A Quebra da Ponte

A QUEBRA DA PONTE

Yale Henrique Araújo dos Santos
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A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) investe em diversos projetos para apoio de seus discentes, dentre eles está a monitoria.   A pouca procura dos alunos ao projeto referido no Bacharelado em Ciências e Tecnologia (BCT), trouxe uma discussão a respeito da redução de invetimentos deste mecânismo de apoio.  Sabendo da importância e dos benefícios do projeto, seria pouco interessante para o corpo de monitores e alunos, a diminuição de vagas de monitoria.

São nítidos os benefícios desta ferramenta para os graduandos, tendo, como exemplo, dados da equipe de química do BCT, os quais delineiam e ressaltam que a maior parte dos alunos que procuraram a monitoria obtém aprovação. No segundo semestre de 2010,  38 alunos buscaram o projeto, onde 58 % obtiveram êxito. Já no semestre posterior, 65 alunos freqüentaram e 90% alcançaram o objetivo de aprovação na disciplina de Química Tecnológica.

Soma-se a este exemplo, o papel do monitor em auxiliar o professor. Este último sofre com a diminuição do projeto, pois, poderá acarretar maior solicitação dos universitários, podendo gerar a consequência de sobrecarga. Além de que haverá uma quebra da ponte discentes-docentes, pois professores não poderão sanar todas as dúvidas requeridas e, inclusive, identificar as necessidades específicas das turmas. Sendo assim, o monitor torna-se uma figura essencial, ainda que de forma intermediária, para a assistência no papel do docente como orientador do conhecimento.

Ainda podemos falar sobre o ganho mútuo proporcionado pelo projeto para o corpo discente e de monitores.  No qual, os últimos ganham por estar em contato recorrente com os conteúdos e pelo incentivo primário à docência. Já os alunos se beneficiam por conseguir sanar suas dúvidas individuais, trocar experiências e possivelmente alcançar a aprovação na disciplina.

 Diante do exposto, torna-se claro que este mecanismo de apoio ao discente possui importante função de intermédio e benefícios diretos a alunos, professores e monitores. Logo, a redução do investimento no projeto de monitoria ocasionará uma grande perda para todos os envolvidos.

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