A TRANSFERÊNCIA DE MASSA EM DUTOS CIRCULARES
Por: gabrielanghinoni • 15/12/2017 • Trabalho acadêmico • 2.135 Palavras (9 Páginas) • 334 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ[pic 1]
CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I
GABRIEL LOPES PRADO ANGHINONI
TRANSFERÊNCIA DE MASSA EM DUTOS CIRCULARES
TOLEDO/PR
2017
RESUMO
Transferência de massa é um fenômeno de grande importância em vários processos da indústria e também de outros setores, sendo assim de grande interesse de, praticamente todas as Engenharias. Este experimento teve como objetivo determinar experimentalmente o coeficiente de transferência de massa convectivo em dutos circulares e comparar com as correlações disponíveis na literatura. O módulo experimental fora montado de forma a obter uma troca de massa entre a água presente em um capilar, com o escoamento de ar dentro de um duto circular. Comparando-se os resultados obtidos, percebeu-se um grande desvio entre os valores obtidos experimentalmente com os de correlações, devido ao fator predominante em cada abordagem. Concluiu-se que os objetivos foram alcançados, embora os resultados encontrados não serem satisfatórios.
LISTA DE EQUAÇÕES
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- RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste procedimento utilizaríamos os seguintes materiais: Tubulação de PVC, Capilar de vidro, Compressor de ar, Bomba, Água, Anemômetro, Cronômetro, Termômetros de bulbo seco e úmido, Paquímetro e Régua. Porém, a prática em questão não pôde ser realizada.
Os dados utilizados para os cálculos a seguir foram estipulados com base nos dados obtidos em outras práticas de outros anos da disciplina de Laboratório de Engenharia Química I.
A Tabela 1 apresenta a distância no tubo capilar e o tempo para cada distância, em três velocidades diferentes. A temperatura média estipulada de bulbo seco é TBS = 299,4 K, e a de bulbo úmido TBU = 289,9 K.
Tabela 1: Dados experimentais da distância no tubo capilar e o tempo para três velocidades diferentes.
Velocidade (m/s) | Tempo (± 0,05 s) | ||
L (cm) | v1 = 0,58 m/s | v2 = 1,78 m/s | v3 = 4,82 m/s |
10 | 0,00 | 0,00 | 0,00 |
9 | 38,66 | 44,91 | 20,37 |
8 | 90,04 | 92,81 | 39,06 |
7 | 145,26 | 131,78 | 58,18 |
6 | 189,20 | 183,11 | 79,16 |
5 | 244,11 | 221,75 | 94,28 |
4 | 304,28 | 275,52 | 114,54 |
3 | 353,31 | 313,11 | 134,59 |
2 | 393,99 | 361,23 | 158,43 |
1 | 476,76 | 422,25 | 171,84 |
0 | 495,81 | 466,23 | 199,21 |
Analisando-se os dados, percebe-se que a água percorreu os 10 cm da tubulação mais rápida, ou seja, em menor tempo, para o escoamento 3, que tem uma velocidade média de 4,82 m/s, como esperado. O primeiro escoamento, de 0,58 m/s, foi o que a água levou mais tempo para percorrer, o que também era esperado.
Com os dados da Tabela 1, plotou-se três gráficos de distância no tubo capilar em função do tempo, um para cada velocidade, e aplicou-se um ajuste linear nos dados. Os três gráficos estão apresentados nas Figuras 1-3, e as Equações das retas, com seus respectivos coeficientes de determinação R², estão expostos na Tabela 2.
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Figura 1. Distância do tubo capilar em função do tempo para a velocidade 1.
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Figura 2. Distância do tubo capilar em função do tempo para a velocidade 2.
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Figura 3. Distância do tubo capilar em função do tempo para a velocidade 3.
Tabela 2: Dados dos ajustes lineares para as curvas de distância em função do tempo.
Velocidade | Coeficiente angular da reta (cm/s) | Coeficiente linear da reta (cm) | Coeficiente de determinação |
1 | -0,019 | 9,798 | 0,997 |
2 | -0,021 | 9,919 | 0,998 |
3 | -0,051 | 9,972 | 0,998 |
Analisando-se os dados da Tabela 2 e os gráficos, percebe-se que os ajustes lineares são aceitáveis, uma vez que apresentaram R² próximo de 1, e os coeficientes lineares se apresentaram próximos de 10, que é a largura para o tempo inicial (zero). Comparando-se as Equações das retas com a Equação (22), tem-se a seguinte relação, descrita na Equação (23), onde b é o coeficiente angular da reta do ajuste.
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