A Industria da Manufatura em 2022

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Síntese 4

Vicente Silva Teixeira, 2020214536, LEGI

Artigo Original: ‘2022 Manufacturing Industry Outlook’, publicado no site da empresa Delloite, “https://www2.deloitte.com/us/en/pages/energy-and-resources/articles/manufacturing-industry-outlook.html”, uma empresa privada do originária do Reino Unido que providencia serviços de auditoria, consultoria, entre muitos outros a muitas das maiores empresas e marcas globais.

Não sendo a pandemia de COVID-19 a primeira na história, já é sabido que durante e após uma catástrofe de tal ordem, haverá uma degradação da indústria e do mercado, tanto económico como de trabalho. Foi por estes e outros motivos uma surpresa o facto de um grande número de empresas terem tido a capacidade de, ainda em meados de 2021, reerguer e iniciar a adaptação dos seus meios. Agora, aproveitando os aspetos positivos conseguidos anteriormente e a inércia que estes trouxeram às empresas, é necessária uma matura tomada de decisões para contrariar adversidades ainda presentes, tais como, a mão de obra escassa, a instabilidade de muitas cadeias de abastecimento, a importância da tecnologia, a cibersegurança e questões ambientais, sociais e governamentais.

        Já há vários anos é especulado que os trabalhos manuais vão ser extintos e substituídos na totalidade por maquinaria e processos automatizados, mas a verdade é que apesar de esse ser um futuro plausível, a sociedade e a tecnologia ainda não se encontram nesse patamar. Sendo ainda totalmente imprescindível um cérebro humano para muitos dos processos presentes em quase todas as empresas, para criatividade, desenvolvimento de ideias, resolução de problemas e até capacidade de improviso, o número de postos de trabalho que acabaram vagos devido à pandemia excede em grande quantidade os que são possíveis dispensar para optar pelos processos automáticos mais eficientes. Sendo assim, são necessários modos de cativar, atrair e reter talentos.

        Para as situações precárias e incomuns com que muitas entidades se deparam, são necessárias novas metodologias de trabalho para as suas resoluções. A reestruturação de processos de trabalho pode surgir de diversas maneiras, sendo uma delas a requalificação de trabalhadores já presentes no chão de fábrica ou a atração de pessoas de novas áreas também pode ser uma ótima ideia de ajudar na reestruturação de métodos de produção, pois é possível uma análise por vários pontos de vista e com possibilidade para variados processos criativos que venham a permitir explorar novos campos. Outro método ou complemento a este anterior para obter uma posição vantajosa nestes tempos precários, pode ser também a adoção de novas tecnologias. Um espaço de trabalho mais moderno, contribui para a automatização de muitos processos, o controlo remoto e informação “ao vivo”, tirando partido dos novos métodos de conectividade como a IoT, Internet of Things, aumentam drasticamente a eficiência de trabalho, mas ainda pode ter efeitos no bem-estar do próprio trabalhador, resultando num incentivo de trabalho e atração dos referidos novos talentos para o setor.

        Sendo que a adesão aos novos meios tecnológicos é quase obrigatória para o destaque e sucesso de uma empresa no mercado atual, se esta for realizada sem os devidos cuidados, juntamente com todos os benefícios, podem advir uma serie de consequências. Principalmente no nível de partilha de informação interna à empresa, ao praticar trabalho remoto ou ao armazenar essas mesmas informações em plataformas online, tornam-se vulneráveis a ataques cibernéticos que podem trazer grandes prejuízos.