APRESENTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DE LABORATÓRIO

UNIVERSIDADE TIRADENTES[pic 1]

ENGENHARIA DE PETRÓLEO

ODYR VAZ DA COSTA NETO

DOUGLAS EDUARDO FREIRE RIBEIRO

        

RELATÓRIO DA 2ª AULA PRÁTICA DE QUÍMICA I

APRESENTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DE LABORATÓRIO

Aracaju

Outubro, 2010

ODYR VAZ DA COSTA NETO

DOUGLAS EDUARDO FREIRE RIBEIRO

RELATÓRIO DA 2ª AULA PRÁTICA DE QUÍMICA I

APRESENTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DE LABORATÓRIO

Pesquisa bibliográfica apresentada

como requisito parcial de avaliação

da disciplina de Química I, ministradas

pelo Prof. Iolando Meneses no

1° Semestre de 2010.

Aracaju

Outubro, 2010

1. INTRODUÇÃO

Desenvolver corretamente as práticas experimentais, utilizando a precisão dos dados empíricos e o aprendizado teórico do assunto relacionado com a prática são fatores que contribuem para um bom desenvolvimento relacionando-o ao laboratório.

Um laboratório é uma sala equipada de diversos instrumentos de medição onde se realizam experiências, cálculos, análises químicas ou biológicas e medições físicas.

A execução de qualquer experimento na química envolve geralmente a utilização de uma variedade de equipamentos de laboratório muito simples, porém com finalidades específicas.

Nos laboratórios de química, normalmente, há pelo menos uma capela de laboratório onde produtos químicos tóxicos e perigosos podem ser manipulados sem risco. Isto reduz, e geralmente, elimina o risco de inalação dos gases tóxicos produzidos pela reação dos produtos químicos. Há também várias pias para lavar as mãos. Extintores são instalados, para ajudar a apagar o fogo no caso de incêndio. Há igualmente um dispositivo para lavar os olhos e um chuveiro no caso dos produtos químicos vazarem sobre as roupas, a pele ou os olhos. Em anexo ao laboratório, há habitualmente um ou vários locais onde os produtos químicos secos e úmidos são armazenados, onde se prepara todos os reagentes como ácidos, bases, soluções tampão, solução e onde se distribui a vidraria, e os equipamentos de proteção individual.

O emprego de um dado equipamento ou material depende dos objetivos e das condições em que a experiência será executada. “Deve-se lembrar que o formato e tamanho destes, não foram determinados ao acaso e sim cuidadosamente planejados resultando sempre de uma lógica que precisa ser entendida para que eles sejam mais bem aproveitados”. Relacionar os equipamentos de uso mais constante no laboratório com a necessidade de um determinado experimento é de suma importância, tais suas origens são ligadas ao desenvolvimento da química, como podem ser citados os seguintes materiais: Vidrarias:  Bureta, pipeta(graduada e volumétrica), Proveta,balão (volumétrico , de fundo chato ou de Florence), béquer, tubo de ensaio, kitassato, , vidro relógio, funil, funil de separação,  erlenmeyer,  Dessecador, Bastão de vidro, Condensador, etc.

Porcelanas: almofariz e pistilo, Funil de Buchner, cadinho, Cápsula, etc.

Metálicos: Suporte e garra, Pinças, Tela de amianto, Triângulo de ferro com porcelana, Tripé, Bico de gás (Bunsen), Argola, Espátula.

Materiais diversos: Suporte, Pinça de Madeira, Pisseta, Estufa, Balança, Pêra, entre outros.

Os materiais e o entendimento, podem levar ao manuseio de grandes experimentos, quando são elaborados e praticados com cautela.

1. OBJETIVOS

Familiarizar, através do contato do aluno com aparelhos, materiais  e reagentes com a metodologia instrumental desenvolvida pelo responsável pela prática, especificando o desenvolver da prática com seus conhecimentos do estudo da química.

1. EXPERIMENTAL

Inicialmente, foram apresentados diversos equipamentos que serão deparados rotineiramente com os alunos nas aulas práticas. Demonstrando também suas finalidades e fundamentações.

Os reagentes e soluções foram particularmente citados e observados superficialmente.

