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A PESQUISA SOBRE GOLPE DE ARÍETE

Por:   •  13/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  347 Palavras (2 Páginas)  •  104 Visualizações

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PESQUISA SOBRE GOLPE DE ARÍETE

Salvador – BA

2021

Definição e descrição do fenômeno

É o impacto violento nas paredes da tubulação decorrente da variação do movimento do liquido, que voluntariamente ou não alteram o fluxo nos condutos, e por consequência sua pressão.

Acontece geralmente por falha mecânica de dispositivos de controle e proteção, alteração do funcionamento da bomba por queda de energia, por fechamento e abertura de válvulas mecânicas, entre outros.

Golpe de Aríete em instalações de bombeamento

Se tratando de uma situação de recalque é o exemplo mais importante do golpe de aríete, pois a presença de motores na instalação e válvulas de retenção logo na saída das bombas gera um interrompimento de pressão com a queda de energia elétrica, não mantendo a coluna de fluído pois a inercia dos conjuntos rotativos dos motores é muito pequena, fazendo com que a coluna de recalque vá sendo freada pela ação da gravidade.

E o fenômeno ocorre próximo a válvula de retenção logo após a parada da bomba, essa oscilação na prática é deformada não só pelo atrito ao longo de todo conduto, como também pela própria manobra de fechamento da válvula e da inércia do conjunto rotativo.

Como pode ser evitado

Podemos tomar medidas para minimizar seus danos, trocando o material usado na tubulação para suportar o golpe, limitar a velocidade do escoamento que é diretamente proporcional a pressão, utilizar peças que proporcionem um fechamento mais lento, dispositivos que a descarga não traga valores de pressão muito altos, construir câmaras de ar comprimido ou tubos piezométricos para absorver os golpes, ou ainda há uma possibilidade de aumentar a espessura de tubulação.

Calculando a celeridade podemos achar a propagação da onda de choque na tubulação, utilizando a fórmula de Allievi, que considera o material da tubulação e o diâmetro dela.

Podemos calcular também a fase da tubulação, que é o tempo que a onda de choque leva pra ir e voltar no tubo, multiplicando o comprimento da tubulação por dois e dividindo pelo valor da celeridade.

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