A Física Experimental B
Por: Aline_GR • 20/6/2018 • Trabalho acadêmico • 2.062 Palavras (9 Páginas) • 245 Visualizações
FÍSICA EXPERIMENTAL B
PRÁTICA 8: RESPOSTAS TEMPORAL E EM FREQUÊNCIA
ALINE GONÇALVES RODRIGUES - 727435
PAMELA JAQUELINE ALBUQUERQUE PONTES – 727261
THÉO BRUNETTE FERNANDES - 727273
SÃO CARLOS – 01/12/2017
1. RESUMO
O indutor, assim como o capacitor, armazena e devolve energia, porém isso ocorre por meio de um campo elétrico no capacitor; enquanto, no indutor, o processo se dá por meio do campo magnético.
Com o intuito de diferenciar a influência de uma fonte de energia alternada e uma fonte de energia pulsada, realizou-se diversas medições com o osciloscópio, das quais confeccionamos tabelas e gráficos.
A partir das figuras visualizadas no osciloscópio, mediu-se a meia vida do circuito, e, através da última, obtivemos a constante de tempo τ. Então, com esse valor de τ e o valor da resistência R, encontrou-se a indutância L, a qual comparou-se com o valor nominal do indutor e observou-se uma precisão de, aproximadamente, 20 %, o que é aceitável.
Finalmente, encontrou-se a freqüência de corte do circuito através do gráfico de VR, VL versus f e a comparou-se com o valor obtido teoricamente (pela fórmula fc (teórica) = R/2πL).
2. OBJETIVOS
Este experimento tem como objetivo principal de analisar o comportamento transiente de um circuito “RL” (resistor e indutor) que está em série e submetido a um pulso de tensão. Também é possível medir a constante de tempo no circuito apresentado, experimentalmente e por meio de cálculos. No circuito também deve ser analisado a tensão alternada.
3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Sabe-se que o indutor, assim como o capacitor, armazena e retorna energia. Isso ocorre por meio de um campo elétrico no capacitor e um campo magnético no indutor. Ao ligar o indutor em uma fonte de tensão, a corrente chega a ser mantida constante. Ao variar a corrente, o indutor induz uma força eletromotriz contrária e a corrente ficará mantida constante.
A força eletromotriz é dada por:
[pic 1]
Com L sendo a indutância e sua unidade medida em Henry (1 Henry = 1 Volt.segundo/Ampere).
Por meio de um circuito que funcione com um sistema de chaveamento para conectar os componentes R e L, é possível alterar a tensão para um circuito em curto.
[pic 2]
Figura 1: Circuito RL em série alimentado por uma onda quadrada. Fonte: Apostila da disciplina Física Experimental B, UFSCar, São Carlos, 2014.
Utilizando a Lei de Kirchhoff Vo = VR + VL e a equação utilizada para representar a eletromotriz, temos:
[pic 3]
Para o resistor e o indutor, as tensões são dadas, respectivamente pelas equações:
[pic 4]
O quociente L/R tem a dimensão de tempo, recebendo o nome de “constante de tempo indutiva do circuito”, e representada por:
[pic 5]
Quando t = [pic 6] a tensão, que no tempo inicial era VL = Vo, vai para
VL ([pic 7]) = Vo/e = 0,3667 Vo no indutor. Enquanto que no resistor, antes era VR = 0 e vai para VR ([pic 8]) = 0,6312 Vo.
Quando o circuito é colocado em posição de curto, a tensão no gerador equivale a zero. e a lei de Kirchhoff fica: 0 = VR + VL ou RI + LdI / dt = 0
Ao resolver a equação, temos: I = (Vo / R) exp (-Rt / L)
E disso, é possível obter então:
Tensão no resistor: VR = Vo exp(-R t/L)
Tensão no indutor: -VL = Vo exp(-R t/L)
A equação mostra novamente que o indutor tenta manter a corrente constante ao variar a tensão do gerador. Assim, a corrente diminui lentamente e mantém o sentido que ela tinha com o gerador passando tensão.
Para medir a constante de tempo indutiva do circuito, utiliza-se o tempo e meia-vida T1/2, que significa o tempo no qual a corrente cai pela metade do seu valor inicial.
[pic 9]
Assim, concluímos que: [pic 10]
Quando o circuito é ligado a corrente alternada, a tensão do gerador Vg é uma função senoidal, portanto a corrente equivale a I = Io sen wt e a tensão do gerador
Vg = Vo sen (wt + [pic 11]).
Substituindo as equações, temos: Vo sen (wt + [pic 12]) = RIo sen wt + LwIo cos wt
E por conseguinte: sen wt(Vo cos [pic 13] - RIo) + cos wt (Vo sen [pic 14] - LwIo) = 0
Desde modo, podemos verificar que a relação se confere, ao pensarmos nos termos entre parênteses como sendo nulos: V0 cos [pic 15] = RIo e Vo sen [pic 16] = LwIo
Ao dividir um valor pelo outro, temos que: tan [pic 17] = Lw/R ou [pic 18] = arctan Lw / R
Se desenvolvermos mais as equações, podemos obter:
Vo2 (cos2 [pic 19] + sen2 [pic 20] ) = (R2+(Lw)2)Io2
Mas como (cos2 [pic 21] + sen2[pic 22]) = 1, então:
Io2 = Vo2 / (R2+(Lw)2) ou Io = Vo / (R2 + (wL)2)1/2
Io é a amplitude ( ou valor máximo ) da corrente e Vo é a amplitude da tensão no gerador.
No que (wL) tem a dimensÃo de resistência (omega) e recebe o nome de Reatância Indutiva e é análoga à resistência dos circuitos de corrente contínua, no entanto depende da frequência:
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