1. RESULTADOS E DISCUSSÕES

As finalidades e fundamentações podem ser mostrados na tabela1.

      Tabela1: Equipamentos utilizados durante um procedimento experimental.

MATERIAIS :
Material de vidro:
Equipamento	Figura	Principais Utilizações
Bureta	[pic 2]	Utilizado em titulações e outras análises volumétricas para medir líquidos com precisão. Possui uma torneira, a qual é responsável pela abertura para a passagem da solução. Para manusear a bureta, deve-se transferir a solução, em seguida, abrir a torneira para que possa preencher a parte inferior, e em seguida zerá-la. A torneira nela contida, serve para liberar líquidos de forma controlada. Sua escala é apresentada de forma decrescente.
Pipeta graduada	[pic 3]	Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida. Seu manuseio se dá através do auxílio de uma pêra que é responsável pela sucção da solução.
Pipeta volumétrica	[pic 4]	Usada para medir e transferir volume de líquidos, possui, única graduação e obtém-se grande precisão de medida. Não pode ser aquecida. Seu manuseio se dá através do auxílio de uma pêra que é responsável pela sucção da solução. Possui um bulbo na parte central, e seu volume é mostrado como referencia através de um traço.
Tubo de ensaio	[pic 5]	Utilizado principalmente para efetuar reações químicas em pequena escala. Pode ser aquecido. A extremidade aberta deve ser voltada para o lado oposto do praticante, para que não haja nenhum acidente.
Béquer	[pic 6]	Recipiente que possui formato de copo, com ou sem graduação, utilizado para o preparo de soluções, aquecimento de líquidos ou para efetuar titulações. Possui volumes e tamanhos variados.Serve também para transferência, pois, contém um bico em sua parte superior que facilita a transferência.
Erlenmeyer	[pic 7]	Frasco utilizado para aquecer líquidos ou para efetuar titulações, pois possui um formato que facilita o manuseio para a titulação, evitando a perda de conteúdos. É um recipiente que possui tamanhos variados.
Kitassato	[pic 8]	Frasco de paredes espessas, resestentes a altos vácuo, com de saída lateral, é usado em filtrações sob sucção como por exemplo, com o auxílio de uma bomba à vácuo.
Balão de fundo chato ou de Florence	[pic 9]	Frasco destinado a recolher líquido geralmente filtrado. É  muito utilizado na destilação.
Balão volumétrico	[pic 10]	Recipiente de fundo chato, e de gargalo comprido, calibrado, de precisão, destinado a conter um determinado volume de líquido, a uma dada temperatura; utilizado no preparo de soluções de concentrações definidas. A tangente inferior deve coincidir com o traço de referência para que possa ser ajustado o volume com precisão, estando à mesma altura dos olhos do observador.
Cilindro graduado ou proveta	[pic 11]	Frasco com graduações, destinado a medidas aproximadas de volume de líquidos. Não possui grande precisão. O volume desejado deve ser atingido quando a tangente inferior coincidir com o menisco, ao nível dos olhos do observador.
Funil	[pic 12]	Utilizado na transferência de líquidos de um frasco para outro ou para efetuar filtrações simples. Apresenta forma cônica. É adaptado com um papel de filtro, algodão de vidro, algodão simples entre outros.
Vidro de relógio	[pic 13]	Usado geralmente para cobrir béqueres contendo soluções e finalidades diversas, para a pesagens direta de reagentes.
Dessecador	[pic 14]	São geralmente de vidro ou de porcelana, provido de tampa, o qual é vedado ao tampar. Utilizado no armazenamento de substâncias quando se necessita de uma atmosfera com baixo teor de umidade. Também pode ser utilizado para manter as substâncias sob pressão reduzida. Alguns dessecadores possuem saída com torneira para que possa adaptar a uma trompa de vácuo. Possui vaselina nas bordas para que não haja passagem de ar.
Pesa-filtro	[pic 15]	Recipiente destinado à pesagem de sólidos.
Placa de Petri	[pic 16]	Placa de vidro que é utilizada principalmente para a cultura de microorganismos. É um equipamento que suporta aquecimento.
