A importância da teoria da probabilidade na vida
Pesquisas Acadêmicas: A importância da teoria da probabilidade na vida. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: narikinhaa • 28/11/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 2.018 Palavras (9 Páginas) • 411 Visualizações
Introdução
Para iniciar, vou considerar algumas hipóteses.
Ao início de um jogo, o juiz tira “cara ou coroa” para definir o time que ficará com a bola ou o lado do campo;
Uma mulher espera o nascimento de uma criança mas não sabe o sexo.
Toda semana, milhares de pessoas arriscam a sorte na loteria.
Problemas como estes são, hoje, o objeto de estudo das probabilidades. Embora as apostas e os jogos sejam paixões antigas da humanidade, somente no século XVII que os estudiosos começaram a pesquisar as questões relacionadas a eles. Os matemáticos franceses Pierre de Fermat (1601 a 1665) e Blaise Pascal (1623 a 1992) foram os primeiros a estudar de maneira organizada o tema. Com esses estudos, desenvolveu-se uma verdadeira teoria dos jogos que seria posteriormente imprescindível ao progresso da Física Quântica e das modernas teorias sobre o Caos.
Como não podemos prever o resultado de algo que irá acontecer, podemos descobrir as possibilidades.
A Teoria da Probabilidade é o ramo que procura medir ou determinar quantitativamente a possibilidade de que um acontecimento ou experiência produza determinado resultado.
Experimento Aleatório
É aquele experimento que quando repetido em iguais condições, podem fornecer resultados diferentes, ou seja, são resultados explicados ao acaso. Quando se fala de tempo e possibilidades de ganho na loteria, a abordagem envolve cálculo de experimento aleatório.
Um experimento apresenta as seguintes características fundamentais:
É possível conhecer previamente o conjunto dos resultados possíveis;
Não é possível prever o resultado;
Podem repetir-se várias vezes nas mesmas condições.
Elementos
Espaço Amostral:
É o conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório. A letra que representa o espaço amostral, é S ou .
Evento:
É qualquer subconjunto do espaço amostral. Diremos que o evento se realizou quando, na realização de um experimento aleatório, o resultado obtido pertencer a esse subconjunto.
Exemplo:
Considere o experimento aleatório de lançar um dado e anotar o resultado.
O espaço amostral deste experimento é:
={1, 2, 3, 4, 5, 6}
Todos os subconjuntos formados a partir desse conjunto são chamados eventos.
Assim, por exemplo, serão eventos diferentes desse espaço amostral os seguintes subconjuntos:
________________________________________
{5, 6},
________________________________________
{1, 3, 5},
________________________________________
{2, 4, 6},
________________________________________
{1, 2, 3, 4},
________________________________________
{6}
________________________________________
Suponhamos que, tendo lançado o dado, o resultado foi 3. Se o evento A for número ímpar, podemos dizer que o evento A ocorreu? Será que o evento B foi maior do que 4?
Como podemos constatar, o número 3 aparece entre os elementos do subconjunto A = {1,3,5}. Por isso, dizemos que o evento A foi ímpar.
Ao contrário, o evento B não foi maior do que 4, pois 3 não se encontra entre os elementos do subconjunto, B = {5,6}.
Tipos de Eventos
Evento Certo: É o próprio espaço amostral.
Exemplo: evento A – ocorrência de um número menor que 8
A = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Evento Impossível: É o subconjunto vazio do espaço amostral.
Exemplo: evento B - ocorrência de um número maior que 10
B =
Evento União: É a reunião de dois eventos.
Exemplos: evento A – ocorrência de um número impar E = {1, 3, 5}
evento B – ocorrência de um número par primo B = {2}
evento A B – ocorrência de um número impar ou de um número par primo A B = {1, 2, 3, 5}
Evento Intersecção: É a intersecção de dois eventos.
Exemplos: evento A – ocorrência de u número par A = {2, 4, 6}
evento B – ocorrência de um número múltiplo de 4 B = {4}
evento A B – ocorrência de um número par e múltiplo de 4
A B = {4}
Eventos mutuamente exclusivos: São aqueles que têm conjuntos disjuntos.
Exemplos: evento D – ocorrência de um número par D = {2, 4, 6}
evento E – ocorrência de um número impar E = {1, 3, 5}
D E =
Eventos complementares: são dois eventos
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