A Referencial Teórico
Por: jonatas1232 • 4/10/2018 • Trabalho acadêmico • 1.463 Palavras (6 Páginas) • 159 Visualizações
REFERENCIAL TEÓRICO
Peso especifico
A propriedade física utilizada para identificar um solo, propriedade de “natureza”, e a composição física que pode ser identificada qualitativamente, através da denominada análise tátil-visual, e quantitativamente, através de análise granulométrica. A análise tátil-visual é, em geral, utilizada em campo e a análise granulométrica em laboratório.
A análise granulométrica feita em laboratório determina o tipo de solo a qual foi coletado através da malha de peneira. Para o ensaio tátil usa-se uma peneira de 0,075mm para um solo arenoso, siltoso ou argiloso. Determinado o tipo de solo lava-se o mesmo, tendo mais retido o solo é arenoso e tendo mais passante o solo é siltoso ou argiloso.
O ensaio de massa especifica consiste em determinar a massa especifica dos grãos, ou seja, a massa dos grãos secos sem a massa da água. A mesma é a razão do peso dos sólidos (Ps ) pelo volume total, o qual é determinado pelo volume dos sólidos mais o volume de vazios ( VT= VS + VV ). Para determinar a massa específica dos grãos é necessário saber o teor de umidade, utilizando as fórmulas a seguir:
Teor de umidade
Equação 1[pic 1]
Peso da água[pic 2]
Peso dos sólidos[pic 3]
Massa específica
Equação 2[pic 4]
Peso específico dos grãos (g/cm3).[pic 5]
M1= Massa do solo úmido.
M2= Massa do picnômetro + solo + água, na temperatura do ensaio.
M3= Massa do picnômetro cheio de água até a marca de referência.
h = Umidade incial da amostra.
Massa específica da água.[pic 6]
Índices de consistência LL e LP
Á procura de uma forma mais prática de identificar a influência das partículas argilosas, a Engenharia substituiu-a por uma análise indireta, baseada no comportamento do solo na presença de água. Generalizou-se, para isto, o emprego de ensaios e índices propostos pelo engenheiro químico Atterberg, pesquisador do comportamento dos solos sob aspecto agronômico, adaptados e padronizados pelo professor de Mecânica dos Solos, Arthur Casagrande. (CARLOS P., 2006)
Para os solos cuja textura tem uma certa porcentagem de fração fina, não basta a granulometria para caracterizá-los, pois suas propriedades plásticas dependem do teor de umidade, além da forma das partículas e da sua composição química e mineralógica.
Os limites baseiam-se na constatação de que um solo argiloso ocorre com aspectos bem distintos conforme o seu teor de umidade. Quando muito úmido, ele se comporta como um líquido; quando perde parte de sua água, fica plástico; e quando mais seco, torna-se quebradiço. (CARLOS P., 2006)
[pic 7]
Figura 1: Limites de Atterberg dos solos.
A plasticidade é uma característica importante no caso de solos finos, com o termo plasticidade descrevendo a capacidade de o solo sofrer deformação irreversível sem romper ou esfarelar. Geralmente, dependendo de seu teor de umidade (definido como a relação entre a massa de água no solo e a das partículas sólidas), o solo pode se apresentar em estado líquido, plástico, semissólido ou sólido. No terreno, a maioria dos solos finos se apresenta em estado plástico.
A plasticidade se deve à presença de um conteúdo significativo de partículas de minerais de argila (ou orgânico) no solo. O espaço vazio entre elas geralmente é de tamanho muito pequeno, fazendo com que a água se mantenha com pressão negativa pelas tensões capilares, permitindo que o solo seja deformado ou moldado.
Os limites superior e inferior de valores de teor de umidade, no qual o solo exibe comportamento plástico, são definidos como Limite de Liquidez (LL) e Limite de Plasticidade (LP), respectivamente. Os limites de Liquidez e Plasticidade são determinados por meio de procedimentos arbitrários de ensaios. Acima do LL, o solo flui como um líquido (pasta ou lama); abaixo do LP, o solo é frágil e quebradiço. O próprio intervalo de valores dos teores de umidade é definido como Índice de Plasticidade (IP), que se calcula por:
Equação 1 [pic 8]
A determinação do Limite de Liquidez é feita em laboratório pelo aparelho Casagrande, que é popular nos Estados Unidos e em outras partes do mundo, que consiste em um prato de latão, em forma de concha, sobre um suporte de ebonite; por meio de um excêntrico imprime-se ao prato, repetidamente, quedas de altura de 1cm e intensidade constante. (HOMERO C., 2015).
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