Bastão de vidro	[pic 17]	Usado na agitação e transferência de líquidos evitando perda. Quando envolvido em uma de suas extremidades por um tubo de látex é chamado “policial” e é empregado na remoção quantitativa de precipitados.
Funil de separação	[pic 18]	Equipamento para separar líquidos não miscíveis. É provido de uma torneira, a qual é aberta  após a decantação dos líquidos que se dá através da sua densidade.
Condensador	[pic 19]	Equipamento destinado à condensação de vapores, em destilações ou aquecimento sob refluxo. É refrigerado por água ou ar.
Frascos de Reativos	[pic 20]	Armazenam soluções que são reativos em presença de luz.
Material de Porcelana:
Equipamento	Figura	Principais Utilizações
Funil de Buchner	[pic 21]	Utilizado em filtrações por sucção, devendo ser acoplado por uma rolha a um kitassato.
Cápsula	[pic 22]	Empregada na evaporação de líquidos em soluções, dissoluções a quente, calcinações e aquecimentos.
Cadinho	[pic 23]	Usado para a calcinação de substâncias. Suporta altas temperaturas.
Almofariz e pistilo	[pic 24]	Destinados à pulverização de sólidos. Além de porcelana, podem ser de ágata, vidro ou metal.
Material Metálico:
Equipamento	Figura	Principais Utilizações
Suporte e garra	[pic 25]	Usadas para montar aparelhagens em geral. O suporte é uma haste de ferro utilizado para prender argolas, agarradores, entre outros.
Pinças	[pic 26]	Peças de vários tipos, como Mohr, cuja finalidade é impedir ou reduzir o fluxo de líquidos ou gases através de tubos flexíveis. Existe um outro tipo de pinça usado para segurar objetos aquecidos. É geralmente de ferro ou níquel.
Tela de amianto	[pic 27]	Utilizada para distribuir uniformemente o calor, durante o aquecimento de recipientes de vidro, evitando a quebra, que não suportam o aquecimento, à chama de um bico de gás.
Triângulo de ferro com porcelana	[pic 28]	Constituído de arame, coberto por tubos de porcelana. É usado principalmente como suporte em aquecimento de cadinhos.é colocado sobre a argola ou tripé.
Tripé	[pic 29]	Usado como suporte, principalmente de telas e triângulos.
Bico de gás (Bunsen):	[pic 30]	Fonte de calor destinado ao aquecimento de materiais não inflamáveis. A quantidade de gás e ar pode ser controlada naturalmente.
Argola	[pic 31]	Usada como suporte para funil de vidro ou tela de amianto e frascos que são colocados sobre a tela. É preso no suporte.
Espátula	[pic 32]	Usada para retirar e transferir substâncias sólidas.
Materiais diversos:
Equipamento	Figura	Principais Utilizações
Estante ou galeria	[pic 33]	Para tubos de ensaio.
Pinça de madeira	[pic 34]	Utilizada para segurar e principalmente para expor tubos de ensaio ao aquecimento.
Pêra	[pic 35]	Utilizado para pipetar soluções, através dele a pipeta faz a sucção da substância.
Rolhas de borracha e cortiça	[pic 36]	Utilizado principalmente para o apoio de várias vidrarias. Apresenta-se sob diferentes tamanhos. A perfuração sempre deve começar pela parte de menor diâmetro.
Pisseta	[pic 37]	Frasco geralmente contendo água destilada, álcool ou outro solvente, usado para efetuar a lavagem de recipientes ou materiais com jatos provocados manualmente do líquido nele contido.
Estufa	[pic 38]	Equipamento empregado na dessecação ou secagem de materiais, por aquecimento, em geral até 300ºC. São elétricas e podem controlar a temperatura através de um termômetro.
Balança	[pic 39]	Instrumento para determinação de massa.
Banho-Maria	[pic 40]	É um dispositivo que permite aquecer substâncias de forma indireta (banho-maria), ou seja, que não podem ser expostas a fogo direto.
Escova	[pic 41]	É empregada à lavagem geralmente de vidrarias como: tubos de ensaio, erlenmeyer, provetas, etc.
Forno ou mufla	[pic 42]	Destina-se a calcinação de precipitados. Atinge uma temperatura de 1200° C.
Placa aquecedora	[pic 43]	Utilizada para aquecimento de soluções. Fornece uma temperatura de 100 a 200°C.