A LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO

ATIVIDADE INDIVIDUAL

        

Matriz de análise

Estudante: CRISTIANO MATEUS DE ALMEIDA

Disciplina: LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO

Turma: 0622-2-4

Introdução

O DIABO VESTE PRADA Foi escolhido para a atividade da disciplina, o filme “O Diabo Veste Prada”. Este trabalho tem como objetivo analisar o perfil da liderança no filme e o impacto desse na equipe, apresentando perfis de liderança mostrados na disciplina. O filme vem mostrar aquilo que um líder tem de fazer e o que não deve fazer ao longo de um projeto ou trabalho. Podemos encontrar aspectos semelhantes no tipo de líder apresentado no filme com os lideres atuais. “O Diabo veste prada” é um filme de comédia dramática de 2006, com direção de David Frankel e produzido por Wendy Finerman, com roteiro, escrito por Aline Brosh McKenna. Apesar de ser uma obra de ficção, a obra foi inspirada numa experiência da autora do livro que trabalhou no universo da moda como assistente da editora chefe da Vogue, uma revista mundialmente conhecida. O filme foi baseado no livro de mesmo nome de 2003 de Lauren Weisberger, com adaptação cinematográfica estrelada por Meryl Streep como Miranda Priestly, uma poderosa editora de revista de moda, e Anne Hathaway como Andrea "Andy" Sachs, formada que vai para Nova Iorque e consegue um emprego como co-assistente de Priestly. O filme se passa com uma jovem jornalista recém formada com nome Andrea Sachs, interpretada por Anne Hathaway, que busca oportunidade profissional em algum jornal de Nova York. Depois de distribuir alguns currículos em algumas editoras e jornais ela é chamada para entrevista numa grande revista de Nova York chamada Runnaway Magazine. Então ela observa que essa entrevista poderia ser uma grande porta de entrada para melhores oportunidades futuras.

