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ANÁLISE DO SISTEMA DE ARMAZENAGEM DE GRÃOS NO ESTADO DO PIAUÍ

Por:   •  11/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.332 Palavras (6 Páginas)  •  211 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

CAMPUS CENTRAL – SEDE ANÁPOLIS

CURSO: ENGENHARIA AGRÍCOLA

HELI NUNES LUZ GUIMARÃES

ANALISE DO SISTEMA DE ARMAZENAGEM DE GRÃOS NO ESTADO DO PIAUÍ

ANÁPOLIS

2020

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

ANALISE DO SISTEMA DE ARMAZENAGEM DE GRÃOS NO ESTADO DO PIAUÍ

HELI NUNES LUZ GUIMARÃES

ANÁPOLIS

2020

INTRODUÇÃO

O Brasil, dentre vários países é um país que se destaca quando se trata de cenário de agricultura, devido ao crescimento de produção de grãos. O Piauí é o terceiro maior produtor de grãos e oleaginosas, e o segundo no ranking de produção no Nordeste. A agricultura está tendo um destaque devido aos investimentos que são direcionados à pesquisa à tecnologia na produção agrícola, com isso, está proporcionando o crescimento comercial no setor de grãos. Mas o armazenamento e o transporte não estão correspondendo com o desempenho da produção, estes fazem parte para a comercialização agrícola, logo, acarretando competitividade do produto.

De acordo com a Conab cerca de dois terços de todos os grãos plantados no Piauí não têm como serem armazenados devidamente. Os grãos não chegam a estragar porque acabam sendo vendidos imediatamente, armazenados a céu aberto ou em locais inapropriados onde acabam perdendo a qualidade.

Hoje o estado possui um problema que é a armazenagem e a logística, fazendo com que os grãos deixem de ter a qualidade que o mercado exige. O brasil está cada dia aumentando a produção de grãos, mas ao mesmo tempo perdendo a qualidade dos mesmos. Com passar do tempo o mercado local e até mesmo o mercado externo será prejudicado (EMBRAPA, 2013).

Sendo assim, este trabalho procurou analisar o sistema de armazenamento de grãos no Estado do Piauí, identificar as regiões que apresentam déficit/superávit de armazenagem e obter valores adequados para o dimensionamento estático das instalações armazenadoras.

MATERIAL E MÉTODOS

O levantamento dos dados foi feito extraindo informações sobre: Capacidade estática do estado do Piauí constante na Companhia nacional de Abastecimento (CONAB); informações sobre produção de grãos no banco do Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento do Piauí (SEPLAN) e a significativa evolução da produção agrícola.

Usou-se uma metodologia de analise tabular de dados, onde verificou-se em quais mesorregiões e municípios houve o déficit/superávit da capacidade de armazenamento.

De acordo com a FAO, a capacidade estática ideal deve ser 20% superior a produção total de grãos. Com base nisso, procurou-se determinar quais mesorregiões e municípios estão cumprindo a orientação e quais ainda são necessários acréscimos na capacidade estática. Em seguida calculou-se este acréscimo, que consiste na subtração da capacidade estática necessária pela capacidade estática existente.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

        De acordo com a Tabela 1, verificam-se os valores de Déficit/Superávit para as mesorregiões do Estado do Piauí no ano de 2019.

TABELA 1. Situação da capacidade de armazenamento de grãos e da produção de grãos de acordo com cada mesorregião Estado do Piauí.

Mesorregião

Capacidade Estática(t)

Produção de grãos(t)

Déficit/Superávit(t)

Centro-Norte Piauiense

40107

9985

30122

Norte Piauiense

32560

28211

4349

Sudeste Piauiense

11496

17085

-5589

Sudoeste Piauiense

11496

3729874

-3718378

TOTAL

95659

3785155

-3689496

        Nota-se que nas mesorregiões estudadas no Estado do Piauí, sendo Centro-norte e Norte houve um Superávit da capacidade estática quando relacionado a produção de grãos, já para o Sudeste e Sudoeste Piauiense o que ocorreu foi um Déficit na capacidade estática. Outro ponto de importante destaque negativo se deu ao observar o quão grande foi o déficit na capacidade estática na mesorregião do Sudoeste Piauiense chegando ao valor de -3718378 toneladas de grãos produzidos sem um local apropriado para o armazenamento.

        Na mesorregião Centro-norte piauiense observou-se também como a capacidade estática é superior a sua produção de grãos, mostrando assim um superávit de 30122 toneladas de grãos que podiam estar sendo armazenados ali, tornando assim uma região com capacidade ociosa.

        Assim, decidiu-se então estudar de maneira mais aprofundada o que ocorre em cada Município para não ocorrerem discrepâncias. Estes dados encontram-se na Tabela 2.

TABELA 2. Situação da capacidade de armazenamento de grãos e da produção de grãos de acordo com cada Município Estado do Piauí.

Município

Produção (t)

Capacidade Estática (t)

Déficit/Superávit(t)

Centro-Norte Piauiense

Altos

2803

11452

8649

Campo Maior

801

360

-441

Teresina

3493

24223

20730

União

2888

4072

1184

Norte Piauiense

Buriti dos Lopes

11727

4267

-7460

Miguel Alves

13616

1615

-12001

Parnaíba

561

15320

14759

Piripiri

2307

11358

9051

Sudeste Piauiense

Fronteiras

3649

1289

-2360

Jaicós

3636

2583

-1053

Marcolândia

1822

114

-1708

Picos

5097

3920

-1177

Santa rosa do Piauí

1654

1700

46

Santo Antônio de Lisboa

1227

1890

663

Sudoeste Piauiense

Alvorada do Gurgueia

27734

5316

-22418

Baixa Grande do Ribeiro

968492

285186

-683306

Barreiras do Piauí

245

15022

14777

Bom Jesus

372682

81936

-290746

Corrente

76903

2157

-74746

Currais

299686

38753

-260933

Floriano

2016

4300

2284

Gilbués

170802

48113

-122689

Guadalupe

2844

1404

-1440

Jerumenha

208

2124

1916

Monte Alegre do Piauí

123119

95879

-27240

Palmeira do Piauí

50341

41977

-8364

Porto Alegre do Piauí

226

6410

6184

Ribeiro Gonçalves

354423

41371

-313052

Santa Filomena

263076

68145

-194931

São Raimundo Nonato

695

2367

1672

Sebastião Leal

118615

51129

-67486

Uruçuí

897767

262517

-635250

...

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