A PESQUISA DE SEGMENTAÇÃO
Por: Thiago Ribeiro • 2/9/2019 • Relatório de pesquisa • 806 Palavras (4 Páginas) • 126 Visualizações
Pesquisa de segmentação: Alimentos saudáveis/naturais
- DADOS DOS ÚLTIMOS 2 ANOS:
Desde os últimos anos a segmentação de alimentos naturais e saudáveis vem crescendo no mercado brasileiro. É altamente crescente o número de pessoas que estão dispostas a pagar um preço mais alto por produtos que sejam mais naturais, livres de conservantes e outros aditivos químicos. Até os empreendedores estão de olho e a cada dia mais dispostos a investir no mercado.
Se antes o consumo de alimentos saudáveis/naturais era feito exclusivamente por um público com o maior poder aquisitivo, hoje, a coisa é totalmente diferente. A alta demanda destes produtos tem incentivado o comércio e já é muito comum ver lojas naturais espalhadas pelos bairros da cidade. [pic 1]
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Já em 2018, o movimento foi de em média R$ 153 milhões só na parte dos orgânicos. O crescimento foi de 2% em comparação ano anterior. E em 2019, a previsão é que o segmento de alimentos naturais cresça ainda mais e atinja 50% neste ano, movimentando mais de R$ 110 milhões, segundo a Euromonitor.
Resumindo, o crescimento do comércio de alimentos naturais é impressionante no Brasil. Nos últimos cinco anos, as vendas avançaram a uma taxa média de 12,3% ao ano, enquanto no resto do mundo o percentual ficou em torno de 8%. A previsão é que o mercado brasileiro de produtos saudáveis cresça anualmente 4,4% até 2021 – números que comprovam que a crise passa longe deste setor.[pic 3]
- NECESSIDADES/CARÊNCIAS/DIFICULDADES DO SEGMENTO:
O maior desafio deste segmento, sem dúvida alguma, é o acesso aos produtos naturais e frescos e que tenham um baixo custo no mercado.
- DIFICULDADE DE SE TER ACESSO:
Geralmente os alimentos naturais e saudáveis são produzidos em pequena escala por pequenos fazendeiros. É bem mais fácil se ter acesso a um fast food, restaurante, barraquinha que vão lhe oferecer um alimento de baixa qualidade, do que ter acesso a algum pequeno produtor que vá lhe garantir um alimento fresco e saudável.
- ALTO CUSTO:
A qualidade dos alimentos saudáveis e naturais já é conhecida, porém, seu custo é alto, tornando ainda um previlégio para a classe média e adiante. O custo de vegetais e frutas subiram 120% entre 1985 e 2000, enquanto o preço da sucata como refrigerantes e doces subiu menos de 50%, em média. Comer uma variedade de frutas e vegetais coloridos e frescos, como recomendado, é caro.
Fonte: https://www.ecodebate.com.br/2012/09/19/o-acesso-ao-alimento-saudavel-artigo-de-priscila-salvino/
- PRATICIDADE:
Imagina você entrando num supermercado com um orçamento baixo, com pressa e tendo que comprar algo para se fazer uma refeição completa. É óbvio que a sua última opção é escolher um alimento saudável, pois requer mais tempo de ser tempo, é mais caro e muitas vezes não são praticos em seus processos. É justamente por isso que a almentação saudável muitas vezes não é posta em prática. A quantidade de alimentos industrializados que tem uma praticidade em seu preparo são inúmeras.
- REGULAMENTAÇÃO/LEGISLAÇÃO:
Sobre a regulamentação e legislação dos alimentos saudáveis e naturais, a coisa é bem complicada. O governo insiste em aprovar leis que abaixam os impostos dos alimentos de baixa qualidade, como por exemplo, o Decreto 9.394/2018 que reduz gradativamente o preço do refrigerante, enquanto os alimentos saudáveis e naturais chegam a ter um imposto 3x maior do que os alimentos normais.
Já sobre a segurança dos alimentos, a história é diferente. Em setembro deste ano, será comemorada o 13 anos da aprovação da LOSAN - Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional – que trouxe para os brasileiros uma asseguridade do direito de consumir e ter acesso aos alimentos de qualidade. [pic 4]
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