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A MANUTENÇÃO DE MOTORES À COMBUSTÃO INTERNA VEÍCULARES

Por:   •  7/7/2020  •  Trabalho acadêmico  •  7.693 Palavras (31 Páginas)  •  373 Visualizações

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FACULDADE PITÁGORAS – POÇOS DE CALDAS

ISRAEL LEÔNIDAS REIS

JONATAS NOGUEIRA RAMOS

LAYNE GUIMARAES

LUIS FELIPE BEGALLI

PROJETO MULTIDISCIPLINAR IV

MANUTENÇÃO DE MOTORES À COMBUSTÃO INTERNA VEÍCULARES

Poços de Caldas, MG

Novembro / 2018

ISRAEL LEÔNIDAS REIS

JONATAS NOGUEIRA RAMOS

LAYNE GUIMARAES

LUIS FELIPE BEGALLI

MANUTENÇÃO DE MOTORES À COMBUSTÃO INTERNA VEÍCULARES

[pic 1]

Poços de Caldas, MG

Novembro / 2018

RESUMO

A manutenção de motores veiculares é de fundamental importância para a garantia da confiabilidade, durabilidade e disponibilidade dos veículos. O primeiro passo para as operações de manutenção de motores veiculares reside no conhecimento acerca de cada tipo de motorização existente para cada tipo de veículo, todas as peças do motor, seu projeto, ciclos termodinâmicos que regem seus funcionamentos, materiais cujas peças e estruturas do motor são feitas, limitações de desempenho do motor e o funcionamento mecânico dos mesmos. Motores automotivos basicamente são os alternativos de ciclos Otto e Diesel, possuem manutenção mais simples dentre as três grandes classes de veículos e nos dias atuais vem incorporando técnicas e tecnologias de inspeção dos motores que possibilitam um melhor diagnóstico de falhas, da condição real do veículo e uma maior garantia de durabilidade do motor e do veículo.

Palavras Chave: Motores a Combustão Interna, Manutenção de Motores, Motores Veiculares.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        1

2. OBJETIVOS        2

2.1 Objetivo Principal        2

2.2 Objetivos Específicos        2

3. JUSTIFICATIVAS        3

4. MOTORES VEICULARES: GENERALIDADES        4

5. MANUTENÇÃO DE MOTORES AUTOMOTIVOS        17

6. CONCLUSÃO        28

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        29

1. INTRODUÇÃO

        Desde o início da Revolução Industrial há quase dois séculos, sempre foi necessária uma máquina capaz de gerar potência mecânica motriz para a atividade de maquinários industriais recém inventados e veículos, essa máquina é denominada motor (MARTINS, 2013).

        A primeira máquina motriz surgida foi o motor a vapor, que era um motor movido pelo vapor de alta pressão oriundo de uma caldeira alimentada termicamente pela queima de carvão, tanto vegetal quanto mineral, ou seja, um motor de combustão externa; o motor a vapor recém inventado impulsionava navios e locomotivas, que eram os principais meios de transporte motorizados até o final do século XIX (MARTINS, 2013).

Com a descoberta do petróleo e com a invenção dos combustíveis derivados do mesmo, surgem então os motores à combustão interna como o motor à gasolina e o motor à diesel que impulsionam até hoje veículos terrestres e marítimos, e com o surgimento dos primeiros aviões na década de 1900 e na década de 1910 surgem os primeiros motores de aviação alimentados com querosene de aviação, que é o combustível mais energético para motores à combustão interna (MARTINS, 2013).

Para o bom funcionamento de um motor e um ciclo de vida maior do mesmo, tal como em todo tipo de máquina mecânica, se faz necessária a manutenção do motor. A manutenção de motores começou com um caráter completamente passivo e emergencial, mais conhecida como manutenção corretiva, que persiste até os dias atuais devido ao fato dos veículos motorizados enfrentarem situações muitas vezes inesperadas que podem incorrer em falhas catastróficas, e isto não há um programa de manutenção que consiga evitar essas intervenções corretivas emergenciais (MARTINS, 2013).

Com o passar das décadas e com o avanço tecnológico exponencial nas áreas da engenharia mecânica, de materiais e na computação e automação, os motores veiculares passaram a ser mais eficientes, mais ágeis, mais econômicos e com manutenção mais eficiente, eficaz e cada vez mais automatizada.

2.OBJETIVOS

2.1 Objetivo Principal

O objetivo principal do referido trabalho é a apresentação dos tipos de manutenção mais usuais em motores a combustão interna de veículos automotivos.

2.2 Objetivos Específicos

        Os objetivos específicos consistem em apresentar quais os tipos de manutenção mais adequados para cada tipo de motor, suas particularidades e as técnicas mais modernas de manutenção de motores veiculares.

3.JUSTIFICATIVAS

        Motores a combustão interna são uma parcela importante dos projetos de engenharia mecânica, e é de suma importância ter, pelo menos um conhecimento geral, sobre os tipos de manutenção mais aplicados nessas máquinas.

        Não é tarefa dos engenheiros mecânicos somente o projeto dos maquinários, mas também toda a elaboração de seu funcionamento, maneiras corretas de uso e, principalmente, a elaboração das formas de manutenção a serem aplicadas ao maquinário projetado.

        A motivação principal deste trabalho reside na necessidade de familiarização com os vários tipos de manutenção de motores a combustão interna veiculares.

4. MOTORES VEICULARES: GENERALIDADES

        Motores são dispositivos termomecânicos ou eletromecânicos que convertem energia térmica (no caso dos termomecânicos) e energia elétrica (no caso dos eletromecânicos) em potência mecânica (GUPTA, 2009).

        Quanto aos motores termomecânicos, eles são classificados em dois tipos básicos (GUPTA, 2009):

  • Motores à Combustão Externa;
  • Motores à Combustão Interna.

        Os motores à combustão externa se caracterizam pela reação de combustão que fornece a energia térmica ao fluido de trabalho (no caso, vapor de água) que movimenta um mecanismo responsável pela conversão de energia térmica em mecânica, seja um êmbolo de um motor à pistão, seja um rotor de uma turbina à vapor; o calor é oriundo da queima de combustível (óleo diesel, gás natural, carvão ou biomassa) do lado externo de uma caldeira contendo, geralmente, água que é evaporada a alta pressão no interior da caldeira e com tal pressão desloca o mecanismo (êmbolo ou rotor) responsável pela conversão da energia térmica em mecânica, e no fim, este vapor utilizado é condensado para a forma líquida de volta à caldeira para retornar ao ciclo (GUPTA, 2009).

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