Analise de crescimento de microrganismos

Pontifícia Universidade Católica do Paraná[pic 1]

ESCOLA POLITÉCNICA

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

ANALISE DE CRESCIMENTO DE MICROORGANISMOS

CURITIBA

2013

---

ANALISE DE CRESCIMENTO DE MICROORGANISMOS

Relatório técnico apresentado na disciplina Fundamentos de Biotecnoogia do Curso de Graduação em Engenharia Química da Pontifícia Universidade Católica do Paraná como forma parcial de avaliação referente a 1a Parcial.

Orientador: Prof. Maria Cristina Vasconcellos

Curitiba, Abril de 2013

---

SUMÁRIO

1        Introdução        3

       1.1 LIMPEZA        3

 1.2 DESINFECÇÃO............................................................        3

1.3 ESTERILIZAÇÃO.............................................................................................4

2        Objetivos        7

       2.1        Objetivo Geral        7

3        Procedimento experimental        8

       3.1        MATERIAIS        8

       3.2        metodologia        8

3.2.1 PROCEDIMENTO COM AGAR NUTRIENTE        8

3.2.2 PROCEDIMENTO COM CALDO NUTRIENTE        9

4        RESULTADOS E DISCUSSÃO        10

5        CONCLUSÕES        11

Referências        12

---

1. Introdução

Muitas vezes acaba por se confundir limpeza, desinfecção e esterilização, neste trabalho será melhor identificado cada processo.

A limpeza remove fisicamente as sujeiras, mas não destrói os microrganismos. A desinfecção destrói somente alguns tipos de microrganismos, mas não destrói os esporos (Bolick, 2000). Por ultimo, a esterilização destrói todos os microrganismos.

Esporos são células resistentes ao calor e á dessecação. São formados no interior de uma célula vegetativa, por isso o nome “endosporos”. No interior há um material genético e enzimas. Sendo assim, os esporos têm a possibilidade de germinarem, gerando uma nova célula vegetativa.

1. LIMPEZA

É o ato de remover a sujidade por meio de fricção e uso de água e sabão ou soluções detergentes. Há várias fórmulas de detergentes disponíveis no mercado, variando do neutro a específicos para lavadoras. Ainda nesta classificação, podemos apontar os enzimáticos utilizados para limpeza de artigos por imersão, bastante recomendados, atualmente, por sua eficácia na limpeza,são capazes de remover a matéria orgânica da superfície do material em tempo inferior a 15 minutos (em média, 3 minutos), não danificam os artigos e são atóxicos e biodegradáveis.

Limpar é procedimento que deve sempre preceder a desinfecção e a

esterilização; quanto mais limpo estiver o material, menor a chance de falhas no processo. A matéria orgânica, intimamente aderida ao material, como no caso de crostas de sangue e secreções, atua como escudo de proteção para os microrganismos, impedindo que o agente desinfetante/esterilizante entre em contato com a superfície do artigo, tornando o procedimento ineficaz.

1. desinfecção

“A desinfecção é definida como o processo de destruição de microrganismos na forma vegetativa com exceção dos esporos, presentes em superfícies inertes, mediante a aplicação de agentes químicos e físicos” (Oliveira, 2005). Sua eficácia pode ser afetada por diferentes fatores: limpeza prévia do material, período de exposição ao germicida, concentração da solução germicida, temperatura e o PH do processo de desinfecção.

A desinfecção por agentes físicos pode ser feita por lavadoras termodesinfetadoras, em equipamentos denominados pasteurizadoras ou ainda pela imersão do artigo em água fervente por 30 minutos. Já a desinfecção por agentes químicos é normalmente a mais lembrada, porém apresenta uma maior toxidade ao meio ambiente e ao trabalhador.

Spaulding, baseado no nível de ação germicida, define três categorias para os desinfetantes, essa classificação leva em conta a ordem decrescente de resistência microbiana a determinados agentes químicos:

• Desinfecção de alto nível: é indicada para itens semicríticos, inclui a eliminação de alguns esporos, o bacilo da tuberculose, todas as bactérias vegetativas, os fungos e todos os vírus, os agentes mais utilizados são o glutaraldeído e o ácido peracético.
• Desinfecção de nível médio: tem ação média sobre vírus não lipídicos, elimina a maioria dos fungos e atua sobre as células vegetativas bacterianas, mas não tem ação sobre os esporos bacterianos. Os agentes utilizados são cloro, iodoforos, fenólicos e álcoois.
• Desinfecção de baixo nível: não há ação sobre os esporos ou sobre o bacilo da tuberculose, podendo ter ou não ação sobre vírus não lipídicos e com atividade relativa sobre os fungos, mas capaz de eliminar a maioria das bactérias em forma vegetativa. Os agentes utilizados são compostos quaternários de amônia e solução de hipoclorito de sódio diluído a 0,02%.

“O processo de desinfecção de difere da esterilização por não ser capaz de destruir todas as formas de microrganismos. Na desinfecção, a maioria dos esporos permanece intacta, assim como alguns tipos de microrganismos na fase vegetativa” (Oliveira, 2005).

1. ESTERILIZAÇÃO

A esterilização é basicamente um processo realizado com o intuito de eliminar microorganismos vivos de objetos ou de produtos que entrem em contato com o ser humano.

        Pode ser realizada das seguintes maneiras:

 - Métodos físicos: calor (úmido e seco), radiação (ionizante ou não ionizante), filtração.