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Ambientes de produção

Por:   •  21/4/2015  •  Resenha  •  1.011 Palavras (5 Páginas)  •  291 Visualizações

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[pic 1]                                  Engenharia de Produção

PCP-Planejamento de Controle de Produção

Ambientes de produção

        

Nomes: Caroline Abballe                                                                      Mauricio Peron

Robson Domingues

Jaguariúna, fevereiro de 2014.

  1. Just in time:

         “Just in time é um sistema que tem por objetivo produzir a quantidade demandada a uma qualidade perfeita, sem excesso e de forma rápida, transportando o produto para o lugar certo no tempo desejado” (Hall, Robert W. 1983). Ou seja, uma produção por demanda onde primeiramente vende-se o produto para depois comprar a matéria prima e só depois fabricá-lo ou montá-lo. Tem como objetivo eliminar ou reduzir estoques/custos, melhor qualidade e maior flexibilidade.

         Tem como sua principal desvantagem a utilização de produtos com demanda pouco previsível e com grandes oscilações. Assim, esta instabilidade de demanda não pode monitorar cem por cento as atividades do fornecedor, não pode colocar mais disponibilidade de vendas (marketing), não pode atender aos pedidos adicionais e urgentes no mesmo ciclo produtivo e nas perdas/falhas de produção não podem ser corrigidas no menor tempo possível com novos itens. Então se o consumidor precisar de algum tipo de produto em longa escala, vai ter que se estender o tempo de entrega (“fila”) ou não terá produto para a venda, gerando assim competições entre vendedores.

Portanto há uma necessidade de uma estabilidade na demanda, para que se consiga um balanceamento adequado dos recursos, possibilitando um fluxo de materiais suave e contínuo.

2. MRP II: Manufacturing Requirement Planning ( Planejamento dos Recursos da Manufatura).

O MRP ou Planejamento das necessidades de materiais é um sistema lógico de cálculo que converte a previsão de demanda em programação das necessidades de seus componentes.  A partir do conhecimento de todos os componentes do produto e dos tempos de fabricação deles, é possível com base na visão do futuro das necessidades, calcular quanto e quando se deve obter o item, de forma que não falte e nem sobre recursos na produção.

O MRP II ou Planejamento dos recursos de manufatura é um extensão do MRP I que permite que as empresas avaliem as implicações de demanda futura nas áreas financeira e de engenharia, assim como as necessidades de materiais. Segundo GAITHER e FRAZIER [2001], o MRP II tem dois objetivos básicos: melhorar o serviço ao cliente através do cumprimento dos prazos de entrega e reduzir os investimentos em estoque, procurando adquirir e disponibilizar os materiais para a produção na quantidade necessária e no momento certo da sua necessidade.

Segundo JOÃO MURTA ALVES [2001] O MRP II é considerado um sistema que reage bem as mudanças, o seu algoritmos e os seus loops de realimentação permitem  que a alteração de um item do programa mestre ou a inclusão de um novos itens seja bem aceita pelo sistema.

Porém o MRP II é um sistema computacional complexo que exige alto custo de implantação, nem sempre imediatamente aplicável as necessidades da empresa exigindo muitas vezes que haja alterações significativas, além disso o MRP II utiliza como dado de entrada os lead times dos produtos e segundo GOLDRATT [1992] salienta que o lead time de produção é consequência da programação e, portanto, não pode ser um dado de entrada no sistema de programação da  produção, como considera o MRP II. A imprecisão dos valores pode causar uma perda de adesão à realidade, e como reação, um desbalanceamento do fluxo produtivo, pela produção em excesso de alguns produtos e pelo atraso na produção de outros produtos.

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