma trajetória parabólica.
Fazendo x = R e y = h na equação 3, podemos escrevê-la assim:
R = (2/g)1/2. h1/2. v0 (4)
Nessa expressão, R é a variável dependente, enquanto h e v0 são as variáveis independentes, uma vez que são selecionadas de acordo com a conveniência do experimentador. O alcance R pode ser testado ou explorado de diversas formas, se todas as variáveis puderem ser medidas. Por exemplo:
Fixando a altura h e medindo o alcance R para diferentes velocidades (v0) de lançamento, pode-se mostrar que, de fato, existe uma relação de proporcionalidade entre R e v0, como previsto. [Neste caso, a eq. 4 se reduz a R = (constante).v0.] Para isto, basta fazer o gráfico de R versus v0.
A partir da inclinação da reta no gráfico R versus v0, pode determinar a aceleração da gravidade.
Fixando v0 e medindo R para diferentes h, pode-se mostrar que, de fato, R é proporcional a h1/2, como previsto. [Neste caso, a eq. 4 se reduz a R = (constante) . h1/2]
Finalmente, substituindo v0, h e g na eq. 4 por valores conhecidos, pode comparar o alcance R medido com o esperado.
3- PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
Materiais Utilizados
- Superfície lisa da bancada
- Lançador Horizontal
- Esfera
- Trena
- Papel Carbono
- Papel A4 comum
- Giz
- Cronômetro
Procedimentos
- Medir a altura do ponto de saída(bancada) e o solo.
- Marcar o ponto de origem com o giz no solo.
- Fazer 4 lançamentos com a esfera no 1º, 2º e 3º nível do lançador.
- Cronometrar o tempo entre o lançamento e o ponto de toque do solo.
- Medir o alcance da esfera em cada lançamento.
- Determinar a velocidade de lançamento da esfera em cada nível.
3- ANÁLISE DOS RESULTADOS
[pic 2]
Fig. 2
Durante a prática medimos a altura da bancada (90 cm) em que seriam realizados quatro lançamentos da bolinha, para assim medirmos a distância em que a mesma cairia e calcularmos as velocidades dos lançamentos, como mostram as tabelas a seguir:
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