A Produção de Requeijões Brasileiros
Por: JO53OTAV10 • 19/11/2021 • Trabalho acadêmico • 1.910 Palavras (8 Páginas) • 173 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CANPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS
JOSÉ OTÁVIO ROSA DE MARINS NEGREIROS
Produção de Requeijões Brasileiros.
Palmas, TO
2021
Resumo:
Este trabalho é importante pois através dele pode-se obter informações sobre os tipos de requeijão, sua produção no Brasil atual, a comercialização e expansão, e, como se dá a introdução alimentar na população brasileira. Tudo isso dentro de uma abordagem de observação de pesquisas realizadas, cujos resultados elencam, padronizam e exemplificam a natureza e a utilização desse produto nacional. Portanto, durante o discorrer das observações sobre as pesquisas, pode-se denotar a grandeza e a abrangência de um produto que surgiu ainda no Brasil colônia com o objetivo do não desperdício, e, alcançou todo o território nacional, não deixando para trás nem mesmo sua característica regionais.
Palavras-chave: Requeijão. Produção. Comercialização
Abstract:
This work is important because through it it is possible to obtain information about the types of curd, its production in Brazil today, its commercialization and expansion, and how the food is introduced in the Brazilian population. All this within an approach of observation of research carried out, whose results list, standardize and exemplify the nature and use of this national product. Therefore, during the discussion of the observations about the researches, one can denote the greatness and scope of a product that emerged in colonial Brazil with the objective of not wasting, and reached the entire national territory, not even leaving it behind its regional characteristics.
Keywords: Cottage cheese. Production. Commercialization.
Introdução
Grande parte da sociedade brasileira desconhece de onde vem o requeijão, como é sua produção, quando ele se tornou famoso entre as prateleiras dos mercados e tão presente na mesa durante o café da manhã, almoço e jantar dos cidadãos.
A origem do requeijão ou queijo cremoso, como preferir chamar, se deu durante a chegada das primeira famílias portuguesas ao Brasil. Ele foi inventado durante o formoso ritual do chá colonial, na época as famílias disputavam para ver quem tinha os melhores quitutes para oferecer as suas visitas e isso incentivou as “sinhás” a produzirem novas delicias a cada ano que se passava.
Também é dito na história que se fazia requeijão para que não estragasse o leite que sobrara, pois nesse tempo não havia eletrodoméstico, consequentemente não existia geladeira.
Ainda assim, somente na década de 1950, através de novas descobertas na produção de margarina, verificou-se que o leite desnatado fermentado que sobrava quando acrescentava-se calor era transformado em uma espécie de queijo cremoso. Assim mais tarde depois de ser aprimorado tornou-se um líder de mercado presente nas mesas de muitos brasileiros.
Vale ressaltar, que hoje esse então “queijo cremoso” chegou a uma camadas da população que nasceu ou desenvolveu a tão conhecida intolerância a lactose que é uma proteína presente em todos os derivados do leite. Passou-se então a se produzir “o requeijão zero lactose”, satisfazendo o paladar mais refinado da clientela.
Tipos de requeijão, volume e localidade de produções brasileiras.
O requeijão pode ser classificados em subtipos designados como: cremoso, de corte macio e de corte firme.
O requeijão cremoso é um dos mais “badalados” do pais, isso, porque ele está a mais tempos no mercado e portanto tendo um fácil acesso. Além disso, ele é considerado um dos mais diversos, pois, pode ser produzido em diferentes sabores e aspectos. Por exemplo, o light que possui um teor de gordura abaixo do tradicional. O zero lactose proporciona uma acessibilidade as pessoa que sofrem com a intolerância. Ainda, o de ervas finas que dá um paladar requintado ao prato que o recebe.
O de corte macio conhecido por parecer um tablete de manteiga, se diferencia em cada região, já que é associado tipicamente a cultura da localidade em que é produzido. Um exemplo desse tipo é o produzido na ilha de Marajó, no estado do Pará. Nesta localidade o requeijão leva iguarias como o leite de búfala o qual proporciona além de sustento para as famílias que lá habitam, traz consigo grandes inovações. Uma delas é que o leite que o produz é considerado um dos menos prejudiciais à saúde por conter menos gorduras prejudiciais além de ter uma maior quantidades de enzimas que ajudam o corpo do ser humano em geral.
Já os de corte firme são de exclusiva produção interiorana, isto é, em fazendas do interior de Minas Gerais, de Goiás e do Mato Grosso. Ele é bem conhecido no meio sertanejo, por ser uma iguaria muito duradoura, pois depois de produzido pode ser guardado fora de ambientes refrigerados.
Processos de produção, comercialização e expansão dos requeijões brasileiros.
O requeijão é o fruto de uma mistura que envolve, a massa coalhada do leite, creme, gordura ou nata e pode ser ou não lavada. Sua produção varia de acordo com a localidade imposta, pois o clima e as estações influenciam muito na hora de fazê-lo. Exemplo disso, é o requeijão cremoso que só pode ser feito em ambientes mais frios por conta da umidade do ar e temperatura da câmara que tem de ser controlada.
Já o requeijão produzido na região norte mais especificamente na ilha de Marajó a partir do leite de búfala, foi feito para ser mais resistente ao calor pois a região em questão é situada nos trópicos aproximadamente abaixo da linha do equador.
“A indústria de laticínios parece não ter sentido o golpe do novo corona vírus” segundo (NEVES, Rubens et.al 2020). Esse contexto é constatado quando em uma pesquisa feita pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), diz que o mercado de laticínios subiu mais de 46% no mês de julho (2020) em plena pandemia. Dentre esse percentual, no início da pandemia, com o aumento do leite, a produção de requeijão ficou mais cara momentaneamente, mas por conta da alta demanda do mercado em relação aos produtos lácteos retornou a sua normalidade.
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