A POLUIÇÃO SONORA
Por: estelladalves • 28/7/2017 • Trabalho acadêmico • 10.629 Palavras (43 Páginas) • 336 Visualizações
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO
CÉSAR R. S. MORALEJO
ESTELLA ALVES
POLUIÇÃO SONORA
SÃO PAULO – SP
2017
CÉSAR R. S. MORALEJO
ESTELLA ALVES
POLUIÇÃO SONORA
Trabalho de Conclusão de Curso da matéria IHSA apresentada à Faculdade de Tecnologia de São Paulo, como parte dos requisitos para obtenção do titulo de Tecnólogo em Hidráulica e Saneamento Ambiental.
Orientador: Esp. Regina Helena Pacca Guimarães Costa.
SÃO PAULO – SP
2017
RESUMO
O ruído é definido como um som indesejável, desagradável que, ao alcançar níveis prejudiciais à saúde e ao sossego público, passa a ser denominado de poluição sonora.
A poluição sonora é resultante das atividades humanas e compromete a qualidade de vida e o bem-estar da população, gerando problemas de saúde pública, além de ser responsável por efeitos negativos na econômica e na sociedade.
Esse tipo de degradação ambiental ocupa lugar de destaque na sociedade moderna, atingindo um grande número de pessoas. É considerada a terceira maior forma de poluição do planeta. No Brasil, um país que possui muitas regiões metropolitanas, o ruído de tráfego, aeroportos e o aglomerado de atividades num mesmo lugar afetará todo o seu entorno, tornando inadequado na região o uso do espaço para residências, parques, hospitais, escolas, etc. Em muitos casos, vias públicas com dimensionamento inferior ao tráfego recebido, margeiam espaços sensíveis e afetam a qualidade ambiental do entorno.
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS 5
1. INTRODUÇÃO 6
2. REVISÃO DA LITERATURA 8
2.3 Contexto Histórico 8
2.4 Definições E Conceitos Fundamentais 8
2.4.1 Som E Ruído 8
2.4.1.1 Ruído Ambiental 10
2.4.1.2 Ruído Rodoviário 10
2.4.1.3 Ruído Ferroviário 14
2.4.1.4 Ruído Aeronáutico 16
2.4.1.5 Ruído Na Construção Civil 17
2.5 Ação Do Ruído Ambiental Na Saúde 17
2.6 Controle Do Ruído 20
2.6.1 Controle Do Ruído Pela Atuação Na Fonte 21
2.6.2 Controle Do Ruído Pela Atuação Na Trajetória 23
2.6.3 Controle Do Ruído Pela Atuação No Receptor 29
2.7 Legislações E Normas Para Ruído Ambiental 31
2.7.1 Âmbito Internacional 31
2.7.1.1 Green Paper (1996) 31
2.7.1.2 Diretiva Europeia (2002) 32
2.7.1.3 CEDR (2003) 33
2.7.1.4 Projeto Silence (2008) 33
2.7.1.5 CNOSSOS-EU (2012) 35
2.7.2 Âmbito Nacional 36
3. CONCLUSÃO 43
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 44
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Composição do ruído ambiental 11
Figura 2 - Posições da via em relação às construções. 13
Figura 3 - Trajetória de propagação sonora: 14
Figura 4 – Pirâmide dos efeitos do ruído na saúde: 19
Figura 5 - Formas de atenuação do nível de ruído para os receptores. 24
Figura 6 - Exemplos de barreiras acústicas de Hong Kong 25
Figura 7 - Exemplos de barreira acústica com curva e cobertura. 25
Figura 8 - Zona de sombra acústica criada pela barreira acústica. 26
Figura 9 - Barreira acústica transparente coberta. 27
- INTRODUÇÃO
O ruído, proveniente da ação humana, já faz parte do cotidiano das pessoas, que, acostumadas com este problema acabam por tornar imperceptíveis os efeitos maléficos que este pode causar em sua vida diária (CARNEIRO, 2002).
Os sons audíveis para o homem podem significar bem-estar, prazer, comunicação, como também desconforto e, eventualmente, mesmo em situações prazerosas, passíveis de causar danos à saúde; onde um mesmo tipo de som pode ser reconhecido como agradável para alguns e de forma contrária para outros (ZANNIN et al, 2002). Mesmo sons com intensidades que possam representar risco aos ouvintes podem ser compreendidos como prazerosos por alguns.
As cidades hoje, por ocasião do aumento expressivo da população, têm um uso intensivo de seus espaços, ocasionado por veículos automotores, aglomerado de pessoas em um mesmo lugar, uso contínuo da linguagem falada (seja diretamente pelo homem ou reproduzida e amplificada) e o mover nervoso de todos os trânsitos (objetos, pessoas, veículos). Consequentemente concentrou todos estes sons num mesmo ambiente. Muitas atividades, sons gerados e misturando-se numa babel de ruídos que exige dos moradores uma adaptação a este ambiente alterado (ZANNIN et al, 2001). O cidadão urbano neste processo de adaptação adequa-se e não compreende que a exposição contínua já afeta sua qualidade de vida hoje e repercutirá danosamente na velhice (GARAVELLI et al, 2001).
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