A Importância da eletricidade em nossas vidas
Por: AnaBia2009 • 29/5/2018 • Trabalho acadêmico • 3.212 Palavras (13 Páginas) • 1.712 Visualizações
INTRODUÇÃO
A importância da eletricidade em nossas vidas é algo inquestionável, pois é ela quem ilumina nossos lares, movimenta nossos eletrodomésticos, permite o funcionamento de aparelhos eletrônicos, aquece nosso banho, além de nos proporcionar outros vários benefícios.
Entretanto, a eletricidade quando mal empregada pode nos trazer alguns riscos, exemplo disso seriam os choques elétricos, as vezes fatais, e os curtos circuitos, que são responsáveis por grandes incêndios.
A melhor forma de convivermos em harmonia com a eletricidade é a conhecê-la, tirando-lhe o maior proveito, desfrutando de todo o seu conforto com a máxima segurança.
Este trabalho visa a elaborar um projeto de instalações elétricas em uma residência. Este foi organizado de maneira a seguir a ordem de execução real para um projeto elétrico, procurando explicar cada uma de suas etapas.
DESENVOLVIMENTO
1 – FASES DE EXECUÇÃO
Na execução de um projeto predial residencial devem-se seguir alguns passos importantes. Esses passos serão definidos em uma “receita de projetos”, demonstrada a seguir. Como pode se verificar essa receita está dividida em Fases e Etapas. As Fases estão divididas em Cálculos Iniciais, Planta Baixa das Instalações Internas da Residência (Planta Baixa 1), Cálculos, Planta Baixa da Alimentação da Residência e Detalhamento.
Na Primeira Fase, chamada cálculos iniciais, será feita a engenharia básica do projeto. Antes de começar realmente um projeto é necessário se fazer uma análise básica de engenharia onde se define todas as suas características.
Essa parte é muito importante para o sucesso do projeto, pois se for descoberto um erro de cálculo numa fase mais adiante, isso poderá ocasionar um retrabalho enorme para o projetista, que geralmente precisará voltar ao início do projeto para acertar tudo relacionado ao erro. Portanto, uma engenharia básica bem feita pode prevenir vários inconvenientes no futuro.
Depois de concluída a primeira fase, pode-se seguir para a segunda fase que é chamada de Planta Baixa das Instalações Internas da Residência. Nessa Fase é projetada toda a instalação elétrica da mesma, definida a posição dos pontos de tomada, de iluminação e do quadro de distribuição, logo em seguida define-se o percurso dos eletrodutos e a identificação dos condutores.
Na terceira fase que é conhecida como Cálculos, com todas as informações da Residência, pode-se dimensionar o quadro de distribuição. Então desenha-se todos os seus trifilares, mostrando a listagem dos circuitos e suas cargas e os Disjuntores. Depois dos trifilares, desenha-se o quadro de cargas e o unifilar geral.
Na quarta fase que é a planta baixa de alimentação da Residência, será demonstrado o alimentador definido. Nessa planta há todo o percurso do alimentador que vêm da Instalação Elétrica fornecida pelo governo e vai até o quadro de distribuição da Residência.
O projeto em questão seguiu o seguinte sequência:
2 – SEQUÊNCIA DO PROJETO/MEMÓRIA DE CÁLCULO
2.1. Engenharia Básica
Na Engenharia Básica será feita uma análise crítica do projeto arquitetônico, começando com um estudo sobre a residência, aonde se calcula a carga total do sistema e sua demanda, em seguida define-se a potência do alimentador a ser utilizado, a localização do QDLF (Quadro de Distribuição de Luz e Força) e a do relógio medidor.
2.2. Previsão de número de pontos e de carga para tomadas
O número de pontos de tomada deve ser determinado em função da destinação do local e dos equipamentos elétricos que podem ser aí utilizados, e a potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é função dos equipamentos que ele poderá vir a alimentar, observando-se no mínimo os critérios definidos pela ABNT NBR 5410.
Para o projeto em questão trabalharemos apenas com a potência útil (W). Portanto o fator de potência e o rendimento serão considerados unitários.
2.3. Definição das Luminárias para cada ambiente
Nessa etapa defini – se a quantidade de luminárias que cada ambiente ira utilizar. Obedecendo critérios e métodos de cálculos previstos na literatura e em normas. Para nosso projeto utilizamos o MÉTODO DOS LÚMENS. E definimos as luminárias e lâmpadas que serão utilizadas conforme os cálculos a seguir:
1º Passo: Seleção da Iluminância
- Utiliza-se as tabelas 5.1(a) e 5.1(b) como auxiliares na seleção da iluminância específica para cada atividade.
