A METALURGIA DO PÓ
Por: ISA.ADOR4 • 3/12/2017 • Relatório de pesquisa • 851 Palavras (4 Páginas) • 482 Visualizações
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Data: 25/11/2017 Turma: 2MA
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Metalurgia do Pó
Anexar desenho ou esquema
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Nome |
- Isadora Bandeira |
Clodomil- FNM
Sumário
Introdução 3
Processo de Fabricação 4
Aplicação 5
Vantagens e Desvantagens 6
Conclusão 15
Bibliografia 13
Introdução
O trabalho consiste em descrever o processo desta metalurgia que caracteriza-se pela obtenção de peças pela conformação de pó metálico, além de exemplificar o campo de aplicação, vantagens e desvantagens e o mercado para este produto analisando seu custo benefício.
Processo de Fabricação
Metalurgia do pó é um processo de fabricação que produz peças tendo como matéria-prima pó metálico ou não. Consiste, então na compactação e/ou modelagem da mistura e aquecimento (etapa denominada sinterização), com o objetivo de melhorar a coesão da estrutura interna. A principal característica do processo é que a temperatura permanece abaixo da temperatura de fusão do elemento principal.
A metalurgia do pó é um processo em que a economia de material é levada ao extremo, com mínimas perdas de matéria-prima (o descarte na usinagem convencional, por exemplo, podem chegar a 50%). Certas ligas podem ser obtidas pela metalurgia do pó a custos inferiores em relação à convencional.
Esquema da Obtenção do Pó
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Aplicação
1. Filtros sinterizados: são utilizados em várias aplicações industriais que requerem resistência em altas temperaturas, mecânica e química, como para filtragem de gases, óleos combustíveis e minerais. São utilizados também como abafadores de ruído e válvula corta chamas. Sua fabricação é em bronze, níquel, aços inoxidáveis, titânio e outros.
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2. importante na produção de mancais autolubrificantes. A porosidade existente pode ser preenchida com óleo, para garantir uma lubrificação permanente entre o eixo e o mancal.
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3. Baterias: Utilizam níquel poroso nos acumuladores cádmio-níquel e nas pilhas.
4. Próteses: Implantes cirúrgicos são recobertos com liga porosa (à base de Co- Ti), permitindo que o tecido ósseo penetre e assegure boa ligação com o implante.
5. Materiais especiais: Ligas (como W90-Cu-Ni) que não permite fabricação industrial devido ao alto ponto de fusão (3410°C), alta densidade (18 g/cm³) e outras características. Possuem alto poder de absorção de radiações (setor nuclear) e blindagens (setor militar).
6. Discos de freio e embreagem: São feitos a base de liga de cobre ou ferro-cobre, aos quais se adiciona agente de atrito (SiC, SiO2, Al2O3) e agente lubrificante (Pb, C, MoS2).
7. Metal duro: O carboneto metálico, possui importância fundamental no campo das ferramentas de corte, peças de desgaste. Nessas ferramentas, o metal duro é adaptado nas partes cortantes, na forma de pastilha. Elas possuem elevada dureza (quase igual à do diamante) e suportam temperaturas de até 1.000°C sem sofrer danos. Produz-se a partir do pó de tungstênio (W) puro, misturado ao pó de carbono (C) em proporções cuidadosamente controladas para garantir a correta composição. Esta mistura é levada a uma temperatura de cerca de 1.700°C, provocando a união do dessas substâncias dando origem às partículas duras do metal.
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O carboneto de tungstênio dissolve-se facilmente em cobalto (Co), o qual é adicionado à mistura, atuando como metal ligante. O resultado final combina as propriedades da partícula dura (resistência ao desgaste) com as propriedades do metal ligante (tenacidade - absorvição de impacto).
8. Contatos elétricos: São produzidos a partir de ligas Ag-W, Ag-WC, Ag-Ni e W puro. Garantem boa condutividade elétrica e térmica, preservando as características mecânicas quando aquecidos, possui resistência à tendência de soldagem e ao desgaste.
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