Desenvolvimento

Conforme citado por Adriana Bortolin, “Liderar é uma competência cada vez mais valorizada em diversos ambientes sociais, institucionais, organizacionais, formal ou informal, independentemente da posição. Gerenciar também se faz necessário, mas são competências diferentes”. Na apresentação da lider e seu grupo de trabalho temos a editora chefe da Revista Runaway, Miranda Priestly. Uma lider focada no trabalho com pensamento centralizador, arrogante e humilhante para seus comandados. Sem capacidade de pensamento em equipe como um todo. A liderada principal da sua equipe é Andrea Sachs. Uma jornalista que mesmo não gostando do mundo da moda, está nesse emprego aguentando as humilhações da lider enquanto não surge outra oportunidade no meio jornalístico.   Andy tem como colega de trabalho a assistente senior de Miranda, Emily Charlton, que vive fofocando sobre ela, principalmente do modo que ela se veste, por estar exclusivamente no mundo da moda. O grupo apresenta também o produtor da revista, Nigel que está no ramo por ser seu sonho de infância. Na identificação do perfil pessoal do líder temos Miranda como um líder autoritário, que trabalha no ramo há muito tempo, e por isso tem muito conhecimento de onde trabalha, tanto tecnicamente com também com relação as pessoas e concorrência. Sempre está delegando as pessoas com quem trabalha, principalmente com tarefas inferiores como buscar e selecionar vestidos para festas, encontrar livros para as filhas, buscar um café na hora exata. Está constantemente humilhando seus funcionários da revista, não dando nenhuma chance para novas ideias. Conforme Griffin e Moorhead (2006), temos Miranda como uma lider com comportamento centrado no trabalho, cujo objetivo é o desempenho da atividade, orientação detalhada dos procedimentos com padrões de qualidade. Na identificação do estilo de liderança de Miranda, de acordo com Cavalcanti et al. (2009) seguindo no foco da relação interpessoal da liderança com as pessoas e a sua equipe, apresenta o estilo Autocrático, sendo uma liderança centralizadora, com decisões unilaterais, métodos de trabalhao determinados pela liderança e nenhuma participação da equipe. Miranda lidera com autoritarimo e centralização da sua equipe. Na avaliação do tipo de poder e papel do lider temos Miranda como autocrática, pois tem decisões unilaterais sem nenhuma participação da equipe, sempre buscando a produtividade e sem nenhuma comunicação com a mesma. Quando está chegando a revista, todos já ficam tensos e com medo de errar. Para avaliação dos tipos de poder e papéis de atuação do líder, conforme Rosa Krausz (1991), o poder pode permear uma organização, uma nação, uma cidade, uma empresa privada ou pública. Griffin e Moorhead (2006) apresentam as cinco bases de poder determinadas por John R. P. French e Bertran Raven. Elas ajudam a entender como o poder se manifesta no contexto sociocultural e pessoal. O primeiro modelo é o poder legítimo, o segundo é o poder de recompense, o terceiro é o poder coercitivo, o quarto é o poder de referência e o quinto o poder de perícia. Miranda exerce o poder coercitivo, que é um poder com capacidade de punir ou prejudicar, física ou psicologicamente, outra pessoa ou outras pessoas. È um poder que pode ser relacionado a liderança autocrática. No filme pode ser notado na cena onde Andy não consegue cumprir com uma tarefa que lhe foi pedida, como um livro para suas filhas, e com isso Miranda a ameaça de demissão caso não consiga. Na apreciação dos aspectos positivos do perfil de atuação, temos Miranda uma líder que tem total domínio de sua equipe, fazendo com que os mesmos entreguem o melhor de si na busca pelo principal objetivo que são os melhores resultados nos projetos. Miranda mesmo com seus métodos poucos amigáveis ao contrário do que uma boa líder exige, consegue atingir seus objetivos e metas. No aspecto positivo, podemos dizer que o líder autocrata faz com que seus comandados sempre estarão fazendo o seu melhor a todo momento, em busca de novas ideiais e sendo capazes de tê-las nos mais difíceis momentos. São capazes de saírem da sua sitação de conforto.   No estabelecimento de um paralelo com minhas experiência profissionais não tive um líder como Miranda. Ao contrário, minha liderança sempre convidou a equipe nas decisões que tinham que ser tomadas, tanto em fase de orçamentos, como execução de projetos. Sempre houveram as interações dos departamentos nos projetos, como também sempre souberam buscar o melhor de cada colaborador. Tive o privilegio de ter lideres com competência técnica e experiência professional, com conhecimentos especializados e habilidades interpessoais, sendo capazes de motivar os seus comandados e descobrindo as habilidades pessoais de maneira que todos trabalhasem num único objetivo de entregar projetos nos prazos, com qualidade e custos reduzidos.

Conclusão

O filme O Diabo Veste Prada foi capaz de nos mostrar toda a teoria da disciplina liderança e motivação, verificando os conceitos do papel do líder no seu dia a dia com seus liderados. Conforme Adriana Bortolin, em seu trabalho Liderança e Motivação, o líder é alguém que influencia, motiva e engaja as pessoas a fazerem o que tem que ser feito num único objetivo, independentemente da posição ou do cargo que ocupa. Liderança é entendida como um papel ou conjunto de comportamentos. Através do filme podemos verificar a grande importância do líder nas empresas, e como esses lideres podem influenciar as pessoas de uma maneira direta e indireta. Mostra como um líder tem que estar preparado tecnicamente para assumir funções importantes nas corporações, e como alguns fazem para se manter nos cargos de maneira técnica pessoal, ou por centralização do poder e conhecimento. O papel do líder sempre vai ser desafiador, independente da maneira como lidera a sua equipe, do perfil que exerça a sua liderança. O filme nos traz uma abordagem da relação afetiva entre o líder e seus liderados. Isso é mostrado na maneira que reagem quando Miranda chega a revista. Todos ficam em pânico e tem total medo de errar. Hoje as corporações buscam lideres cada vez mais versáteis, sendo capazes de adaptarem ao momento.

Refefências bibliográficas

BORTOLIN, Adriana. Liderança e Motivação. (Apostila FGV). https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Diabo_Veste_Prada_(filme) CAVALCANTI, Vera Lucia et al. Liderança e Motivação, 3.Ed. Rio de Janeiro. Editora FGV, 2009.

...