A Proteção ao Meio Ambiente

Tendo em vista a modernização da sociedade e a crescente necessidade de   produção de bens e serviços que tragam conforto e bem-estar ao ser humano, segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), veio  juntamente o desenvolvimento industrial e urbano, o crescimento da frota automotiva, os atuais padrões de consumo, o desmatamento e as queimadas, entre outros, têm como consequência o aumento das emissões de poluentes do ar. O MMA ainda destaca que o crescente aumento das concentrações de substâncias contaminantes no meio aéreo, sua deposição no solo, nos vegetais e nos materiais é responsável por danos à saúde, por reduções importantes na produção agrícola e de uma forma geral, desequilíbrios nos ecossistemas.

Fernandes (2003) afirma que o processo de controle da poluição ambiental deve focar na redução de poluentes, porém devido a impossibilidade de evitar a geração de contaminantes, deve-se agir corretivamente para amenizar os impactos causados ao homem e ao meio ambiente, dessa forma, faz-se necessário a implantação de processos de controle da poluição industrial, os quais trazem benefícios ao meio ambiente como um todo, assim como, neste especifico estudo apresentado, ao meio ambiente laboral. Neste artigo são apresentados os processos de controle da poluição ambiental, onde segundo Bento (2016) a ventilação industrial é o início do controle de poluição ambiental e é o processo usado de forma mais tradicional no campo da higiene do trabalho; porém a depender de requisitos, tais como: o tipo de material particulado, a sua concentração, pode-se utilizar processos complementares como: controle da emissão de material particulado, coletores úmidos ou lavadores de gases, e o controle da emissão de gases.

Macintyre (1990) define ventilação Industrial como a operação realizada por meios mecânicos para o controle da temperatura, assim como a distribuição do ar, a umidade e a eliminar agentes poluidores do ambiente, tais como gases, vapores, poeiras, fumos, névoas, microrganismos e odores, designados por contaminantes ou poluentes, onde considera também como contaminantes substâncias que normalmente existem na composição do ar normal quando elas excedem determinados teores ou índices de concentração, passando a oferecer risco maior ou menor à saúde daqueles que se expõem durante tempo considerável ao ar que as contém, estes contaminantes podem ser exauridos, dissipados ou diluídos através da ventilação. Bento (2016) afirma que a partir de estudos e critérios utilizados de forma adequada a ventilação industrial proporciona um bom controle do ambiente e proporciona melhora no ambiente de trabalho e garante maior durabilidade às máquinas e aos equipamentos.

Braga et all (2001) classifica o material particulado como uma mistura de partículas líquidas e sólidas em suspensão no ar e o controle de sua emissão se dá através de processos de separação ou filtragem como: Filtros de Manga, Coletores Inerciais ou Gravitacionais, Coletores Úmidos, Ciclones, Pós-queimadores e Precipitadores Eletrostáticos. A variação do tamanho e densidade das partículas leva a sua classificação como um gás e o seu controle dever ser através de processos como: Absorção por um líquido, Lavadores de Gás, Adsorção para um material sólido, Condensação, Conversão para um composto menos poluente ou não poluente, Pós- queimadores e Catalisadores.

Bento (2016) afirma que a escolha dos equipamentos de controle de poluição deve levar em consideração diversos aspectos do material poluente como as suas características físico-química, além de levar em consideração os fatores econômicos e práticos do projeto, entretanto dentro do processo de controle é recomendável a redução da emissão da poluição ou a conversão para um composto menos poluente ou não poluente. A correta aplicação de um programa de controle ambiental traz inúmera vantagens no meio ambiente laboral, dentre as quais destacam-se a redução de custos com manutenção e consumo de energia, maior produtividade dos empregados, redução do absenteísmo por doenças laborais, menor exposição ao risco por danos ambientais e melhoria do clima organizacional.

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