A Síntese e Análise de Materiais Poliméricos
Por: danielleasf • 3/11/2019 • Ensaio • 3.973 Palavras (16 Páginas) • 225 Visualizações
UFABC – Universidade Federal do ABC
ESTM002-17 – Tópicos Experimentais em Materiais
Experimento 04
Síntese e Análise de Materiais Poliméricos
Grupo 05 - Noturno
Danielle Araujo Silva 11118415
Gabriel Damianovici Sartori 11002713
Henrique Cesar Ferreira 11115909
Hermano Augusto Bonicio de Oliveira 11076312
Matheus Fedele 11165109
Nathalia Aguiar 11054114
Profa. Dra. Erika Fernanda Prados
Santo André
2018
Sumário
Resumo 2
1. Introdução 3 1.1 Poliuretano 4 1.2 Poliamidas - Náilons 4 1.3 Poli (Etileno Tereftalato) - PET 4
2. Objetivos do Experimento 5
3. Metodologia 5 3.1 Preparação do Poliuretano 5 3.2 Determinação da densidade de polímeros 6 3.3 Polimerização interfacial do Nailon 6,10 7 3.4 Ensaio de dureza 7 3.5 Recristalização de polímeros 7 3.6 Impacto Izod 7
4. Resultados e Discussão 8 4.1. Sintese de Polimeros 8 4.1.1. Produção do Poliuretano 8 4.1.2. Determinação da Densidade do PET 11 4.1.2.1. Densidade por picnometria 11 4.1.2.2. Densidade por flotação 11 4.1.2.3. Determinação do Grau de Cristalinidade do PET 12 4.1.3. Polimerização interfacial do Nailon 6,10 12 4.2. Ensaios de dureza e Impacto 14 4.2.1. Ensaio de Dureza Shore A e Shore D 14 4.2.2. Ensaio de impacto Izod 15 4.3. Cristalização do PE 16
5. Conclusão 18 5.1. Produção do Poliuretano 18 5.2. Determinação da densidade do PET 19 5.3. Polimerização interfacial do Náilon 6,10 19 5.4. Ensaios de dureza e impacto 19 5.5. Cristalização do PE 19
6. Referências Bibliográficas 20 1
Resumo Neste experimento foi realizada a síntese de Poliuretano (PU), a determinação de
densidade do poli tereftalato de etila (PET), utilizando as técnicas de picnometria e de
flotação, e foi determinado o grau de cristalinidade do PET. Além disso foi realizada a
polimerização interfacial do Nailon 6,10, os ensaios de dureza Shore A e Shore D, e o ensaio
de impacto Izod, de diversos materiais poliméricos. Por fim, foi realizada uma análise sobre a
cristalização do Polietileno (PE), utilizando a técnica de microscopia óptica.
2
1. Introdução
Polímeros são macromoléculas que apresentam baixa densidade, alta flexibilidade e
alto período de vida útil [1], e são formados por unidades repetitivas pequenas denominadas
meros, que podem ser produzidos por reações de poliadição, processo que se inicia por
formação de radicais livres e que se propaga até a finalização, ou por policondensação, que
envolve mais de um mero e ocorre em etapas.
Os polímeros podem ser classificados como termoplásticos ou termorrígidos.
Termoplásticos são recicláveis, e podem ser conformados diversas vezes, passando por vários
ciclos de fusão e resfriamento. Termorrígidos podem ser conformados apenas uma vez,
devido a seu processo de cura, que proporciona o surgimento de ligações fortes entre as
cadeias poliméricas, o que confere a eles maior resistência mecânica do que os
termoplásticos. Diferentemente dos termoplásticos, os termorrígidos são duros, infusíveis e
insolúveis.
Os polímeros termoplásticos não são totalmente cristalinos ou totalmente amorfos: há
uma parcela semicristalina dispersa em uma fase amorfa e esta parcela é determinada em
porcentagem de cristalinidade pelo Índice de Cristalinidade. Este índice fornece informações
sobre as propriedades dos materiais, como por exemplo a densidade, resistência à dissolução,
ao amolecimento e mecânica aumentam com o aumento da cristalinidade.[2].
Polímeros possuem propriedades mecânicas que são definidas pela maneira com que
eles respondem às solicitações mecânicas aplicadas. A estrutura química, tempo, temperatura
e condições de processamento do polímero definem a característica dessa resposta. Através
da estrutura do polímero, é possível obter comportamento viscoso superposto com um
comportamento sólido. Além disso, a análise deste comportamento pode ser realizada em um
ensaio que leve à ruptura (ou não) do material [3].
Há vários tipos de ensaio mecânico, e o parâmetro tempo, o período que o polímero
precisa para responder a solicitação, é um parâmetro importante na análise. O ensaio pode ser
realizado em um período de curtíssima duração, como ensaios sob impacto (onde solicitações
ocorrem num espaço de tempo de milissegundos) ou em um período longo, como ensaios de
fluência e relaxação de tensão [4].
3
Neste relatório são reportados os procedimentos e resultados de resistência ao impacto
e dureza. O ensaio de resistência ao impacto consiste em submeter a amostra de material à
uma colisão, de modo a analisar a tendência deste de possuir comportamento frágil ou dúctil.
Já o ensaio de dureza é realizado com um instrumento denominado durômetro, e mede a
resistência do polímero a uma deformação plástica localizada [5].
Alguns polímeros foram analisados neste experimento, e serão listados e detalhados a
seguir:
1.1 Poliuretano
Poliuretano (PU) (figura 1) é um polímero que forma uma material sólido com textura
semelhante à espuma. Existem diversas aplicações deste material, pois ele exibe flexibilidade,
leveza, resistência à abrasão e possibilidade de obter um produto final com design
diferenciado, e estas características são resultado do tipo de monômero, reticulantes e aditivos
presentes no polímero. [5]
Figura 1: Cadeia do Poliuretano [5]
1.2 Poliamidas - Náilons
As Poliamidas, comercialmente chamadas de Náilon, têm cadeias principais que são
unidas por ligações -COHN-. Esse material possui características como boa estabilidade
dimensional, boa resistência mecânica, química, fácil processamento, baixa permeabilidade a
gases [6]. 1.3 Poli (Etileno Tereftalato) - PET
O PET é um termoplástico produzido industrialmente por esterificação direta do ácido
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