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AS ESTRUTURAS NAVAIS I

Por:   •  23/10/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.150 Palavras (9 Páginas)  •  188 Visualizações

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[pic 1]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA

FACULDADE DE ENGENHARIA NAVAL

ESTRUTURAS NAVAIS I

Modelo 3D e arranjo geral do projeto de um ferry boat

BELÉM/PA

2018


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA

FACULDADE DE ENGENHARIA NAVAL

ESTRUTURAS NAVAIS I

ELAYNE BEATRIZ SANTOS DE OLIVEIRA

LÍCIA OLIVEIRA RUIVO

ROBERT WILLIAM QUEIROZ FARIAS

Modelo 3D e arranjo geral do projeto de um ferry boat

Relatório desenvolvido para obtenção de nota parcial na matéria Estruturas Navais I, ministrada pelo professor André Vinícius da Costa Araújo.

BELÉM/PA

2018


RESUMO

A fim de projetar um modelo em 3D de 10 metros de comprimento da seção mestra, o presente relatório visa demonstrar os principais elementos estruturais do segmento em questão. Para isso, utilizou-se o software Rhinoceros como ferramenta essencial na construção do arranjo estrutural.

 A princípio, para melhor entendimento dos elementos estruturais empregados na embarcação, o estudo aborda uma breve definição das partes mais importantes de um navio e dos tipos de estuturas (primária, secundária e terciária), em seguida, dá-se ênfase nas regras especificas que devem ser seguidas para elaboração de uma embarcação do modelo em estudo(ferry-boat).

 Como embasamento de tais regras, considerou-se a Normam 02 e as regras para construção e classificação de embarcações de aço que operam na navegação interior, Bureau Colombo Brasil. Após estas etapas, iniciou-se, assim, a projeção em 3D da embarcação , no software Rhinoceros

Palavras-chave:  Ferry-boat, software Rhinoceros, Seção mestra.:


        

Sumário

1. INTRODUÇÃO        4

2.EMBARCAÇÃO EM  GERAL :        5

2.1 ARRANJO ESTRUTURAL DA EMBARCAÇÃO        6

2.2.1Estrutura primária        6

2.2.2Estrutura secundária:        7

2.2.3 Estrutura terciária:        8

3.1 Primeiro passo:        9

Elucidação teórica        9

3.2 Segundo passo:        9

3.3 Terceiro passo:        9

Resultados        9

4.1Escolhas de Softwares        9

4.2 Principais pontos da Bureau Colombo        10

4.3 Compartimentagem        10

4.3.1 Elementos estruturais do compartimento em análise        10

5. RESULTADOS OBTIDOS        10

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        12

ANEXO A        13

1. INTRODUÇÃO

O projeto de uma embarcação requer várias etapas de desenvolvimento, as quais devem seguir uma linha lógica de construção, que vai desde a idealização até a finalização com a apresentação do modelo final. No presente relatório é apresentada a primeira etapa do processo de projeção de um ferry boat para transporte de carros.

O foco e objetivo do relatório inicial estão na apresentação dos estágios de desenvolvimento do modelo 3D do casco da embarcação, incluindo os conveses e anteparas, juntamente com a criação do arranjo geral da mesma, em 2D. Para a criação das vistas 3D foi necessária a utilização do software Delftship e para o arranjo geral o AutoCad, sendo o primeiro próprio para criações em 3D e o segundo para elaboração de peças de desenho técnico em duas dimensões e também para modelos tridimensionais.

Para o modelo, serão especificadas quais regras da NORMAN 02 foram utilizadas. Tais regras são específicas para embarcações empregadas na navegação interior e são de fundamental importância para, por exemplo, calcular as posições das anteparas.

2.EMBARCAÇÃO EM  GERAL :

Segundo Vessel, embarcação pode ser definida como uma construção feita de concreto, madeira, ferro, dentre outros materiais, que flutua e tem a finalidade de transportar cargas e/ou pessoas. Navios (ship), em geral, classifica uma embarcação de grande porte, já barco (boat), pode-se considerar como uma embarcação de menor porte.

Para melhor demonstrar uma embarcação (figura 1), é válido definir suas partes principais para melhor compreensão, com isso tem-se alguns conceitos:

Casco (hull) – é o corpo lateral do navio, isto é, a parte que dá forma ao mesmo, geralmente simétrico. Pode-se dizer que a forma do casco influencia diretamente a hidrodinâmica do navio, ou seja, as qualidades náuticas como estabilidade, propulsão e resistência mínima.

Proa (bow)- é a parte da frente da embarcação no sentido de marcha normal.

Proa (stem)-é a parte traseira da embarcação.

Bordos (boards)- são as duas divisões do plano diametral da embarcação, denominados em bombordo, BB, e boreste ou estibordo, BE, lado direito da embarcação tomando como referência de observação de popa à proa.

AV e AR, significam respectivamente a Vante (relacionada à proa) e a Ré (relacionada a proa).[pic 2]

Fig.1- Representação de uma embarcação.

        

2.1 ARRANJO ESTRUTURAL DA EMBARCAÇÃO

        A fim de seguir com o propósito inicial, a embarcação deve flutuar, resistir aos esforços sem sofrer falhas ou deformações permanentes, sendo capaz de transportar pessoas e cargas.

        No que diz respeito à estrutura da embarcação, pode-se comparar como uma viga projetada para resistir ao momento fletor longitudinal. Sendo assim, é de crucial importância que o projetista concilie os requisitos de resistência longitudinal de popa a proa e de estanqueidade em uma única viga, objetivando o mínimo peso estrutural.

O peso dos encargos ou itens que a embarcação transporta, causa um esforço longitudinal na viga navio por alguns instantes, apresentando tendência em fletir seja para baixo ou para cima dependendo do arranjo das forças de flutuação.

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