A Segurança Viária
Por: Lucas Zanotta • 13/11/2017 • Artigo • 2.891 Palavras (12 Páginas) • 212 Visualizações
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
CÂMPUS APUCARANA
Curso de Engenharia Civil
Beatriz Ciriaco
Giovanna Busquim Bolognese
Iago Rios Medeiros
Lucas Zanotta de Souza
Robert Victor Soares
SEGURANÇA VIÁRIA
Apucarana
2017
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
CÂMPUS APUCARANA
Curso de Engenharia Civil
Beatriz Ciriaco
Giovanna Busquim Bolognese
Iago Rios Medeiros
Lucas Zanotta de Souza
Robert Victor Soares
SEGURANÇA VIÁRIA
Trabalho referente à Atividade Prática Supervisionada da Disciplina de Transportes.
- INTRODUÇÃO
O trânsito representa a maior causa de morte não natural em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Dados divulgados pelo seguro obrigatório DPVAT, mostram que mais de 50 mil pessoas morrem todos os anos no Brasil por consequências de acidentes de trânsito. No mundo, esse número é de cerca de 1,26 milhões de mortes por ano. Esse problema afeta países desenvolvidos e subdesenvolvidos, e devido a isso, todos estão buscando maneiras de diminuir esses índices. Por isso, a segurança viária contribui com todo o sistema, criando um ambiente seguro para a via, e consequentemente, o condutor e o veículo.
- DESENVOLVIMENTO
A segurança viária pode ser entendida como os métodos e/ou medidas que tem o objetivo de reduzir o risco de acidentes viários, diminuindo assim o número de pessoas feridas ou mortas. Entre os usuários do sistema viários incluem-se os pedestres, ciclistas, motoristas, passageiros de veículos de passeio ou do transporte público. Os métodos, podem ser divididos em fase primária, secundária e terciária:
2.1. Fase Primária
A fase primária engloba tudo que é pensado, analisado e feito para evitar o acidente:
2.1.1. Sinalização:
Sinalizações como pinturas no asfalto, placas, piscas, iluminação, luzes intermitentes e etc., são medidas que servem para alertar o condutor sobre perigos da via e/ou cuidados a serem tomados pelo condutor durante o tráfego, podendo assim evitar que o acidente aconteça.
2.1.2. Legislação:
Englobam critérios como limite de velocidade, lei seca. O Brasil possui uma legislação muito boa, comparada as melhores do mundo, entretanto, sua aplicação não é igualmente efetiva.
2.1.3. Condições da via:
A via deve ser bem planejada e ter manutenção constante, pois isso pode garantir maior estabilidade do automóvel, garantindo assim maior segurança.
2.1.4. Condições do veículo:
Os cuidados com a calibragem dos pneus contribuem para o melhor desempenho dos freios, aumentando a segurança, além de diminuir o desgaste destes. As lanternas de freio reduzem em 29% os riscos de colisões traseiras, por isso é importante manter sempre em condições perfeitas do funcionamento e sem alterá-los de forma a prejudicar sua visibilidade.
2.1.5. Consciência do condutor:
Dirigir estando bem fisicamente, sem estar sob efeito de remédios, álcool ou sono excessivo; diminuir a velocidade em situações necessárias (cabeceiras de pontes, curvas); transitar com os faróis acessos mesmo durante o dia aumenta em 64% a visibilidade do veículo; manter a distância de segurança dos veículos ao redor; nos cruzamentos, atingir o meio da via para dobrar à esquerda; respeitar a preferência dos veículos que a tiverem e utilizar a sinalização adequada.
2.1.6. Palestras:
Uma ação que pode ser desenvolvida para evitar acidentes é promover palestras de conceitos de direção defensiva e manutenção preventiva para conscientização das pessoas.
2.2. Fase Secundária:
A fase secundária engloba tudo que é pensado, analisado e feito para diminuir os danos que podem ser causados na hora do acidente:
2.2.1. Ergonomia:
A posição dos bancos e do condutor dentro do carro tem que ser projetada com a intenção de trazer conforto e segurança para o condutor na hora de um possível impacto e/ou frenagem.
2.2.2. Dispositivos de segurança:
Cinto de segurança de três pontos. Utilização correta da cadeira para crianças, de acordo com o tamanho e idade. Uso de capacete. Cinto de segurança para animais de estimação. Airbags livres para agir de acordo com seu objetivo.
2.2.3. Objetos soltos:
Um estudo de pesquisadores da Universidade da Califórnia Irvine constatou que, em média, cada carro em circulação contém 4,3 objetos soltos perigosos em caso de colisão acontecer, isso pode gerar consequências fatais pois estes podem ser arremessados em várias direções, gerando uma situação perigosa.
2.3. Fase Terciária:
A fase terciária engloba tudo que é pensado, analisado e feito para diminuir as consequências provenientes do acidente ocorrido:
2.3.1. Socorro:
Depois de ocorrido o acidente é preciso ter agilidade com o socorro das vítimas, com assistência médica e com guinchos para remoção de veículos da via, caso ocorra derramamento de combustíveis e/ou produtos inflamáveis, é preciso o socorro dos bombeiros ou profissionais capacitados para dar ao asfalto o devido tratamento para que não ocorra um incêndio.
2.3.2. Sinalização:
Todo condutor deve ter no veículo objetos de sinalização de acidentes para evitar acidentes posteriores.
- FATORES DE RISCO NA SEGURANÇA VIÁRIA
O risco no tráfego viário está ligado a 4 principais elementos, segundo a OMS:
- Primeiro: é devido a exposição, dado o fluxo e a quantidade de viagens realizadas pelos diferentes usuários e a densidade populacional.
- Segundo: é a probabilidade subjacente de colisão dada uma determinada exposição.
- Terceiro: é a probabilidade de lesão diante de um acidente.
- Quarto: é o resultado da lesão.
Alguns fatores de risco podem estar em mais de um destes elementos, potencializando as consequências de um acidente.
Alguns fatores são:
3.1. Excesso de Velocidade:
O Excesso de velocidade é um dos principais problemas para a segurança viária, causando um aumento da taxa de acidentes, colisões e fatalidades. De acordo com a OMS e um aumento de 5% na velocidade média leva a um aumento de cerca de 10% nos acidentes envolvendo lesões, e um aumento de 20% nas colisões fatais.
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