2º Passo: Escolha da Luminária
- Utiliza-se a tabela 5.3 para o auxilio na escolha da luminária ideal, escolha esta que depende de vários fatores, são eles: Objetivo da Instalação (comercial, industrial, domiciliar, etc), fatores econômicos, razões da decoração, facilidade de manutenção e etc.
3º Passo: Determinação do Índice do Local
- Utiliza-se a tabela 5.2 para o auxilio na escolha do índice. Este índice relaciona as dimensões do recinto, comprimento, largura e altura de montagem da luminária de acordo com o tipo de iluminação (direta, semidireta, indireta e semi-indireta).
4º Passo: Determinação do Coeficiente de Utilização
- Utiliza-se a tabela 5.3 para o auxilio, e é feito com posse do índice do local, aonde ele relaciona o fluxo luminoso inicial emitido pela luminária (fluxo total) e o fluxo recebido no plano de trabalho (fluxo útil); por isso o mesmo depende das dimensões do ambiente, da cor do teto, da cor das paredes e do acabamento das luminárias.
5º Passo: Determinação do Fator de Depreciação
- Utiliza-se a tabela 5.3 para a definição deste fator que também é conhecido como fator de manutenção, ele relaciona o fluxo emitido no fim do período de manutenção da luminária e o fluxo luminoso inicial da mesma.
6º Passo: Fluxo Total e Número de Luminárias
- Uma vez percorrida as cinco etapas anteriores, estamos em condições de chegarmos ao número de luminárias necessárias para determinado nível de iluminamento. Para isso utilizaremos as seguintes fórmulas:
Φ = e η = [pic 1][pic 2]
AMBIENTES | PASSOS (Luminotécnica) | ||||||
1º Passo | 2º Passo | 3º Passo | 4º Passo | 5º Passo | 6º Passo | LÂMPADA ESCOLHIDA | |
DEPÓSITO | 60 luxes | 07 | I | d = 0,70 | µ = 0.21 | Φ = 1728.97 lúmens | 110V/100 w |
ÁREA DE SERVIÇO | 60 luxes | 10 | J | d = 0,75 | µ = 0.24 | Φ = 1.508,96 lúmens | 110V/15w |
BANHEIRO ÁREA DE SERVIÇO | 60 luxes | 10 | J | d = 0,75 | µ = 0.29 | Φ = 1023,44 lúmens | 110V/15w |
COZINHA | 60 luxes | 10 | J | d = 0,75 | µ = 0.29 | Φ = 3.260,70 lúmens | 110V/30w |
SALA DE ESTAR/JANTAR | 60 luxes | 01 | H | d = 0,77 | µ = 0.52 | Φ = 5.536,96 lúmens | 110V/60w |
ESCRITÓRIO | 60 luxes | 03 | J | d = 0,85 | µ = 0.52 | Φ = 1679 lúmens | 110V/40w |
LAVABO | 60 luxes | 10 | J | d = 0,75 | µ = 0.29 | Φ = 638,62 lúmens | 110V/15w |
CIRCULAÇÃO | 60 luxes | 07 | G | d = 0,70 | µ = 0.28 | Φ = 4.242,85 lúmens | 110V/75w |
SUÍTE MASTER | 60 luxes | 06 | G | d = 0,70 | µ = 0.37 | Φ = 4.308,88 lúmens | 110V/75w |
CLOSET | 60 luxes | 07 | I | d = 0,70 | µ = 0.21 | Φ = 3.351,02 lúmens | 110V/60w |
BANHEIRO SUÍTE | 60 luxes | 10 | J | d = 0,75 | µ = 0.29 | Φ = 1.931,03 lúmens | 110V/15w |
QUARTO BEBÊ | 60 luxes | 06 | H | d = 0,70 | µ = 0.33 | Φ = 3.664,94 lúmens | 110V/75w |
BANHEIRO BEBÊ | 60 luxes | 10 | J | d = 0,75 | µ = 0.29 | Φ = 1.735,17 lúmens | 110V/15w |
QUARTO DE HÓSPEDES | 60 luxes | 06 | G | d = 0,70 | µ = 0.37 | Φ = 4.012,35 lúmens | 110V/75w |
HALL | 60 luxes | 05 | J | d = 0,85 | µ = 0.27 | Φ = 862,65 lúmens | 110V/60w |
VARANDA PARTE 1 | 60 luxes | 05 | H | d = 0,75 | µ = 0.36 | Φ = 7,794,11 lúmens | 110V/100w |
VARANDA PARTE 2 e 3 | 60 luxes | 05 | J | d = 0,85 | µ = 0.27 | Φ = 3.882,35 lúmens | 110V/100w |
GARAGEM | 60 luxes | 23 | F | d = 0,70 | µ = 0.55 | Φ = 7907,14 lúmens | 110V/34w |
Tabela 01 – Luminotécnica (Iluminância de cada ambiente)
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