AS FUNDAÇÕES DIRETAS E CAPACIDADE DE CARGA
Por: ibrahimrahman • 26/7/2021 • Monografia • 1.195 Palavras (5 Páginas) • 152 Visualizações
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RELATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE
APLICAÇÃO DO MÉTODO DE WEBSTER PARA O CRUZAMENTO DA AV. AFONSO PENA COM A RUA ALAGOAS
CAIO FRANCO, IBRAHIM ISMAIL, LEONARDO CAXIAS E MARIANNE ARANDA
Campo Grande, MS – Brasil
25 de Maio, 2017
CAIO FRANCO, IBRAHIM ISMAIL, LEONARDO CAXIAS E MARIANNE ARANDA
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APLICAÇÃO DO MÉTODO DE WEBSTER PARA O CRUZAMENTO DA AV. AFONSO PENA COM A RUA ALAGOAS
Relatório apresentado como pré-requisito de Engenharia de transporte II do curso de engenharia civil da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Turma:
Engenharia Civil 2017/1
Professor:
Moacir Muniz
Campo Grande, MS – Brasil
25 de Maio, 2017
Sumário
Sumário 3
1 INTRODUÇÃO 4
1.1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS 4
1.2 OBJETIVO 6
2 DESENVOLVIMENTO 7
2.1 MATERIAL UTILIZADO 7
2.2 PROCEDIMENTOS 7
2.3 RESULTADOS 7
2.4 DISCUSSÃO DE RESULTADOS 8
3 CONCLUSÃO 11
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 12
INTRODUÇÃO
Este presente trabalho tem como tema a aplicação prática dos conceitos estudados acerca de semaforização na disciplina de Engenharia dos Transportes, mais precisamente o método de Webster para determinação dos tempos fixos de sinalização. A partir do advento dos veículos, o tráfego mundial exigiu controle e organização, o que realizado por policiais de trânsito. Assim, com o objetivo de facilitar tal atividade, foram criados os sinais luminosos no século XX, sendo o primeiro semáforo manual de três cores instalado em Nova York, em 1918.
Com a automatização semafórica, métodos de dimensionamento foram desenvolvimentos para adequar os tempos de verde e vermelho de acordo com a densidade das vias, de forma que o controle seja eficaz e coerente com a demanda.
Outrossim, atualmente, realiza-se coletas de dados do tráfego de cruzamentos, sendo possível calcular os tempos de verde, amarelo e vermelho, seja para o dimensionamento, seja para comparação teórica entre a calibração empírica e a atuante.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Os principais métodos para determinação dos tempos no ciclo são: Webster e Cobbe, Pignataro e Miller. Com relação à calibração de semáforos instalados em interseções isoladas, os tempos destes podem ser fixos, semi-atuados ou totalmente atuados. O primeiro foi criado em 1966 e é o mais utilizado no Brasil. Além de conceituações relevantes na área de tráfego (fluxo de saturação e tempo perdido), Webster partiu da hipótese de que as chegadas são independentes e aleatórias, obtendo uma fórmula correspondente ao atraso médio sofrido no cruzamento. Dessa forma, foi possível desenvolver uma expressão para o tempo de ciclo que considera o menor tempo de atraso médio total, que é denominado ciclo ótimo, cujo resultado é a maior razão entre volume e fluxo de saturação:
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Onde:
L: tempo perdido total por ciclo (s);
: relação volume/fluxo de saturação para a aproximação crítica para a fase i;[pic 5]
n: número de fases.
Existe também uma expressão do tempo total de verde efetivo para um cruzamento com duas fases, considerando o tempo perdido em cada fase:[pic 6][pic 7]
[pic 8]
Onde:
tempo de vermelho geral;[pic 9]
tempo perdido. [pic 10]
Assim, também pode-se escrever uma fórmula do tempo de verde efetivo para cada fase:
[pic 11]
Por fim, o tempo de luz verde para cada fase será dado por: [pic 12]
[pic 13]
Onde:
: tempo de amarelo. [pic 14]
Com relação ao tempo de amarelo, houve a necessidade impor um tempo limite e um tempo mínimo para o mesmo (de 3s a 5s), pois ambos os extremos podem ser prejudiciais para o fluxo no trânsito, podendo contribuir para imprudências e acidentes.
[pic 15]
Onde:
1: valor em segundos estipulado pela literatura para o tempo de reação do condutor;
W: largura total transversal da via (m);
L: comprimento do veículo (m);
: velocidade de aproximação (m/s);[pic 16]
6,1: valor estipulado pela literatura para a desaceleração máxima de frenagem (2a) (m/s²).
OBJETIVO
Determinar empiricamente o tempo de ciclo ótimo dos semáforos do cruzamento entre a Avenida Afonso Pena e a rua Alagoas e comparar com os tempos medidos em campo.
DESENVOLVIMENTO
MATERIAL UTILIZADO
- Trena;
- Cronômetro;
- Programa TraficSurv para a contagem;
PROCEDIMENTOS
- Foram escolhidos dois períodos de 2 horas, um representando o período de pico (7h00-9h00) e outro representando o período entre picos (9h00-11h00). As contagens foram realizadas de 15min em 15min, de acordo com o manual DNIT, os valores foram anotados e devidamente organizados no Excel.
- Para análise de comparação, foram medidos os tempos reais de verde, amarelo e vermelho de cada sentido de circulação no cruzamento.
- Para a determinação do tempo de amarelo, mediu-se a largura das vias e dos canteiros com o auxílio da trena.
- Com os valores de demanda obtidos, calculou-se o headway de saturação, o fluxo de saturação e o volume em uma hora. Com esses dados, foi possível aplicar o método de Webster e assim determinar o tempo de ciclo ótimo, assim como os tempos de verde, amarelo e vermelho do cruzamento.
- A partir destes resultados, foi feita uma análise comparativa entre o ciclo calculado e o ciclo real.
RESULTADOS
Será apresentado a seguir as tabelas representando a coleta durante o período de pico e entrepico, como já foi enunciado anteriormente,
Direção de Movimento 1 (Fase 1) | |||||
Período | Carros | Motos | Ônibus | Volume (veic/15min) | Taxa de chegada (veic/h) |
7:00 - 7:15 | 161 | 24 | 7 | 195,6 | 880,8 |
7:15 - 7:30 | 167 | 34 | 8 | 212,7 | |
7:30 - 7:45 | 176 | 20 | 8 | 209,4 | |
7:45 - 8:00 | 219 | 29 | 10 | 263,1 | |
8:00 - 8:15 | 188 | 20 | 8 | 221,4 | 815,4 |
8:15 - 8:30 | 188 | 19 | 6 | 216,6 | |
8:30 - 8:45 | 166 | 20 | 6 | 195,6 | |
8:45 - 9:00 | 161 | 16 | 4 | 181,8 | |
9:00 - 9:15 | 141 | 19 | 4 | 165,6 | 697,8 |
9:15 - 9:30 | 151 | 13 | 4 | 170,1 | |
9:30 - 9:45 | 116 | 17 | 1 | 135 | |
9:45 - 10:00 | 196 | 19 | 8 | 227,1 | |
10:00 - 10:15 | 177 | 18 | 2 | 197,7 | 719,7 |
10:15 - 10:30 | 145 | 20 | 4 | 171 | |
10:30 - 10:45 | 164 | 22 | 4 | 192,9 | |
10:45 - 11:00 | 138 | 17 | 2 | 158,1 |
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