A FÍSICA EXPERIMENTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, NATURAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA.

CURSO DE ENGENHARIA DE PESCA

RELATÓRIO DE LABORATÓRIO – MOVIMENTO RETILENIO UNIFORME

LEUDIANE DOS SANTOS PINHEIRO

PINHEIRO – MA

2017

INTRODUÇÃO

O movimento retilíneo uniforme (MRU) surgiu dos estudos de Newton, baseado nos estudos de Galileu. O MRU é um movimento que a sua velocidade escalar instantânea é constante, ou seja, diferente de zero, como a velocidade escalar é constante em todos os instantes, ela coincide com a velocidade escalar média, qualquer que seja o intervalo de tempo considerado. A sua aceleração é nula, igual a zero. Com isso fica claro que é um dos movimentos mais simples estudados na cinemática, aparecendo raramente em nossas vidas práticas.

Se, ao longo do tempo, este corpo continua se movendo com a mesma velocidade, falamos que seu movimento é uniforme. Assim, a cada intervalo igual de tempo, seu deslocamento espacial será o mesmo. Assim, movimento retilíneo uniforme (MRU) é descrito como um movimento de um móvel em relação a um referencial, movimento este ao longo de uma reta de forma uniforme, ou seja, com velocidade constante. Este relatório tem por objetivo definir o MRU a partir dos dados obtidos em atividade realizada em laboratório.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS

É fato que a natureza os movimentos executados com velocidade constante raramente são observados, uma vez que nessa condição, um corpo deveria permanecer indefinidamente sem sofrer os efeitos da aceleração. No entanto, é fundamental estudarmos as características e propriedades dos movimentos mais simples, considerando-os como um modelo teórico, com o objetivo de compreender outros tipos de movimentos mais comumente observados na natureza. Por esta razão, faz-se necessário o estudo detalhado dos movimentos iniciado por aquele em que o valor da velocidade não sofre variações o decorrer do tempo e que seja diferente de zero.

OBJETIVOS

OBJETIVOS GERAIS

• Reconhecer um movimento retilíneo e uniforme;
• Determinar a velocidade média de um móvel;
• Construir o gráfico de variação de posição do móvel em função do tempo;
• Construir o gráfico da velocidade do móvel em função do tempo;

MATERIAL

• Trilho de ar
• Gerador de fluxo de ar
• Cronômetro digital  
• 4 sensores
• 4 cabos de conexão
• 1 carro (móvel)
• 2 bases universal e hastes
• Fonte de alimentação
• 1 estabilizador

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Inicialmente ajustou-se os sensores nas posições ou marcações na escala sobre o trilho de ar, conforme a Tabela 1 abaixo.

SENSOR	POSIÇÃO (mm)	POSIÇÃO (cm)	POSIÇÃO (m)
1	150	15	1,5
2	450	45	4,5
3	750	75	7,5
4	1050	105	10,5

Tabela 1 - Valores das posições dos sensores

Colocando o carro próximo ao Sensor 1, alinhado a parte traseira do móvel com a marcação correspondente no trilho de ar e segurando-o levemente na posição inicial, ligou-se o gerador de fluxo de ar, girando devagar o botão da válvula de escape até o máximo, em seguida liberou o carro sobre o trilho de ar, observando o movimento descrito, temos os seguintes resultados obtidos, medidos pelo cronômetro digital, na Tabela 2 abaixo.

Nº DE MEDIDAS	RESULTADO 1	RESULTADO 2	RESULTADO 3	RESULTADO 4
Posição 1 (mm)	Tempo 1 (s)	Posição 2 (mm)	Tempo 2 (s)	Posição 3 (mm)	Tempo 3 (s)	Posição 4 (mm)	Tempo 4 (s)
1	150	0	450	2,401	750	4,595	1050	6,583
2	150	0	450	2,667	750	5,529	1050	8,386
3	150	0	450	2,710	750	5,558	1050	8,516
4	150	0	450	2,506	750	5,135	1050	7,976
5	150	0	450	2,687	750	5,640	1050	8,482
Valores Médios	Posição 1 (cm)	Tempo 1 (s)	Posição 2 (cm)	Tempo 2 (s)	Posição 3 (cm)	Tempo 3 (s)	Posição 4 (cm)	Tempo 4 (s)
15	0	45	2,59	75	5,37	105	7,98

Tabela 2 - Valores dos tempos medidos

Utilizando os valores médios obtidos na Tabela 2 e considerando o instante inicial igual a zero, temos como resultados o gráfico 1 que representa a relação Posição versus Tempo.