A Teoria das Restrições
Por: damiana daiana • 16/10/2023 • Abstract • 1.242 Palavras (5 Páginas) • 42 Visualizações
Teoria das Restrições e OPT
Objetivos
•A abordagem OPT advoga que o objetivo básico das empresas é “ganhar
dinheiro”.
•Considera também que a manufatura deve contribuir com esse objetivo básico
através da atuação sobre três elementos:
1. Aumentando o ganho que advém de materiais;
2. Reduzindo os estoques; e,
3. Reduzindo as chamadas despesas operacionais
•Basicamente, o OPT considera que há quatro áreas que mereceriam ser
repensadas em relação aos postulados da administração de produção
tradicional:
A. Tipos de recurso;
B. Preparação de máquina;
C. Tamanho de lotes; e,
D. Efeitos das incertezas.
Tipos de recursos
recurso gargalo X e recurso não gargalo y
•Consideremos quatro tipos possíveis de relacionamento entre esses dois recursos – o recurso gargalo e o recurso não-gargalo:
Caso 1: Toda a produção flui do recurso X para o recurso Y.
Caso 2: Toda a produção flui de Y para X.
Caso 3: Os recursos X e Y, ao invés de alimentarem um ao outro, alimentam uma montagem que se utiliza das partes processadas em ambos.
Caso 4: Os recursos X e Y não alimentam um ao outro nem alimentam uma montagem comum, mas demandas de mercado independentes.
Os nove princípios da Teoria das Restrições em operações
Princípio 1: Balanceie o fluxo e não a capacidade.
Princípio 2: A utilização de um recurso não-gargalo não é determinada por sua disponibilidade, mas por alguma outra restrição do sistema (por exemplo, um gargalo) .
Princípio 3: Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos.
Preparação de Máquinas
•O que fazem os recursos gargalos e não-gargalos com o tempo de que dispõem?
tempo disponível, ou o recurso gargalo está sendo usado para efetivamente processar os fluxos (de materiais, informações ou pessoas), ou está sendo preparado (em processo de setup) para processar seus fluxos.
recursos gargalos X
Preparação
Processamento
•Já o recurso não-gargalo, por outro lado, gasta seu tempo disponível fazendo
uma de três possíveis atividades:
•Ou está processando seus fluxos;
•Ou está preparando-se para processar seus fluxos;
•Ou está ocioso.
•Se não houver ociosidade, trata-se de um gargalo e não de um não-gargalo.
Num recurso gargalo, se uma hora do tempo de preparação é economizada, uma hora é automaticamente ganha para ser utilizada em processamento, ou seja, o recurso gargalo ganha uma hora de disponibilidade para processar material.
•Uma hora de preparação economizada num recurso não-gargalo é apenas uma hora a mais de ociosidade para esse recurso, já que o tempo de processamento num recursos não-gargalo é definido não por sua disponibilidade, mas pela capacidade de processamento de algum gargalo do sistema.
Princípio 5: Uma hora ganha num recurso não-gargalo não é nada, é só uma miragem.
•Quando se está programando recursos em operações que envolvem máquinas gargalos, é importante economizar tempo de preparação de máquina (setup), isto é, tanto através da redução do tempo gasto por preparação (via trocas rápidas), como através da redução do número total de trocas (ou, em outras palavras, processando lotes relativamente grandes), permitindo assim que o fluxo aumente.
•Numa operação que envolve recursos não-gargalos, não há benefícios tão
evidentes da redução dos tempos de preparação.
•Haveria até conveniência de se usar parte do tempo ocioso para fazer um maior
número de preparações, pois, dessa forma, os tamanhos de lote seriam menores.
•Embora esses lotes menores não ajudassem a aumentar o ganho, ajudariam a
diminuir o estoque em processo e as despesas operacionais, tornando o fluxo de
produção mais suave, já que lotes menores fluem mais rapidamente pela
unidade produtiva.
Tamanho de Lotes
•O cálculo do lote econômico tradicional tem por hipótese que os custos de preparação de máquina por peça declinam à medida que o tamanho de lote processado aumenta.
Gargalo lote maiores menos setap
Não gargalo lotes pequeno mais setap
•Outro ponto sugerido pelo OPT como importante, diz respeito aos tamanhos
dos lotes de produção.
•O tamanho dos lotes de produção pode ser vistos sob dois pontos de vista:
•Fluxo de materiais; e,
•Recurso
O tamanho do lote é 1, pois os produtos são movidos de um em um, de uma
estação de trabalho para a próxima (PONTO DE VISTA DO FLUXO DE
MATERIAIS).
•O tamanho do lote é “infinito”, pois a linha é dedicada e uma quantidade de
produtos muito grande vai ser produzida antes que a linha seja interrompida
para que se prepare para a produção de um produto diferente (PONTO DE
VISTA DO RECURSO).
De acordo com o OPT, é necessário considerar a questão dos tamanhos de lotes segundo estas duas perspectivas:
•a perspectiva do recurso: relacionada com o que se chama, no OPT, “lote de processamento”.
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